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26 de novembro de 2019

Partitura Anima Christi

Canto para "Ação de Graças" na "Santa Missa",
após a comunhão.

Generosamente cedido por Carlene. Se desejar o PDF favor entrar em contato com: @carlene_ilustracao (instagram)

Letra para a música

Alma de Cristo, santificai-me.
Corpo de Cristo, salvai-me.
Sangue de Cristo, inebriai-me.
Água do lado de Cristo, lavai-me.
Paixão do Senhor, confortai-me.
Ó bom Jesus, ouvi-me.
Nas Vossas chagas, escondei-me.
Não permitais que eu me separe de Vós.
Do inimigo maligno, defendei-me.
Na hora da morte, chamai-me
e mandai- me ir para Vós,
para que Vos louve com os vossos Santos
pelos séculos dos séculos. Amém.

4 de agosto de 2019

«In sinu Jesu» O Diário de um Sacerdote

No ano de 2007, um Sacerdote que passava por um momento muito difícil, recorrendo à oração do Rosário e à Adoração Eucarística, começou a escutar em seu coração palavras de JESUS, de MARIA e de alguns Santos, durante as horas que passava em adoração diante do Santíssimo Sacramento.

Embora ele tenha duvidado várias vezes da autenticidade do que ocorria com ele, seu Diretor Espiritual o acompanhou e verificou que o acontecimento era uma «Gratia gratis data», ou seja, um dom, uma graça que Deus lhe concedia gratuitamente, e que com certeza não seria somente para ele. A esse respeito, ele mesmo escreveu: «Apesar de minha reticência e meu desejo de anonimato... Nosso Senhor me disse repetidas vezes que as suas palavras aqui manifestas deveriam servir para a bênção, instrução e consolo de muitos cristãos de hoje, principalmente de seus amados sacerdotes. Com o coração agradecido e esperançoso, entrego alegre este diário nas mãos de todos os leitores a quem Nosso Senhor e Nossa Senhora já escolheram para conhecê-lo...»

Assim, este Sacerdote, o qual não nos é revelado o nome, se colocou à disposição para escrever o que ouvia, e o resultado que temos são as belíssimas páginas do livro: «In sinu JESU - Quando o Coração fala ao coração: o diário de um sacerdote em oração», trazido ao Brasil pela renomada editora Ecclesiae.

Colocamos aqui alguns trechos do Diário deste Sacerdote, para que saboreando as palavras de Jesus, acenda em vossos corações o desejo de conhecer, adquirir e aprofundar na leitura deste livro, em especial durante vossas horas de adoração.

Palavras de JESUS: «Aquele que busca minha Face Eucarística, aquele que deseja se aproximar do meu Coração aberto, nunca está distante do tabernáculo… Eu concedo-lhe a graça da minha presença na porção mais secreta de sua alma.»

«Quero que lembres a teus fiéis que a Santa Missa é um verdadeiro sacrifício, pois eles se esqueceram disso. Ninguém mais lembra de dizer-lhes que a ação da Eucaristia renova meu sacrifício na Cruz, e que Eu estou presente sobre o altar assim como estive na Cruz, como Vítima e Sacerdote. Todo o meu sacrifício de amor é realizado diante de seus olhos. Tu deves contar-lhes isto...»

«Seja outro São João para o Meu Coração. [cf. Jo 13,23] Ofereça-me reparação, oferecendo-me a si mesmo: no lugar daqueles que fogem de diante da Minha Face Eucarística; no lugar daqueles que não suportam permanecer na Minha presença, perto do Meu Coração; no lugar daqueles meus sacerdotes que têm tempo para tudo mais, exceto para mim.»

«… recorre à minha Mãe em todas as tuas necessidades. Eu a fiz Medianeira Imaculada de todas as minhas graças. Tudo que eu quero dar a ti, quero que alcances por meio dela. Fala sempre da mediação de minha Mãe Imaculada – essa doutrina é o segredo para a santidade da tua alma e da alma de muitos.»

Palavras da Virgem MARIA: «Quero que todos os sacerdotes tomem consciência do valor e poder infinito que possui uma única gota de Sangue do meu Filho... Adora seu Sangue e aplica-o nas tuas feridas e nas feridas de todas as almas... Eu sou sua Mãe do Perpétuo Socorro. Eu sou a Medianeira de Todas as Graças... Minha missão é derramar sobre todas as almas os frutos de sua Redenção. Seu Coração está sempre aberto a mim, e eu retiro de seu lado ferido uma infinidade de graças e misericórdias para as almas. O Coração do meu Filho é um tesouro inextinguível, do qual sou guardiã.»

Palavras de JESUS: «Agradece à minha Mãe por tudo que Ela alcançou para ti graças à tua fidelidade à humilde oração que Ela tanto ama, seu Rosário. O Rosário te preservará na pureza, na humildade e em todas as virtudes que agradam ao Imaculado Coração de minha Mãe e ao meu próprio Coração.»

«Há graças especiais reservadas para as almas que fazem vigília diante de minha Face Eucarística... Aprende a adorar-me na noite. Tenho um desejo especial pela presença dos meus sacerdotes à noite. Eles não perderão um instante de seu repouso, porque Eu serei seu descanso e sua restauração.»

«Dá-me a primeira hora do teu dia. Vem a mim antes de qualquer coisa. Eu te fortalecerei para usares bem as horas de cada dia iniciado desta maneira. Eu te chamei para seres meu adorador; todo o resto é secundário... A principal dificuldade da tua vida e da vida de muitos dos meus sacerdotes é a negligência da adoração.»

«Eu não peço a meus sacerdotes que vivam o dia inteiro na igreja, como fez meu fiel servo João Vianney, mas peço a cada um dos meus sacerdotes uma hora na luz da minha Face Eucarística, próximos do meu Coração. (...) Não quero que duvides de que sou Eu que estou falando ao teu coração. (...) Eu espero por ti no Sacramento do meu Amor. (...) Passa menos tempo no computador e mais tempo em minha presença. (...) Meus anjos não podem substituir um único coração humano em Minha presença. (...) Revela aos meus sacerdotes esse urgente desejo do meu Coração. O tempo é curto. (...) Diz “sim” para mim.»

Este livro, que é diretamente escrito aos Sacerdotes, é também destinado a todas as almas adoradoras; e não só a estas, mas a todas que a partir de agora se deixarem atrair pela adorável «Face Eucarística de JESUS» oculta sob os véus do Sacramento.

As pessoas que já têm o livro em mãos, o estão resumindo em uma única palavra: belíssimo!

Gostaríamos não só de indicá-lo a todos os leitores do nosso Blog, mas insistir amigavelmente para que não só o comprem e leiam, mas que principalmente presenteiem seu pároco ou algum Sacerdote com este livro.

21 de abril de 2019

Ressuscitou Verdadeiramente! Aleluia! Aleluia!


Sequência da Páscoa

Cantai, cristãos, afinal
Salve ó vítima pascal!
Cordeiro inocente, o Cristo
Abriu-nos do Pai o aprisco

Por toda ovelha imolado
Do mundo lava o pecado
Duelam forte e mais forte
É a vida que vence a morte

O Rei da vida, cativo
Foi morto, mas reina vivo!
Responde, pois, ó Maria
No teu caminho o que havia?

Vi Cristo ressuscitado
O túmulo abandonado
Os Anjos da cor do Sol
Dobrado ao chão o lençol

O Cristo que leva aos céus
Caminha à frente dos seus!
Ressuscitou, de verdade!
Ó Cristo Rei, piedade!




Sequentia Paschalis

Victimae Paschali laudes
Immolent christiani.

Agnus redemit oves:
Christus innocens Patri
Reconciliavit peccatores.

Mors et vita duello
Conflixere mirando:

Dux vitae mortuus,
Regnat vivus.

Dic nobis Maria,
Quid vidisti in via?

Sepulcrum Christi viventis,
Et gloriam vidi resurgentis:

Angelicos testes,
Sudarium, et vestes.

Surrexit Christus spes mea:
Praecedet suos in Galilaeam.

Scimus Christum surrexisse
A mortuis vere:
Tu nobis, victor Rex, miserere.

Amen. Alleluia.



25 de dezembro de 2018

O nascimento milagroso do Menino JESUS

No Blog "Místicos da Igreja" tem um artigo muito interessante sobre o nascimento milagroso do Menino JESUS. Nele cita o relato de Irmã Chiara Scarabelli, que viu em êxtases como ocorreu o nascimento de JESUS. E relatos de exorcistas que narram fatos parecidos.

Tem ainda nos Comentários dos leitores, outros relatos com a mesma narrativa de: Beata Anna Catherina Emmerich, Venerável Maria de Ágreda, Maria Valtorta, Luisa Picarretta.

Interessante que, mesmo antes de saber dessas revelações místicas, sempre imaginei o nascimento do Menino JESUS ​​assim, milagroso"

A mim, pobre pecadora miserável, embora não tenha tido nenhuma revelação extraordinária, sempre ao meditar o 3ª Mistério Gozoso do Santo Rosário, fazia-o desta maneira; e agora percebo que é bem parecido com o que estas místicas viram.

«São José e a Santíssima Virgem Maria, depois de terem batido em muitas portas na cidade de Belém, e de não conseguirem hospedagem em nenhum lugar, foram em direção ao campo, buscar refúgio seguro ao menos em alguma gruta.

Afastando-se da cidade, encontraram alguns pastores que, apontaram para eles alguma gruta ou caverna, subindo uma pequena colina, que eles poderiam passar a noite seguros.

Quando chegaram lá, São José, que já carregava uma tocha com fogo, viu que o lugar estava muito sujo e indigno de receber a Santíssima Virgem com o Menino que ia nascer, e tratou de fazer uma fogueira e limpar o local.

Amarrou algumas palhas no seu cajado, fazendo-o de vassoura, e limpou um pouco o lugar. Antes disso, com o seu manto, forrou algum lugar alto para que a Santíssima Virgem Maria aguardasse sentada.

Quando terminou de limpar tudo, São José pensou em sair e pegar água, em um riacho que ficava próximo uns 40 a 50 metros.

Ele ajeitou novamente o lugar para Maria repousar, perguntando se ela estava se sentido bem, e dizendo que ia sair rápido para buscar água. A Santíssima Virgem, cansada da viagem, mas tranquila, serena e em paz, deu apenas um sorriso e consentiu com a cabeça. Ela já estava colocando-se neste momento em oração de Ação de Graças, por José ter conseguido para eles aquele lugar escondido.

A Santíssima Virgem confiava em DEUS e sabia que tudo sairia conforme a Vontade d'Ele, embora ainda não soubesse como seria o parto. Apesar de que ela pressentia em seu coração que já estava próximo o momento, não sentia nenhuma dor, e aguardava confiando em DEUS.

São José, apesar de crer na concepção virginal de Maria, pensava que o parto seria como de qualquer outra mulher, por isso preocupou-se em buscar água.

Antes de sair, ele ainda deu uma olhada ao redor, e mexeu mais uma vez na fogueira, colocando mais alguns galhos e madeiras que encontrou no fundo da Gruta, para aumentar o fogo, visto que a noite era bem fria. Olhou mais uma vez para a Santíssima Virgem e disse: "Vou buscar água Maria, mas volto logo." Ela sorriu mais uma vez e consentiu com a cabeça.

São José desceu a ladeira apressadamente, quase correndo, levando dois odres grandes, feitos de pele de animal.

Mas enquanto ele estava apanhando a água no Riacho, a Santíssima Virgem entrou em êxtase, e a gruta ficou toda iluminada, porque a Glória de DEUS pairou sobre a gruta, deixando-a parecida com o Monte Sinai, quando DEUS falava com Moisés.

Quando São José viu o clarão partindo da Gruta, assustou-se pensando que o fogo da fogueira tinha se espalhado, por causa de alguma palha no chão, e voltou correndo. Ele só tinha enchido um odre de água.

Mas qual foi a surpresa e admiração dele ao deparar-se com aquela cena maravilhosa e divina: A Santíssima Virgem ajoelhada, em êxtase, envolvida por uma luz tão intensa, que fazia ela mesma parecer ser de luz. A Virgem parecia ser a Sarça ardente, na qual DEUS apareceu para Moisés.

José caindo de joelhos, prostrou-se com o rosto por terra, não ousando levantar mais os olhos, e ficou nesta posição até que Maria o chamasse.

Enquanto isso, a Santíssima Virgem permanecia em êxtase de amor e adoração, ela parecia toda transformada em luz, mais brilhante mil vezes que o Sol, mas com um brilho que não fere os olhos.

Assim que completado o tempo segundo o desígnio de DEUS, e dando meia-noite, o Menino JESUS atravessou do seu ventre para suas mãos. E Maria contemplou-o extasiada com sorrisos e lágrimas, depois beijou-O e apertou-O contra o seu peito.

E assim como foi milagrosa a concepção virginal de JESUS no seio da Santíssima Virgem, assim também foi o Seu nascimento; da mesma forma que na Ressurreição. A Santíssima Virgem manteve-se Virgem e não sentiu nenhuma dor. Só aos pés da Cruz ela teve a dor do parto, não físico, mas parto-espiritual, quando ocorreu a profecia de Simeão: "Eis que a espada da dor atravessará a tua alma", e ela gerou a nós, filhos pecadores, representados pela pessoa de São João Evangelista: "Mulher, eis aí o teu filho." 

Então, a luz que envolvia a Santíssima Virgem, como uma bola de fogo, foi extinguindo-se lentamente, permanecendo apenas no Menino, mas de uma maneira bem mais suave. A Santíssima Virgem então, amamentou o Menino. Logo, ela percebeu que José permanecia prostrado na entrada da Gruta, sem ousar levantar a cabeça. Então, ela o chamou: "Venha, José, não temas! O nosso pequeno Menino nasceu. Venha!"

Então, José, levantando a cabeça, com o rosto banhado em lágrimas, olhou admirado, meio sem jeito ainda, foi levantando de vagar, e aproximou e aceitou o Menino das mãos da Santíssima Virgem, que o entregava. Então, São José, acolheu o Divino Infante em seus braços, em pranto de alegria.

5 de janeiro de 2018

A Poderosa devoção ao Sagrado Coração de Jesus

Conheçamos as 12 Promessas
do Sagrado Coração de JESUS
e as 9 Primeiras sextas-feiras do mês

Em suas aparições a Santa Margarida Maria Alacoque, Jesus fez 12 promessas do Seu Sagrado Coração a todos nós:

1ª Promessa: "A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem do Meu Sagrado Coração!"

2ª Promessa: " Eu darei aos devotos do Meu Coração todas as graças necessárias ao seu estado."

3ª Promessa: "Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias."

4ª Promessa: "Eu os consolarei em todas as suas aflições."

5ª Promessa: "Serei refúgio seguro na sua vida, e principalmente na hora da sua morte."

6ª Promessa: "Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos."

7ª Promessa: "Os pecadores encontrarão, no meu Coração, fonte inesgotável de misericórdia."

8ª Promessa: "As almas tíbias se tornarão fervorosas pela prática dessa devoção."

9ª Promessa: "As almas fervorosas subirão, em pouco tempo, a uma alta perfeição."

10ª Promessa: "Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos."

11ª Promessa: "As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no Meu Coração."

12ª Promessa, conhecida como "A Grande Promessa": "Eu prometo, na excessiva Misericórdia do Meu Coração, que Meu Amor Onipotente concederá a todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, Eu darei a Graça da perseverança final e da salvação eterna; não hão de morrer em pecado e sem receber os Sacramentos, servindo-lhes Meu Coração de asilo seguro naquele último momento."

Mas é preciso ter consciência de que estas Admiráveis Graças e Promessas do Sagrado Coração de Jesus não se tratam de algo mágico e supersticioso. É indispensável que se comungue em estado de graça, ou seja, é necessário confessar os pecados e estar sem pecado grave (mortal) e não ter apego a nenhum pecado venial, assim como confiar na Misericórdia Divina, que é o centro da devoção ao Sagrado Coração de Jesus. A graça da perserverança final, embora não mereçamos, é acompanhada destes sinais.

Dessa forma, a piedosa prática das 9 Primeiras sextas-feiras do mês deve ser algo que mude a vida do cristão, para que ele lute a cada dia pela sua conversão, procurando manter-se fiel, vivendo em estado de graça, crescendo na devoção eucarística e na confiança na Divina Misericórdia. Assim, em sua humilde vida de oração, busca de conversão e confiança no Sagrado Coração de Jesus, a alma alcança a graça da penitência final e da salvação eterna.

ATO DE CONSAGRAÇÃO PESSOAL
AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
composto por Santa Margarida Maria

Eu (seu nome), Vos dou e consagro, ó Sagrado Coração de Jesus Cristo, a minha pessoa e a minha vida, as minhas ações, penas e sofrimentos, para não querer mais servir-me de nenhuma parte do meu ser, senão para Vos honrar, amar e glorificar. É esta a minha vontade irrevogável: ser todo(a) Vosso(a) e tudo fazer por Vosso amor, renunciando de todo o meu coração a tudo quanto Vos possa desagradar!

Tomo-Vos, pois, ó Sagrado Coração, por único Bem do meu amor, Protetor da minha vida, segurança da minha salvação, remédio da minha fragilidade e da minha inconstância, reparador de todas as imperfeições da minha vida, e meu asilo seguro na hora da morte.

Sede, ó Coração de Bondade, a minha justificação diante de Deus, Vosso Pai, para que desvie de mim a Sua justa Cólera.

Ó Coração de Amor, deposito em Vós toda a minha confiança, pois tudo temo de minha malícia e de minha fraqueza, mas tudo espero de Vossa Bondade. Extingui em mim tudo o que possa desagradar-Vos ou que se oponha à vossa Vontade.

Seja o Vosso puro Amor tão profundamente impresso em meu coração, que jamais possa eu esquecer-Vos ou separar-me de Vós. Suplico-Vos que o meu nome seja escrito em Vosso Coração, pois quero fazer consistir toda a minha felicidade e toda a minha glória em viver e morrer como vosso(a) escravo(a). Amém.

6 de agosto de 2017

Menina Mártir da Eucaristia

Dia 06 de agosto
é o dia mundial de oração pelos cristãos perseguidos!
Visite o Site da Ajuda Igreja que sofre

Esta é uma história verídica!

Imagem ilustrativa
Relatamos a seguir uma história verídica contada pelo Arcebispo Fulton Sheen.

Ele possuía uma eloquência natural e falava com o poder do Espírito Santo.

Dois meses antes de sua morte, em 1979, um jornalista de uma TV americana perguntou-lhe: “Vossa Excelência inspirou milhões de pessoas pelo mundo. Quem lhe serviu de inspiração?”.

Ele respondeu: “Foi uma pequena chinesa de dez anos”; e relatou a seguinte história:

“Foi nos anos 50. Uma garotinha chinesa, chamada “Li” tinha feito há pouco tempo a Primeira Eucaristia. Nessa época a perseguição religiosa na China já era grande. 

Os militares comunistas invadiam escolas e igrejas, arrancando os crucifixos, maltratando e prendendo as pessoas, profanado os sacrários.

Um dia eles invadiram a escola de Li. Arrombaram o sacrário e jogaram as hóstias consagradas no chão, aos gritos: “Agora vamos ver se Cristo sabe defender-se. Vejam o que eu faço com Ele!”

“Padre Luc, das Missões Estrangeiras, escondidos pelos paroquianos, presenciou tudo do coro da Igreja. Ele rezava e sofria por não poder fazer nada. Se fosse descoberto, os paroquianos seriam presos por traição.

De repente, a porta da Igreja se abriu. Era a pequena Li. Conseguiu enganar os guardas e entrou sem fazer barulho. Se fosse descoberta seria morta imediatamente.

Ela se aproximou do altar e se ajoelhou diante das Hóstias espalhadas pelo chão. Com as mãos posta ela rezou, adorou em silêncio, como lhe havia ensinado a Irmã Eufrasine. Permaneceu uma hora em adoração. Depois se abaixou e apanhou, com a língua, uma das Hóstias Consagradas. Rezou um instante e silenciosamente foi embora.

Padre Luc se perguntava porque ela não havia tomado todas as Hóstias de uma vez. Mas a Irmã Eufrasine lhe havia ensinado que bastava uma Hóstia por dia.

Assim, todas as manhãs, a pequena Li voltava à Igreja e fazia a mesma coisa. Padre Luc sabia que eram 32 hóstias.




No 32º dia, ao amanhecer, Li conseguiu entrar na Igreja e se aproximar do altar. Ajoelhou-se e rezou junto à última Hóstia.

Mas, o militar que estava de guarda acordou e disparou o revólver. Ouviu-se um bater seco, seguido de uma grande gargalhada.

Padre Luc julgou-a morta. Mas ela conseguiu rastejar até a Hóstia e, com a língua, tomou-a do chão.

Li comungou e morreu. Havia conseguido salvar todas as Hóstias!

Fulton Sheen dizia: “O amor desta criança por Jesus na Eucaristia me impressionou de tal modo que, quando conheci sua história, fiz uma promessa: que em todos os dias de minha vida, até morrer, eu faria uma hora de adoração diante do Santíssimo Sacramento”.


(Fonte: Revista Brasil Cristão 08/2009)

22 de junho de 2017

Aprendendo com os Santos


Entrando na casa,
acharam o Menino com Maria, Sua Mãe.
Prostrando-se diante d'Ele, O adoraram.” (São Mateus 2, 11)

Todos os Santos foram grandes adoradores de JESUS.
Deixamos aqui, em frases, o testemunho de alguns deles sobre a Adoração Eucarística.



 “Não é para ficar numa âmbula de ouro, que JESUS desce cada dia do céu, mas para encontrar um outro céu, o da nossa alma, onde ele encontra as sua delícias.” (Santa Teresinha do Menino Jesus)

O tempo passado diante do Sacrário é o tempo mais bem empregado da minha vida.” (Santa Catarina de Gênova)

Ficai certos de que todos os instantes da vossa vida, o tempo que passardes diante do Divino Sacramento será o que vos dará mais força durante a vida, mais consolação na hora da morte e durante a eternidade.” (Tomás de Kempis)

Não somos nós que transformamos JESUS CRISTO em nós, como fazemos com os outros alimentos que tomamos, mas é JESUS CRISTO que nos transforma nele.” (Santo Agostinho)

Há mais proveito na EUCARISTIA que em uma semana de jejum a pão e água.” (São Vicente Ferrer)

Cada Hóstia consagrada é feita para se consumir de amor em um coração humano.” (São João Maria Vianney)

Adorar é reconhecer DEUS no que Ele é, na transcendência do Seu mistério, e aceitarmo-nos na nossa pequenez e fragilidade, sentindo que a nossa grandeza nos vem de JESUS CRISTO e que só n’Ele venceremos o nosso pecado.” ... A adoração Eucarística “é o mais forte convívio com a Divindade.” (Cardeal-Patriarca de Lisboa, Dom José Policarpo)

Não omitais nunca a visita a cada dia ao Santíssimo Sacramento, ainda que seja muito breve, mas contanto que seja constante.” (São João Bosco)

Devemos estar na presença de JESUS Sacramentado, como os Santos no céu, diante da Essência Divina.” (Tomás de Kempis)

Quando JESUS está presente corporalmente em nós, ao redor de nós, montam guarda de amor os Anjos.” (Tomás de Kempis)

O Santíssimo Sacramento é fogo que nos inflama de modo que, retirando-no do altar, espargimos tais chamas de amor que nos tornam terríveis ao inferno.” (Tomás de Kempis)

Todas as boas obras reunidas não tem o valor do Sacrifício Eucarístico, porque são obras humanas, enquanto a Santa Missa é Obra de DEUS.” (São João Maria Vianney)

Não é necessário falar muito para rezar bem. A gente sabe que ELE está lá, no Sacrário. Basta abrir-Lhe o coração e alegrar-se com a Sua presença. Esta é a melhor oração!” (Cura d’Ars - São João Maria Vianney)

... em nossa vida de fé a Eucaristia é - e precisa ser - tudo. Do contrário nem seríamos mais cristãos.” (Pe. Francisco Sehnem, scj)

Não podemos nos contentar com a adoração privada. É necessária a adoração oficial, com o Tabernáculo aberto. Este ato de fé e de piedade conquistará as populações.” (Pe. Leão Dehon - fundador dos Dehonianos)

Quem está perto de Mim está perto do Fogo, quem está longe de Mim, está longe do Reino.” (Palavras de CRISTO, no Apócrifo de Tomé)

Não sei como as pessoas não morrem de amor quando recebem a Eucaristia!” (Beata Imelda - criança de 11 anos, que morreu num êxtase de amor, ao receber a Primeira Comunhão).

11 de junho de 2017

O Pote e o Tempo

Retiramos do livro-entrevista «DEUS ou Nada» do Cardeal Roberth Sarah e do jornalista Nicolas Diat, um trecho muito interessante, sobre a oração.

Esse livro é muito bom e o indicamos como leitura!

Obs.: O trecho contém cortes e grifos nossos.

Pergunta de Nicolas Diat: Como o senhor define essa vida de oração da qual fala tão frequentemente?

Resposta do Cardeal Sarah: Cada um deve certamente programar e construir, todo dia, sua vida de oração. Como ? Conto-lhes uma pequena história que dá a pensar:

Um dia, um velho professor foi solicitado para dar um curso sobre planificação eficaz de seu tempo a um grupo de uma quinzena de dirigentes de grandes empresas. Esse curso constituía uma das cinco oficinas de seu dia de formação.

O velho professor não tinha, portanto, senão uma hora. De pé, ele olhou um por um, lentamente, e depois lhes disse: "Vamos realizar uma experiência".

De debaixo da mesa, o professor tirou um pote de muitos litros e o colocou delicadamente diante de si. Em seguida, exibiu uma dúzia de pedras grandes como bolas de tênis e as colocou, uma por uma, no pote grande.

Quando o pote encheu até a borda, e ficou impossível acrescentar uma pedra a mais, ele levantou os olhos para seus alunos e perguntou: "Está o pote cheio?". Todos responderam: "Sim". Ele esperou alguns segundos e acrescentou: "Realmente?"

Então, ele se inclinou novamente e tirou de sob a mesa um recipiente cheio de cascalho. Minuciosamente, ele despejou o cascalho sobre as pedras maiores e sacudiu levemente o pote. Os pedaços de cascalhos se infiltraram entre as pedras até o fundo do pote.

O velho professor levantou os olhos e perguntou outra vez: "O pote está cheio?". Então, seus brilhantes alunos começaram a compreender sua artimanha. Um deles respondeu: "Provavelmente não!". "Bem!", respondeu o velho professor. Ele se inclinou ainda e agora tirou areia de sob sua mesa. E a derramou no pote. A areia preencheu os espaços entre as pedras e o cascalho. Outra vez, ele perguntou: "Está o pote cheio?" Agora, sem hesitar e em coro, os alunos responderam: "Não!". "Bem!", respondeu o velho professor.

E como esperavam os alunos, ele pegou um jarro de água que estava sobre a mesa e encheu o pote até a borda. O velho professor disse então: "Qual grande verdade esta experiência nos demonstra?" 

Não louco, o mais audacioso dos alunos, pensando no tema do curso, respondeu: "Isto demonstra que ainda quando se crê que nossa agenda está completamente cheia, se se quer com verdade, pode-se acrescentar aí mais encontros e mais coisas para fazer".

"Não, respondeu o velho professor, não é isto! A grande verdade que esta experiência nos demonstra é a seguinte: se as pedras maiores não forem colocadas em primeiro lugar no pote, nunca se poderá fazer que em seguida todas entrem".

Houve um profundo silêncio, cada um percebendo a evidência dessas considerações. O velho professor lhes disse então: "Quais são as pedras maiores nas suas vidas? A saúde, a família, os amigos, os sonhos, a carreira profissional? O que precisa reter é a importância de pôr as pedras maiores em primeiro lugar em suas vidas, caso contrário, corre-se o risco de não se realizar.

Se a prioridade é dada às sucatas - os cascalhos, as areias -, vocês encherão suas vidas de futilidades, de coisas sem importância e sem valor e não terão mais tempo para consagrar a elementos importantes. Então, não se esqueçam de se colocar em questão: quais são as pedras maiores de minha vida?

(...) A oração deve ser realmente esta pedra maior que deve encher o pote de nossa vida. É o tempo em que não se faz outra coisa senão estar com Deus. É o tempo precioso em que tudo se faz, em que tudo se regenera, em que Deus age para nos configurar a Ele.

(...) A oração é, primeiro, obra do Espírito Santo que ora em nós, nos reestrutura interiormente e nos mergulha na intimidade de Deus uno e trino. Eis por que é primordial fazer silêncio e escutar, consentir em se despojar e em se abandonar a Deus que está presente em nós.

A oração não é um momento de magia que consiste em apresentar tal e tal queixa pra melhorar nosso bem-estar. O silêncio interior nos permite escutar a oração do Espírito Santo que se torna a nossa. O Espírito intercede em nosso lugar. Na oração, as nossas palavras não são importantes, mas conseguir se calar para deixar falar o Espírito Santo, escultá-lo gemer e interceder em nosso favor. Se entrarmos no silêncio misterioso do Espírito Santo, certamente seremos ouvidos porque dispomos de um coração que escuta.

Deus não nos responde como o teríamos desejado, tanto mais que pedimos muitas vezes coisas impossíveis... A oração é deixar Deus um pouco livre em nós. É preciso saber esperar no silêncio o abandono e a confiança, com firmeza, e na perseverança, mesmo quando se faz escuro, na nossa noite interior.

A oração, como toda amizade, exige tempo para se consolidar.

(...) Deus nos amou primeiro. Orar é deixar-se amar e amar-se. Orar é olhar para Deus e deixar-se olhar por Ele, é saber verdadeiramente se dispor a olhar para Deus que habita e vive em nós de maneira trinitária. Não é uma imagem; na verdade, o Pai, o Filho e o Espírito Santo vivem em nós. Habitam em nós na unidade e na comunhão trinitária. Um só Deus em três Pessoas distintas, é o coração de nossa fé batismal. Somos realmente morada de Deus.

(...) A alma é o lugar da oração. Entretanto, nesse santuário reservado a Deus, nessa casa de Deus, a solidão e o silêncio devem reinar. Porque na oração, é essencialmente Deus que fala e nós escutamos atentamente, pondo-nos em busca de sua vontade.

(...) Devemos aprender que o silêncio é o caminho do encontro pessoal e íntimo com a presença silenciosa, mas viva, de Deus em nós.

Deus não está no furacão, no tremor de terra ou no fogo, mas no murmúrio de uma brisa leve. Para rezar com verdade, é preciso cultivar e salvaguardar alguma virgindade do coração, em outras palavras, não devemos viver e crescer na algazarra interior ou exterior, na dispersão e nas distrações mundanas; há prazeres que desunem, laceram, separam e dispersam o centro de nosso ser.

A virgindade espiritual, o silêncio interior e uma necessária solidão são as rochas mais favoráveis à vida com Deus, num face a Face íntimo com Ele.

Desse reencontro, saímos levando na pele de nosso rosto o esplendor brilhante da Face de Deus, como Moisés quando descia da montanha depois de ter falado com o Todo-Poderoso.

6 de junho de 2017

A Força do Silêncio


Vamos divulgar este novo livro do

Cardeal Robert Sarah!

O livro já foi publicado em português de Portugal.
Se alguém conhecer alguma Editora aqui no Brasil, peça para que se publique também por aqui!

Pode-se encontrar para comprar em 'Euros' neste link da «Principia Editora».


Artigo abaixo retirado do site ACI digital: (grifos nossos)

« (...) O Cardeal Robert Sarah, Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, pronunciou uma conferência intitulada "A força do silêncio na liturgia" no teatro Garnelo.
Na conferência, o Cardeal africano ressaltou a importância que os cristãos entrem "no silêncio, porque sem o silêncio, permanecemos em uma ilusão mortal. O silêncio é mais importante do que qualquer outra ação humana, porque Deus fala".
"A primeira linguagem de Deus é o silêncio; devemos aprender a estar em silêncio e a descansar em Deus”, assegurou.
Por isso, destacou que através deste silêncio se pode encontrar uma verdadeira ordem das nossas prioridades.
"É o momento de colocar Deus no centro das nossas preocupações, dos nossos pensamentos, das nossas ações e da nossa vida. Assim, a nossa vida cristã poderá ser fundamentada na luz da fé e alimentar-se na oração", sublinhou, porque segundo afirmou: "Não podemos encontrar Deus Nosso Pai se não for através do silêncio".
Nesse sentido, também animou os sacerdotes a viver o Evangelho, porque "o que a Igreja mais necessita hoje não é uma reforma administrativa, nem uma mudança estrutural, nem uma logística ou estratégia de comunicação ou um programa complementar. O programa existe e é o mesmo de sempre, o Evangelho e na Tradição Viva".
Também insistiu que a sua "prioridade" é "dizer que só Deus pode saciar o coração do homem" e alertou que podemos ser "vítimas da superficialidade, do egoísmo e do espírito mundano que sociedade midiática difunde".
A respeito da importância do silêncio na liturgia, o Cardeal Sarah assegurou que “atualmente se trata de uma preocupação fundamental, pois o silêncio sagrado é o lugar onde podemos encontrar a Deus e é importante que os sacerdotes aprendam novamente o que significa o temor filial de Deus e o significado sagrado da sua relação com ele”.
Além disso, assegurou que "ante a Majestade de Deus, as nossas palavras se perdem", por isso afirmou que "rechaçar este silêncio cheio de temerosa confiança e dar adoração significa impedir a Deus de comunicar o Seu amor e nos manifestar a sua presença" e assinalou que se trata do lugar "onde podemos encontrar a Deus".
Neste sentido, pediu aos sacerdotes "aprender novamente a tremer com espanto ante a Santidade de Deus e a ser conscientes da graça extraordinária do seu sacerdócio" e destacou que, desde o Concílio Vaticano II se sublinhou que o silêncio é um meio privilegiado para favorecer a participação do povo de Deus na liturgia.
O purpurado advertiu ainda acerca do perigo que os cristãos caiam "na idolatria, prisioneiros de numerosos discursos humanos, ruidosos, intermináveis", nos quais "tendemos a preparar um culto de acordo com aquilo que nós gostamos, dirigido a um Deus feito à nossa imagem".
Por isso, tomando umas palavras de São João D’Ávila, o Purpurado explicou que "quem reza para deve estar recolhido, focado e em silêncio diante de Deus".»