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1 de novembro de 2019

Companheiros para a eternidade...

Uma das coisas mais misteriosas da vida humana é a passagem desta para a outra vida. Na verdade, pouco se reflete hoje em dia sobre os Novíssimos (o fim último do homem: morte, juízo, inferno, purgatório e paraíso). Esta meditação que a Santa Igreja sempre incentivou é algo que sempre hesitamos em fazer... mas é a única coisa que podemos ter certeza que nos irá acontecer. E como vai ser esta passagem? Estaremos preparados?
Deus colocou ao nosso lado irmãos e amigos para nos acompanhar neste caminho até a eternidade: as pessoas e os Santos Anjos. O Anjo nos “protege, guarda, governa e ilumina”, não apenas para “atravessarmos a ponte” como vemos nas pinturas infantis, mas para que cheguemos ao Céu! Para ele nós somos como um Dom recebido de presente, como uma semente que ele deve cultivar, para apresentar a Deus os frutos. Só que para isso, ele precisa da nossa colaboração! E o que se torna um empecilho para que o Santo Anjo nos ajude a ir para o Céu? O pecado, obviamente! E ele se manifesta de inúmeras maneiras sutis que ferem a fé, a esperança e a caridade. E é basicamente na vivência destas Virtudes, e no desdobramento delas, que o Santo Anjo quer nos formar.
São Paulo afirmava: Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade... porém, a maior delas é a caridade (I Cor 13,13). Quando falamos de caridade, não significa somente “dar esmolas”. Neste mesmo capítulo, o Apóstolo explica que a caridade é paciente, não é invejosa nem orgulhosa, não busca os próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor, tudo suporta... Essa é uma lista que devemos lutar para pôr em prática, pois se fizermos um honesto exame de consciência, veremos que são estas ‘picuinhas’ do dia-a-dia – e que às vezes não achamos tão grave – o que mais contribui para ferirmos a caridade.
Veja em sua Bíblia o Salmo 132, que diz: Como é bom... os irmãos viverem juntos... é como um óleo... é como o orvalho...” A nós hoje esta linguagem pode parecer estranha, mas para o Salmista, isso tinha um significado muito especial: o óleo da unção não era um óleo comum; representava, além de uma grande alegria, uma honra, uma dignidade. O monte Hermon, por sua grande altitude, tinha o topo coberto de neve, e podia compartilhar com a árida planície que o rodeava, o orvalho e a água da neve derretida... Isso representa a alegria, a honra e a bênção frutuosa que envolve e transborda quando as pessoas vivem em união. “Ali derrama o Senhor uma bênção eterna!”
Existe um provérbio Congo que diz: As pegadas dos que caminham juntos jamais se apagam! Como é bom quando caminhamos juntos e estamos felizes, sem desacordo, conflito ou inveja! Quando um se alegra com o bem e o sucesso do outro! Mas como é triste quando a convivência é ferida por julgamentos, antipatias, competições, inveja, ciúmes, falsidades, por contar vantagem de querer mostrar quem sabe mais... E isso é o tipo de joio que o inimigo quer semear em nossa família, entre os parentes de modo geral, na nossa paróquia, comunidade, no ambiente de trabalho, estudo, e até entre vizinhos!
Em um desentendimento, nenhuma das pessoas ganha... pode até “ganhar” aparentemente no plano humano, mas não no espiritual. Todas as vezes que cedemos a esse tipo de intriga, é o inimigo que vence sobre nós... e o nosso Anjo perde! É uma batalha não só humana - entre nós e o próximo, mas uma batalha espiritual - entre o Anjo bom e o mau! Estaremos sendo marionetes nas mãos do inimigo, e impediremos nosso Anjo de nos ajudar.
Santa Terezinha escreveu que só no último lugar não há inveja, nem aflição de espírito, ou seja, muitas vezes, é preciso deixar a outra pessoa vencer: na opinião, na escolha, na decisão; é preciso ceder o primeiro lugar, para que a humildade vença! Procedendo assim, amontoaremos brasa sobre a cabeça da outra pessoa, nos lembra São Paulo (cf. Rm 12,9-21), ou seja, a atitude orgulhosa de uma pessoa ao ser deparada com a acolhida humilde da outra, faz a primeira se ruborizar de vergonha e reconhecer o próprio erro.
Mas aí surge outra armadilha que nosso Bom Anjo nos quer salvar: muitas vezes somos levados por uma falsa caridade. Se temos dificuldade com certa pessoa, nos vem o pensamento “heroico” de fazer tal coisa para que a pessoa perceba que fomos bons com ela! Sem perceber, somos levados por um orgulho camuflado, cheio de vaidade e vã glória... No fundo do coração era uma competição: queríamos dominar, mostrar que fomos capazes de aturá-lo sem que ele merecesse. Mas não é isso que São Paulo se refere. Ele explica em outro lugar: Ajudai-vos uns aos outros a carregar os vossos fardos”, e logo em seguida diz: cada um deve carregar o seu próprio fardo (cf. Gal 6, 2-5). Parece contraditório! Mas o significado é: devemos sempre fazer da nossa parte na batalha da caridade, mas sem esperar que os outros façam o mesmo em relação a nós! Se todos vivêssemos isso, a convivência seria uma fonte de caridade verdadeira! Também devemos pensar que Deus jamais vai cobrar de outra pessoa o que compete a nós, e vice-versa. Assim, não temos porque reparar a vida dos outros; cada um terá que prestar contas a Deus de acordo com o que recebeu!
Jesus e os Apóstolos nos ensinaram que devemos suportar uns aos outros(cf. Col 3,13). A palavra suportar não deve ser entendida como algo difícil, que temos de tolerar e sofrer, mas como “ser suporte”, um apoio e guindaste para levantar o outro. E quando diz que se um irmão pecar contra nós e não quiser se arrepender, devemos “tratá-lo como se fosse um pagão” (cf. Mt 18,15-17), não significa que devemos desprezá-lo ou atacá-lo; não é esse o significado. Como Jesus nos ensinou que devemos tratar os inimigos? Tratar como um pagão é perdoar 70 vezes 7, é começar do zero! É conquistá-lo através da humildade e do amor!
O humilde tira proveito de tudo, e só na humildade se alcança a sabedoria, maior do que qualquer ciência do mundo. Muitas vezes achamos que não temos nada a aprender com outra pessoa, só porque ela é mais jovem ou mais inculta do que nós. Mas ninguém é tão ignorante que não possa ensinar, nem tão sábio que não possa aprender”. Às vezes pensamos: já sei o que esta pessoa está ensinando, porque tenho que ouvir isso e obedecer? Simples! Talvez não precisamos aprender o que nos estão ensinando, mas precisamos aprender a humildade. E a humildade nada mais é do que tomar consciência de que somos pó e ao pó retornaremos.
Contemplemos Jesus na Hóstia Pequenina. Por acaso achamos que é pouca coisa Deus ter Se encarnado como ser humano, depois ter Se tornado um pão, ficando sujeito a tantos abusos e sacrilégios?! O Onipotente e Todo-Poderoso Se humilha e Se sujeita a aparecer como o que não é... E nós, porque queremos parecer o que não somos, e porque nos afligimos quando nos humilham? O tamanho da pena que sentimos ao ser humilhados, representa o tamanho do orgulho que ainda existe em nós. No livro “Imitação de Cristo” diz que se nos afligem por algo que não temos culpa, devemos lembrar dos outros motivos pelos quais mereceríamos sofrer.
Quando Jesus fala a Nicodemos: quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus (Jo 3,3), sabemos que Ele não fala de um nascimento físico, mas espiritual. Mas reflitamos: quem nasce é grande ou pequeno? Ninguém nasce adulto! Assim, para ter esse novo nascimento no Espírito Santo e ganhar o Reino dos Céus, é preciso ser pequeno, ser simples como uma criança, na humildade, pureza, docilidade (cf. Lc 18,17). O Padre Léo dizia: O Céu é para quem sonha grande, pensa grande, e tem a coragem de viver pequeno. Quando estiver difícil de viver a caridade com alguém, recorramos ao auxílio dos Santos Anjos, e com um movimento espiritual, abracemos o Anjo da pessoa que ainda não conseguimos amar, e deixemos que a semente de trigo da humildade cresça e “frutifique em cem por um”, para que nosso Anjo possa, feliz, apresentar-nos a Deus na vida eterna.
Voltemos à meditação inicial: como será nossa passagem para a vida eterna? Lembremos que as frases bonitas da Bíblia e dos santos, antes de terem sido ditas, foram vividas... E nós? Qual será a “frase bonita” que nossa vida irá refletir para os outros? No entardecer da vida, seremos julgados sobre o amor(São João da Cruz).Se compreenderdes estas coisas, sereis felizes, sob a condição de as praticardes (Jo 13,17).

2 de outubro de 2019

Promessa ao Santo Anjo

Os Anjos não existem em vão; eles tem uma missão a cumprir; eles participam na aventura eterna dos homens. E como a eternidade que pesa sobre cada alma é de importância incalculável, Deus envia Seus Anjos para guardar os homens; um por um. Cada um de nós tem o seu Anjo, totalmente reservado para si, desde o nascimento até o túmulo, todos os instantes da vida. O Anjo recebe uma missão insubstituível em torno da alma a si confiada. Assim, podemos dizer que o Anjo da Guarda tem uma vocação... como cada homem tem a sua vocação no plano de Deus.

O Anjo tem perfeita consciência de sua missão e responsabilidade por nós; está sempre ao nosso lado para proteger-nos, inspirar-nos, levar-nos pelo caminho certo da vida. Assim, podemos conversar com ele, e o convidar para caminhar conosco em todos os momentos, escutando-o e obedecendo-o.

Pelo Batismo, tornamo-nos filhos de Deus, herdeiros do Céu e co-herdeiros de Cristo. Participamos da vida divina. Somos irmãos de Cristo, frutos da Redenção, por meio do Seu Sangue. É uma dignidade que ultrapassa tudo... Para os Anjos é até uma honra caminhar ao nosso lado, desde que estejamos em graça santificante. Ele compreende melhor do que nós a nossa dignidade.

Infelizmente, muitos remetem a devoção aos Santos Anjos somente para as crianças, como se os adultos não precisassem muito mais do seu Guardião do que elas, devido à responsabilidade de sua consciência!

Quantas vezes não temos alguma ideia súbita e boa?! Alguns chamam isto de inspiração, outros de voz da consciência... Com certeza, o nome mais correto seja: “a voz do Santo Anjo”.

Se mesmo quando o homem nem crê ou sabe da presença do Anjo ao seu lado, já é beneficiados por tanto auxílio, imagina se fizermos uma “aliança”, uma “promessa” consciente e íntima com ele! Quanta força! Quantas inspirações surpreendentes!

E existe grande diferença entre uma simples devoção e um Compromisso vital e consciente com o Companheiro celeste. Na “Obra dos Santos Anjos”, movimento aprovado pela Santa Igreja, temos a maravilhosa oportunidade de nos unirmos mais intimamente aos Santos Anjos; e a “Promessa ao Anjo da Guarda” é um primeiro passo. É como se déssemos uma “licença oficial” ao nosso Santo Anjo para agir com mais liberdade sobre nós!

Todos os homens têm o seu Anjo, mas este deve respeitar a liberdade, o dom supremo que Deus nos deu. Mas imaginemos que agora damos essa permissão, dele atuar mais intensamente! Quanta graças e benefícios receberemos do nosso amável Irmão “mais velho”, atuante ao nosso lado! Necessariamente deverá acontecer algo melhor em nossa vida! É claro que ainda encontraremos a mesma casa, família, e trabalho, os mesmos amigos, as mesmas dificuldades e lutas... As coisas não mudam. Mudará o nosso olhar, pois estaremos mais abertos ao nosso Santo Anjo, que nos influenciará e iluminará mais intensamente, pois os Anjos querem participar da nossa vida; e principalmente de nossa vida Sacramental.

Na Comunhão Eucarística, querem conosco unir-se a Cristo. Convidemo-lo então, para este momento sublime, e depois, rezemos com ele a oração do ‘Sanctus’ em adoração a Jesus presente em nós. O ideal dos Anjos é participar aqui na terra, de nossa vida, até o culminar da vida sobrenatural, eterna.

Mas como poderá alguém alegrar-se com o seu Anjo no Céu, se na terra nem tomou conhecimento dele? Podem faltar-nos amizades terrenas, mas a amizade do Santo Anjo transborda. Por isso, entrar neste mundo novo dos Anjos, feito para os homens a caminho do Céu, é uma Graça, um chamado especial de Deus. Deixemo-nos atrair, influenciar e conduzir pelo nosso Santo Anjo da Guarda.

(Adaptado do livro: “Alguém está ao meu lado”, de Pe. Afonso da Santa Cruz. Curitiba).

Promessa ao Santo Anjo da Guarda

† Santo! Santo! Santo! Senhor Deus do Universo! O Céu e a terra proclamam a Vossa Glória! Hosana nas alturas! Bendito o que vem em Nome do Senhor! Hosana nas alturas!

Ajoelhado (a) perante a Vossa majestade, eu Vos agradeço, ó Deus, por terdes colocado ao meu lado um Companheiro celeste, que me conduz segundo a Vossa vontade, me guia para a Vossa honra e me manifesta o Vosso amor.

Prometo aqui, na Vossa presença, amar este meu Com-panheiro como um Irmão e obedecer-lhe, quando ele me falar na voz da consciência. Ele me há de conduzir com segurança ao Céu. Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador, tomai a minha mão, colocai-a na mão do meu Anjo e traçai sobre elas o sinal da redenção, como Vossa bênção para a minha salvação. † Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

28 de setembro de 2019

Resumo da Doutrina Católica sobre os Anjos

1. Os Anjos são puros espíritos que Deus criou para O adorarem, e executarem Suas ordens.


2. Deus os criou em estado de graça e de santidade, mas nem todos perseveraram nesse estado, uma parte deles revoltou-se contra Deus perdendo a graça pelo seu orgulho.


3. Deus recompensou a fidelidade dos Anjos bons confirmando-os em graça e dando-lhes a posse da felicidade no Céu.

4. A função dos Anjos bons são louvar a Deus e executar as Suas ordens.

5. Os Anjos bons, em especial os Anjos da Guarda velam por nós e protegem-nos.

6. Devemos respeitar a presença do nosso Anjo da Guarda, e invocá-lo nas tentações e perigos.

7. Deus castigou os anjos rebeldes expulsando-os do Céu e condenando-os ao suplício do inferno.

8. Os anjos maus procuram arrastar-nos ao mal, porque são inimigos de Deus e inimigos da felicidade eterna que nos é prometida.

9. É reprovado o uso de dar aos Anjos nomes particulares, exceto Miguel, Gabriel e Rafael, que estão contidos na Escritura. (Diretório sobre a piedade popular e liturgia, 217).

21 de abril de 2019

Ressuscitou Verdadeiramente! Aleluia! Aleluia!


Sequência da Páscoa

Cantai, cristãos, afinal
Salve ó vítima pascal!
Cordeiro inocente, o Cristo
Abriu-nos do Pai o aprisco

Por toda ovelha imolado
Do mundo lava o pecado
Duelam forte e mais forte
É a vida que vence a morte

O Rei da vida, cativo
Foi morto, mas reina vivo!
Responde, pois, ó Maria
No teu caminho o que havia?

Vi Cristo ressuscitado
O túmulo abandonado
Os Anjos da cor do Sol
Dobrado ao chão o lençol

O Cristo que leva aos céus
Caminha à frente dos seus!
Ressuscitou, de verdade!
Ó Cristo Rei, piedade!




Sequentia Paschalis

Victimae Paschali laudes
Immolent christiani.

Agnus redemit oves:
Christus innocens Patri
Reconciliavit peccatores.

Mors et vita duello
Conflixere mirando:

Dux vitae mortuus,
Regnat vivus.

Dic nobis Maria,
Quid vidisti in via?

Sepulcrum Christi viventis,
Et gloriam vidi resurgentis:

Angelicos testes,
Sudarium, et vestes.

Surrexit Christus spes mea:
Praecedet suos in Galilaeam.

Scimus Christum surrexisse
A mortuis vere:
Tu nobis, victor Rex, miserere.

Amen. Alleluia.



25 de dezembro de 2018

O nascimento milagroso do Menino JESUS

No Blog "Místicos da Igreja" tem um artigo muito interessante sobre o nascimento milagroso do Menino JESUS. Nele cita o relato de Irmã Chiara Scarabelli, que viu em êxtases como ocorreu o nascimento de JESUS. E relatos de exorcistas que narram fatos parecidos.

Tem ainda nos Comentários dos leitores, outros relatos com a mesma narrativa de: Beata Anna Catherina Emmerich, Venerável Maria de Ágreda, Maria Valtorta, Luisa Picarretta.

Interessante que, mesmo antes de saber dessas revelações místicas, sempre imaginei o nascimento do Menino JESUS ​​assim, milagroso"

A mim, pobre pecadora miserável, embora não tenha tido nenhuma revelação extraordinária, sempre ao meditar o 3ª Mistério Gozoso do Santo Rosário, fazia-o desta maneira; e agora percebo que é bem parecido com o que estas místicas viram.

«São José e a Santíssima Virgem Maria, depois de terem batido em muitas portas na cidade de Belém, e de não conseguirem hospedagem em nenhum lugar, foram em direção ao campo, buscar refúgio seguro ao menos em alguma gruta.

Afastando-se da cidade, encontraram alguns pastores que, apontaram para eles alguma gruta ou caverna, subindo uma pequena colina, que eles poderiam passar a noite seguros.

Quando chegaram lá, São José, que já carregava uma tocha com fogo, viu que o lugar estava muito sujo e indigno de receber a Santíssima Virgem com o Menino que ia nascer, e tratou de fazer uma fogueira e limpar o local.

Amarrou algumas palhas no seu cajado, fazendo-o de vassoura, e limpou um pouco o lugar. Antes disso, com o seu manto, forrou algum lugar alto para que a Santíssima Virgem Maria aguardasse sentada.

Quando terminou de limpar tudo, São José pensou em sair e pegar água, em um riacho que ficava próximo uns 40 a 50 metros.

Ele ajeitou novamente o lugar para Maria repousar, perguntando se ela estava se sentido bem, e dizendo que ia sair rápido para buscar água. A Santíssima Virgem, cansada da viagem, mas tranquila, serena e em paz, deu apenas um sorriso e consentiu com a cabeça. Ela já estava colocando-se neste momento em oração de Ação de Graças, por José ter conseguido para eles aquele lugar escondido.

A Santíssima Virgem confiava em DEUS e sabia que tudo sairia conforme a Vontade d'Ele, embora ainda não soubesse como seria o parto. Apesar de que ela pressentia em seu coração que já estava próximo o momento, não sentia nenhuma dor, e aguardava confiando em DEUS.

São José, apesar de crer na concepção virginal de Maria, pensava que o parto seria como de qualquer outra mulher, por isso preocupou-se em buscar água.

Antes de sair, ele ainda deu uma olhada ao redor, e mexeu mais uma vez na fogueira, colocando mais alguns galhos e madeiras que encontrou no fundo da Gruta, para aumentar o fogo, visto que a noite era bem fria. Olhou mais uma vez para a Santíssima Virgem e disse: "Vou buscar água Maria, mas volto logo." Ela sorriu mais uma vez e consentiu com a cabeça.

São José desceu a ladeira apressadamente, quase correndo, levando dois odres grandes, feitos de pele de animal.

Mas enquanto ele estava apanhando a água no Riacho, a Santíssima Virgem entrou em êxtase, e a gruta ficou toda iluminada, porque a Glória de DEUS pairou sobre a gruta, deixando-a parecida com o Monte Sinai, quando DEUS falava com Moisés.

Quando São José viu o clarão partindo da Gruta, assustou-se pensando que o fogo da fogueira tinha se espalhado, por causa de alguma palha no chão, e voltou correndo. Ele só tinha enchido um odre de água.

Mas qual foi a surpresa e admiração dele ao deparar-se com aquela cena maravilhosa e divina: A Santíssima Virgem ajoelhada, em êxtase, envolvida por uma luz tão intensa, que fazia ela mesma parecer ser de luz. A Virgem parecia ser a Sarça ardente, na qual DEUS apareceu para Moisés.

José caindo de joelhos, prostrou-se com o rosto por terra, não ousando levantar mais os olhos, e ficou nesta posição até que Maria o chamasse.

Enquanto isso, a Santíssima Virgem permanecia em êxtase de amor e adoração, ela parecia toda transformada em luz, mais brilhante mil vezes que o Sol, mas com um brilho que não fere os olhos.

Assim que completado o tempo segundo o desígnio de DEUS, e dando meia-noite, o Menino JESUS atravessou do seu ventre para suas mãos. E Maria contemplou-o extasiada com sorrisos e lágrimas, depois beijou-O e apertou-O contra o seu peito.

E assim como foi milagrosa a concepção virginal de JESUS no seio da Santíssima Virgem, assim também foi o Seu nascimento; da mesma forma que na Ressurreição. A Santíssima Virgem manteve-se Virgem e não sentiu nenhuma dor. Só aos pés da Cruz ela teve a dor do parto, não físico, mas parto-espiritual, quando ocorreu a profecia de Simeão: "Eis que a espada da dor atravessará a tua alma", e ela gerou a nós, filhos pecadores, representados pela pessoa de São João Evangelista: "Mulher, eis aí o teu filho." 

Então, a luz que envolvia a Santíssima Virgem, como uma bola de fogo, foi extinguindo-se lentamente, permanecendo apenas no Menino, mas de uma maneira bem mais suave. A Santíssima Virgem então, amamentou o Menino. Logo, ela percebeu que José permanecia prostrado na entrada da Gruta, sem ousar levantar a cabeça. Então, ela o chamou: "Venha, José, não temas! O nosso pequeno Menino nasceu. Venha!"

Então, José, levantando a cabeça, com o rosto banhado em lágrimas, olhou admirado, meio sem jeito ainda, foi levantando de vagar, e aproximou e aceitou o Menino das mãos da Santíssima Virgem, que o entregava. Então, São José, acolheu o Divino Infante em seus braços, em pranto de alegria.

2 de agosto de 2018

Nossa Senhora Rainha dos Anjos, a Porciúncula e o Perdão de Assis




Dia 02 de agosto é comemorado em toda Igreja a Festa de Nossa Senhora Rainha dos Anjos e o Perdão de Assis.

Esta piedosíssima tradição - como tantas outras - tem sua origem com São Francisco de Assis.

Conta a Legenda Franciscana que em uma noite do Ano do Senhor de 1216, São Francisco, mergulhado em oração e contemplação, na Igreja da Porciúncula, entrou em êxtase. A pequenina Igreja foi invadida por uma grande luz, e o Santo viu sobre o altar Cristo, e à direita, Sua Mãe Santíssima, cercada por uma multidão de Santos Anjos. Francisco prostrou-se com o rosto no chão e adorou o Senhor.

Então, eles lhe perguntaram o que ele queria para a salvação das almas. Francisco respondeu: "Santíssimo Pai, embora eu seja um mísero pecador, Vos peço para todos que, arrependidos e confessados, que vierem visitar esta Igreja, seja concedido o perdão total e generoso, com a remissão completa de todas as culpas."

O Senhor respondeu: "Aquilo que tu pedes, ó Francisco, é muito grande, mas de maiores coisas você é digno, e maiores você terá. Acolho esta tua oração, mas na condição que tu pergunte ao Meu Vigário na terra, da minha parte, esta indulgência."

Francisco apresentou-se assim ao Papa Honório III, que naqueles dias estava em Perúgia e com humildade lhe contou a visão que teve. O Santo Padre ouviu-o atentamente, e depois de algumas dificuldades, deu a aprovação, perguntando-lhe: "Por quantos anos você quer esta indulgência?" Ao que Francisco respondeu: "Santo Padre, não peço anos, mas almas!"

E feliz dirigiu-se para a porta, mas o Pontífice o chamou: "Mas como! Você não quer documentos?!" E Francisco respondeu: "Santo Padre, me basta a vossa palavra. Se esta indulgência é de Deus, Ele pensará como manifestar a Sua Obra. Não preciso de nenhum documento. Esta carta deve ser a Virgem Maria, Cristo seu notário e os Santos Anjos as testemunhas."

E assim, as mesmas graças de Indulgência - sob as condições necessárias para obtê-la - que todas as pessoas que peregrinavam até Roma conseguiam, também foi concedida a todos os que fossem à Porciúncula.

Depois, esta Indulgência do Perdão de Assis, passou a ser para todas as Igrejas Franciscanas do mundo. E mais tarde, o Santo Padre Papa Paulo VI, estendeu este Dom para toda Igreja. Assim, toda pessoa que visitasse - desde o meio-dia de 01 de agosto até a meia-noite de 02 de agosto - uma Capela, Igreja, Santuário, pode alcançar o Dom da Indulgência Plenária; mas sob as mesmas condições habituais. Veja mais abaixo.

Assim, o que tornou conhecido em todo o mundo a Porciúncula, foi este singular previlégio, que atende pelo nome de Perdão de Assis, realizado na Festa de Nossa Senhora Rainha dos Anjos.

Esta pequenina Igreja da Porciúncula - que hoje se encontra dentro da Basílica de Nossa Senhora Rainha dos Anjos, em Assis - foi o berço da Família Franciscana. Lá São Francisco recebeu muitas graças.  Lá morou com seus primeiros frades. Lá cortou os cabelos de Santa Clara e a consagrou como Esposa de Cristo. E foi neste solo sagrado que os Santos Anjos vieram buscar sua alma para levá-la ao Céu.


Diz na Legenda Maior 2,8: "O santo homem amou este lugar mais do que os outros lugares do mundo; pois aqui ele começou humildemente, aqui ele progrediu virtuosamente, aqui ele terminou de maneira feliz, e na morte recomendou este lugar aos irmãos como o mais caro à Virgem".



O pai Seráfico dizia a seus frades: "Cuidai, filhos, para nunca deixardes este lugar. Se fordes expulsos por uma parte, entrai de novo por outra; pois este lugar é verdadeiramente santo e habitação de Deus. Aqui, quando éramos poucos, o Altíssimo nos aumentou; aqui, com a luz de Sua Sabedoria, ele iluminou os corações de seus pobres; aqui, com o fogo do seu amor, inflamou as nossas vontades. Quem rezar aqui com o coração devoto obterá o que pedir, e aquele que o ofender será mais gravemente punido. Por esta razão, filhos, tende em toda honra este lugar da habitação de Deus." (I Celano, 106)

"Francisco, o servo de Deus, pequeno de estatura, humilde de espírito, menor por profissão, enquanto vivia no mundo, escolheu do mundo para si e para os seus uma 'pequena porção' (...). Desde os tempos antigos se chamava Porciúncula o lugar que devia caber por sorte àqueles que absolutamente nada desejavam ter no mundo." (II Celano, 18)

Não se sabe com certeza a origem desta Capela, que foi doada pelos Beneditinos à São Francisco, mas segundo a tradição, foi construída por um grupo de peregrinos que voltavam da Terra Santa, e que nela era venerada uma relíquia do túmulo de Nossa Senhora.

Conta-se que quando os fiéis se reunião lá para rezar, era possível a alguns, ouvirem os Coros dos Anjos, e foi daí que se originou a denominação Nossa Senhora Rainha dos Anjos, que anos mais tarde deu nome à Basílica que cobre a pequena Capelinha da Porciúncula.

Já a data de 02 de agosto, foi determinada para celebrar Nossa Senhora dos Anjos, porque foi neste dia que São Francisco recebeu a indulgência do Perdão, que anos mais tarde veio a ser celebrado por toda a Santa Igreja por um decreto do Papa Pio XII.

CONDIÇÕES PARA RECEBER A INDULGÊNCIA PLENÁRIA DE PERDONO D'ASSISI
(para si ou para os falecidos)

Tal indulgência é lucrável, para si ou para as almas do Purgatório, para todos os fiéis que, a partir do meio-dia de 1º de agosto até meia-noite de 02 de agosto, visitar uma Igreja Franciscana, qualquer outra Basílica Menor, Catedral ou Igreja Paroquial.

As condições para adquirir o Perdão de Assis são aquelas prescritas para todas as Indulgências Plenárias, a saber:

1. Confissão Sacramental para estar na Graça de Deus (nos oito dias anteriores ou posteriores) e rejeição a qualquer pecado;
2. Participação na Santa Missa com Comunhão Eucarística;
3. Visita à igreja da Porciúncula (ou conforme explicado acima) e recitar algumas orações. Em particular:
4. Rezar nas intenções do Santo Padre, o Papa (Credo, o Pai Nosso, Ave Maria e Glória), para reafirmar a sua pertença à Igreja, cujo fundamento e centro visível de unidade é o Romano Pontífice.

Oração a Nossa Senhora Rainha dos Anjos


Augusta Rainha dos Céus e Senhora dos Anjos, vós que recebestes de Deus o poder e a missão de 'esmagar' a cabeça de satanás, humildemente vos rogamos, que envieis as Legiões Celestes, para que às vossas ordens, persigam os demônios, combatendo-os por toda parte, reprimam sua audácia, precipitando-os no abismo. Quem como Deus?! Ó Bondosa e Carinhosa Mãe, vós sereis sempre o nosso amor e a nossa esperança! Ó Divina Mãe, enviai os Santos Anjos em nossa defesa, afastando para longe de nós o cruel inimigo. São Miguel e todos os Santos Anjos, combatei e rogai por nós! Amen.

10 de janeiro de 2018

2 de janeiro de 2018

Santa Terezinha e os Santos Anjos

Hoje, dia 02 de janeiro, dia do nascimento de
Santa Terezinha do Menino Jesus, vamos colocar aqui os:

Deveres de uma Confraria dos Santos Anjos
a qual pertenceu Santa Terezinha


  • De manhã e de noite pedir a proteção do Santo Anjo da Guarda. Pedir ajuda do Santo Anjo em todas as dificuldades e ocupações.
  • Consagrar principalmente as Terças-feiras e o mês de Outubro ao Santo Anjo.
  • De maneira especial celebrar a Festa do Santo Anjo da Guarda (02 de outubro) e dos Arcanjos Miguel (08 de maio), São Gabriel (24 de março), e São Rafael (24 de outubro). Ou 29 de setembro, para os três Arcanjos.
  • Interiormente cumprimentar o Santo Anjo de cada pessoa que visitares, ou que te visitar, ou o Santo Anjo de cada Cidade para onde fores fazer viagem.
  • Honrar principalmente os Santos Anjos que ninguém lembra, daqueles que não creem em Deus e dos católicos sem gratidão.
  • Ter uma imagem do Santo Anjo, beijar a imagem com respeito, e colocá-la em um lugar de honra no quarto.
  • Pedir a ele ajuda para reconhecer a verdadeira vocação.
  • Pedir ajuda principalmente na tentação.
  • Seguir fielmente as inspirações que ele enviar nas atividades, na luta contra as fraquezas e na prática das virtudes.
  • Agradecer ao Santo Anjo ao receber uma ajuda inesperada, no perigo, ao vencer uma tentação.
  • Sempre e em todo lugar ser modesto, também quando estiver sozinho, como delicadeza pela presença do Santo Anjo da Guarda.
  • Para honrar o Santo Anjo, fazer uma boa obra, uma doação, uma obra de misericórdia pelos mortos, oferecer uma Santa Comunhão, enviar o Santo Anjo onde há necessidade.
  • Antes da Adoração olhar para ele um momentinho, rezar e pedir que ele ofereça a Deus a nossa adoração e devoção.
  • Rezar o Terço do Anjo da Guarda: ... bom Anjo da Guarda, ficai perto de mim e daqueles a quem estou unido, na hora da nossa morte.
  • Recitar a "Coroa dos Anjos".
  • Espalhar a devoção aos Santos Anjos com todas as forças.
  • Imitar os Santos Anjos, tê-los como modelos, esforçar-se para vencer as dificuldades, procurando viver na Terra uma vida pura e angelical. Exercitar as virtudes para no Céu participar da sua glória.
Sugerimos este ótimo artigo sobre a
Devoção de Santa Terezinha pelos Santos Anjos:

12 de setembro de 2017

E o nome da Virgem era Maria!

A Oração da Ave-Maria

A primeira parte desta oração se encontra no Evangelho de Lucas (Lc 1, 28b.42b). É o próprio Anjo Gabriel que saúda Maria como agraciada por Deus. Nas palavras da tradução da “Bíblia de Jerusalém”, temos: Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!... Bendita és tu entre as mulheres e Bendito é o fruto do teu ventre!”

Deus concedeu uma Graça única à Maria: ser Mãe de Deus, o Verbo Encarnado, o Messias, o Salvador da humanidade! Graça que nem os Anjos obtiveram, portanto Maria está acima dos Anjos e de todas as outras criaturas, pela Graça que Deus lhe concedeu. Portanto Maria é cheia da Graça de Deus.

O Senhor está contigo!” Sim! O Senhor está sempre com ela. Esta frase não tem um sentido qualquer, mas demonstra que Maria permanecia em contínua união com Deus. Ela estava sempre em uma conversa íntima com Deus. Tudo na sua vida foi uma oração. “Maria meditava tudo em seu coração.” (Mt 2,19)

Ela é abençoada entre todas as mulheres, pois foi concedido a ela um dom único: ser Mãe e Virgem ao mesmo tempo! Pois Maria permaneceu Virgem depois do parto, sendo Virgem antes e também durante o parto. E isto é um Mistério das Maravilhas de Deus!

O termo Imaculada Conceição, vem do fato de que Maria foi concebida no ventre de sua mãe, isenta de pecado. Deus a preservou do pecado original. Uma Graça por antecedência - digamos, em favor do futuro Filho que teria, pois seria a Mãe do Filho de Deus. O fruto do seu ventre seria Bendito e Puro, não poderia ter uma mãe manchada pelo pecado - (pecado; palavra que pode significar ausência de Deus).

"Bendita sois vós entre as mulheres e Bendito é o Fruto do teu ventre" porque "Toda árvore boa dá bons frutos; toda árvore má dá maus frutos. Uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem uma árvore má, bons frutos... Pelos seus frutos os conhecereis." (Lc 1,42; Mt 7,17-20)

Como não poderia ser Bendita, uma Mãe, cujo Fruto do ventre é Bendito! Cujo Fruto do ventre é o próprio DEUS!?

A segunda parte da oração foi acrescentada posteriormente, pelos próprios cristãos.

Nesta segunda parte da oração, chamamos Maria de Santa, e isso é corretíssimo, pois se até os judeus e pagãos convertidos ao cristianismo eram chamados de santos por São Paulo (Veja em: IICor 1,1 / Ef 1,1 / Fl 1,1) quanto mais a Virgem Maria tem direito a este título, pois é Mãe de DEUS.

“Santa Maria, Mãe de Deus!” – algumas pessoas não concordam com essa afirmação, dizendo que assim coloca-se Maria acima de Deus, o que não é verdade! – Dizer que Maria é Mãe de Deus, refere-se é claro a Pessoa do Filho. Ela é Mãe de Deus, Verbo, feito carne! Mas Jesus é 100% Deus e 100% Homem. A Divindade de Jesus não se separa da Sua Humanidade! Portanto este é um Mistério da Misericórdia de Deus por nós seres humanos, que concedeu a honra de que um de nós alcançasse por Sua Graça e para nosso bem, tal dignidade!

Donde me vem a honra de que a Mãe do meu Senhor me visite?” Isabel afirma: Mãe do meu SENHOR! Ora, nesta época ainda não existia o Cristianismo como religião, e Isabel era de religião judaica, assim ela se referia a Deus, pois os judeus não reconheciam (e nem reconhecem atualmente) o Mistério da Santíssima Trindade, portanto era a mesma coisa se Isabel tivesse dito: “Donde me vem que a Mãe do meu Deus me visite?” 

Sabemos também que, por profundo respeito, os judeus não se atreviam a falar o Nome de Deus, portanto, Isabel utiliza-se da palavra Senhor (Adonai em Hebraico).

Rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém!”
Todos nós somos convidados a orar uns pelos outros. Quanto mais valerá a oração de quem sempre esteve na Terra com Deus, e está com Ele agora, eternamente! Quanto mais valerá a oração de quem já está sem o ‘estado de pecado’ (no caso dos Santos no céu), e de quem nunca pecou, como a Virgem Santíssima!

E Maria não está morta, como dizem alguns, pois "Deus não é Deus dos mortos, mas dos Vivos; porque todos vivem para Ele!" (Lc 20, 38)



Veja mais sobre este assunto no Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 2676 a 2679.

7 de setembro de 2017

Brasil - Terra de Santa Cruz!

"Feliz a nação cujo DEUS é o Senhor!" (Sal 143, 15)


Oremos pelo nosso país! Oremos pela conversão do povo brasileiro. Oremos pela conversão daqueles que se dizem cristãos e católicos, mas que vivem como pagãos e infiéis. Que DEUS tenha misericórdia de nós! Nossa Senhora Aparecida, livrai-nos da maldição do aborto! Livrai-nos da maldição do Comunismo!

Oração pela Pátria*
rezada pela Irmã Lúcia, de Fátima

Majestade Divina, Senhor da vida e da morte, dos que Vos amam e dos que Vos perseguem! Por intercessão da Santíssima Virgem de Fátima [de Aparecida], Rainha da Paz e nossa Mãe, nós Vos pedimos que não deixeis que a nossa Pátria, onde Maria ergueu o seu trono, venha a ser dominada e destruída por obra dos Vossos inimigos.

Enviai os Vossos Santos Anjos a todos os locais da nossa terra e permiti que eles possam desenvolver as suas potências em todos os seus recantos, para que o inimigo não venha a triunfar na nossa Pátria.

Nós queremos formar um exército de almas que rezam para que Vós, DEUS Uno e Trino, estendais a Vossa Mão poderosa sobre este povo que é de Maria, Vossa Mãe.

Permiti, ó Deus, que as nuvens tempestuosas que pairam sobre a humanidade e tendem a espalhar-se e a submergir a nossa Pátria sejam afastadas. Só Vós podeis salvar-nos! Pela Vossa graça e especial proteção da nossa Padroeira, Nossa Senhora Aparecida, e do Anjo do Brasil, não permiti, ó Deus, que a nossa terra seja aniquilada pelo inimigo. Deus Santo, Deus Forte, Deus Todo-Poderoso, Deus Imortal, em união com todos os Santos Anjos, pedimo-Vos auxílio e bênção para a nossa Pátria, por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.

Oração pelo Brasil**


Ó Maria concebida sem pecado, olhai pelo nosso pobre Brasil, rogai por ele, salvai-o.
Quanto mais culpado é,
tanto mais necessidade tem ele da vossa intercessão.
Ó Jesus, que nada negais
a vossa Mãe Santíssima,
salvai o nosso pobre Brasil.
Amém.

Ao Santo Anjo da Guarda do Brasil***
Os direitos autorais
da imagem do Santo Anjo do Brasil
pertencem à "Obra dos Santos Anjos"
Santo Anjo do Brasil, vós fostes encarregado pelo PAI ETERNO de guardar esta Terra de Santa Cruz e ajudá-la a crescer e desenvolver-se conforme Seus desígnios benevolentes.
Nós cremos no vosso poder junto de DEUS e confiamos na vossa prontidão em socorrer-nos. Sede, pois, nosso guia para que cumpramos convosco a nossa missão no mundo.
Ajudai a Igreja no Brasil a anunciar CRISTO com franqueza e alegria e penetrar toda a sociedade com o fermento do Evangelho.
Afastai, com a força da Santa Cruz, todos os poderes inimigos que ameaçam o povo brasileiro.
Unimos as nossas preces às vossas. Apresentai-as diante do Trono de DEUS, para que, unidas ao sacrifício de JESUS, oferecido diariamente em nossos altares, alcancem aquelas graças que mais precisamos nesta hora de combate espiritual.

E guardai-nos, sempre debaixo do manto protetor de Nossa Senhora Aparecida, nossa Mãe e Rainha, para que permaneçamos fiéis no caminho de JESUS, o único que nos conduz da terra ao Céu. Lá na assembleia de todos os povos, unidos como uma só família de DEUS, louvaremos e agradeceremos convosco ao PAI Eterno, com seu FILHO e ESPÍRITO de Amor, por toda a eternidade. Amém.
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*** Com Aprovação eclesiástica. Aparecida, 28 de maio de 2012. Dom Raymundo Damasceno de Assis.
** Oração extraída do Periódico do Pró-Vida de Anápolis Aborto: faça alguma coisa pela Vida. - Ed. nº 218.

* Esta oração foi recomendada com grande insistência pela Irmã Lúcia, uma das três testemunhas das aparições de Nossa Senhora, em Fátima. A oração se refere originalmente a Portugal, a sua pátria de nascimento, mas Nossa Senhora certamente gostará que todos a rezemos pela nossa respectiva nação.