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1 de novembro de 2019

Companheiros para a eternidade...

Uma das coisas mais misteriosas da vida humana é a passagem desta para a outra vida. Na verdade, pouco se reflete hoje em dia sobre os Novíssimos (o fim último do homem: morte, juízo, inferno, purgatório e paraíso). Esta meditação que a Santa Igreja sempre incentivou é algo que sempre hesitamos em fazer... mas é a única coisa que podemos ter certeza que nos irá acontecer. E como vai ser esta passagem? Estaremos preparados?
Deus colocou ao nosso lado irmãos e amigos para nos acompanhar neste caminho até a eternidade: as pessoas e os Santos Anjos. O Anjo nos “protege, guarda, governa e ilumina”, não apenas para “atravessarmos a ponte” como vemos nas pinturas infantis, mas para que cheguemos ao Céu! Para ele nós somos como um Dom recebido de presente, como uma semente que ele deve cultivar, para apresentar a Deus os frutos. Só que para isso, ele precisa da nossa colaboração! E o que se torna um empecilho para que o Santo Anjo nos ajude a ir para o Céu? O pecado, obviamente! E ele se manifesta de inúmeras maneiras sutis que ferem a fé, a esperança e a caridade. E é basicamente na vivência destas Virtudes, e no desdobramento delas, que o Santo Anjo quer nos formar.
São Paulo afirmava: Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade... porém, a maior delas é a caridade (I Cor 13,13). Quando falamos de caridade, não significa somente “dar esmolas”. Neste mesmo capítulo, o Apóstolo explica que a caridade é paciente, não é invejosa nem orgulhosa, não busca os próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor, tudo suporta... Essa é uma lista que devemos lutar para pôr em prática, pois se fizermos um honesto exame de consciência, veremos que são estas ‘picuinhas’ do dia-a-dia – e que às vezes não achamos tão grave – o que mais contribui para ferirmos a caridade.
Veja em sua Bíblia o Salmo 132, que diz: Como é bom... os irmãos viverem juntos... é como um óleo... é como o orvalho...” A nós hoje esta linguagem pode parecer estranha, mas para o Salmista, isso tinha um significado muito especial: o óleo da unção não era um óleo comum; representava, além de uma grande alegria, uma honra, uma dignidade. O monte Hermon, por sua grande altitude, tinha o topo coberto de neve, e podia compartilhar com a árida planície que o rodeava, o orvalho e a água da neve derretida... Isso representa a alegria, a honra e a bênção frutuosa que envolve e transborda quando as pessoas vivem em união. “Ali derrama o Senhor uma bênção eterna!”
Existe um provérbio Congo que diz: As pegadas dos que caminham juntos jamais se apagam! Como é bom quando caminhamos juntos e estamos felizes, sem desacordo, conflito ou inveja! Quando um se alegra com o bem e o sucesso do outro! Mas como é triste quando a convivência é ferida por julgamentos, antipatias, competições, inveja, ciúmes, falsidades, por contar vantagem de querer mostrar quem sabe mais... E isso é o tipo de joio que o inimigo quer semear em nossa família, entre os parentes de modo geral, na nossa paróquia, comunidade, no ambiente de trabalho, estudo, e até entre vizinhos!
Em um desentendimento, nenhuma das pessoas ganha... pode até “ganhar” aparentemente no plano humano, mas não no espiritual. Todas as vezes que cedemos a esse tipo de intriga, é o inimigo que vence sobre nós... e o nosso Anjo perde! É uma batalha não só humana - entre nós e o próximo, mas uma batalha espiritual - entre o Anjo bom e o mau! Estaremos sendo marionetes nas mãos do inimigo, e impediremos nosso Anjo de nos ajudar.
Santa Terezinha escreveu que só no último lugar não há inveja, nem aflição de espírito, ou seja, muitas vezes, é preciso deixar a outra pessoa vencer: na opinião, na escolha, na decisão; é preciso ceder o primeiro lugar, para que a humildade vença! Procedendo assim, amontoaremos brasa sobre a cabeça da outra pessoa, nos lembra São Paulo (cf. Rm 12,9-21), ou seja, a atitude orgulhosa de uma pessoa ao ser deparada com a acolhida humilde da outra, faz a primeira se ruborizar de vergonha e reconhecer o próprio erro.
Mas aí surge outra armadilha que nosso Bom Anjo nos quer salvar: muitas vezes somos levados por uma falsa caridade. Se temos dificuldade com certa pessoa, nos vem o pensamento “heroico” de fazer tal coisa para que a pessoa perceba que fomos bons com ela! Sem perceber, somos levados por um orgulho camuflado, cheio de vaidade e vã glória... No fundo do coração era uma competição: queríamos dominar, mostrar que fomos capazes de aturá-lo sem que ele merecesse. Mas não é isso que São Paulo se refere. Ele explica em outro lugar: Ajudai-vos uns aos outros a carregar os vossos fardos”, e logo em seguida diz: cada um deve carregar o seu próprio fardo (cf. Gal 6, 2-5). Parece contraditório! Mas o significado é: devemos sempre fazer da nossa parte na batalha da caridade, mas sem esperar que os outros façam o mesmo em relação a nós! Se todos vivêssemos isso, a convivência seria uma fonte de caridade verdadeira! Também devemos pensar que Deus jamais vai cobrar de outra pessoa o que compete a nós, e vice-versa. Assim, não temos porque reparar a vida dos outros; cada um terá que prestar contas a Deus de acordo com o que recebeu!
Jesus e os Apóstolos nos ensinaram que devemos suportar uns aos outros(cf. Col 3,13). A palavra suportar não deve ser entendida como algo difícil, que temos de tolerar e sofrer, mas como “ser suporte”, um apoio e guindaste para levantar o outro. E quando diz que se um irmão pecar contra nós e não quiser se arrepender, devemos “tratá-lo como se fosse um pagão” (cf. Mt 18,15-17), não significa que devemos desprezá-lo ou atacá-lo; não é esse o significado. Como Jesus nos ensinou que devemos tratar os inimigos? Tratar como um pagão é perdoar 70 vezes 7, é começar do zero! É conquistá-lo através da humildade e do amor!
O humilde tira proveito de tudo, e só na humildade se alcança a sabedoria, maior do que qualquer ciência do mundo. Muitas vezes achamos que não temos nada a aprender com outra pessoa, só porque ela é mais jovem ou mais inculta do que nós. Mas ninguém é tão ignorante que não possa ensinar, nem tão sábio que não possa aprender”. Às vezes pensamos: já sei o que esta pessoa está ensinando, porque tenho que ouvir isso e obedecer? Simples! Talvez não precisamos aprender o que nos estão ensinando, mas precisamos aprender a humildade. E a humildade nada mais é do que tomar consciência de que somos pó e ao pó retornaremos.
Contemplemos Jesus na Hóstia Pequenina. Por acaso achamos que é pouca coisa Deus ter Se encarnado como ser humano, depois ter Se tornado um pão, ficando sujeito a tantos abusos e sacrilégios?! O Onipotente e Todo-Poderoso Se humilha e Se sujeita a aparecer como o que não é... E nós, porque queremos parecer o que não somos, e porque nos afligimos quando nos humilham? O tamanho da pena que sentimos ao ser humilhados, representa o tamanho do orgulho que ainda existe em nós. No livro “Imitação de Cristo” diz que se nos afligem por algo que não temos culpa, devemos lembrar dos outros motivos pelos quais mereceríamos sofrer.
Quando Jesus fala a Nicodemos: quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus (Jo 3,3), sabemos que Ele não fala de um nascimento físico, mas espiritual. Mas reflitamos: quem nasce é grande ou pequeno? Ninguém nasce adulto! Assim, para ter esse novo nascimento no Espírito Santo e ganhar o Reino dos Céus, é preciso ser pequeno, ser simples como uma criança, na humildade, pureza, docilidade (cf. Lc 18,17). O Padre Léo dizia: O Céu é para quem sonha grande, pensa grande, e tem a coragem de viver pequeno. Quando estiver difícil de viver a caridade com alguém, recorramos ao auxílio dos Santos Anjos, e com um movimento espiritual, abracemos o Anjo da pessoa que ainda não conseguimos amar, e deixemos que a semente de trigo da humildade cresça e “frutifique em cem por um”, para que nosso Anjo possa, feliz, apresentar-nos a Deus na vida eterna.
Voltemos à meditação inicial: como será nossa passagem para a vida eterna? Lembremos que as frases bonitas da Bíblia e dos santos, antes de terem sido ditas, foram vividas... E nós? Qual será a “frase bonita” que nossa vida irá refletir para os outros? No entardecer da vida, seremos julgados sobre o amor(São João da Cruz).Se compreenderdes estas coisas, sereis felizes, sob a condição de as praticardes (Jo 13,17).

14 de julho de 2018

Lei de Assitência Religiosa em Hospitais

Para quem não sabe, desde o ano de 2016 existe uma Lei que regulamenta a prestação de assistência religiosa nos hospitais públicos e privados do Estado de Goiás (Brasil).



Esta Lei garante que qualquer paciente que se encontre internado ou em tratamento ambulatorial, tenha o direito, caso deseje, de ser visitado por um representante de sua respctiva instituição religiosa, a qualquer momento do dia ou da noite.

A Lei 19.406/16 é de autoria do Deputado Francisco Júnior foi sancionada pelo então Governador Marconi Perillo, após ser aprovada em Plenário.

Esse Projeto de Lei foi respaldado por pesquisas científicas. O parlamentar esclaresceu que a Capelania Hospitalar auxiliaria os enfermos a processarem sentimentos negativos derivados de doenças, como ansiedade, desesperança e isolamento, e que a fé, por si só, seria uma ajuda poderosa em períodos de fragilização física.

Para quem deseja ler o Texto da Lei, colocamos abaixo. Sugerimos inclusive que imprima este texto e tenha-o consigo para oportunamente usá-lo se necessário.

Atenção, Deputados! Vamos fazer valer esta Lei também em outros Estados da nossa nação!

GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS
Secretaria de Estado da Casa Civil


LEI Nº 19.406, DE 13 DE JULHO DE 2016.
 

Dispõe sobre a regulamentação da prestação de assistência religiosa nos hospitais públicos e privados do Estado de Goiás.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos do art. 10 da Constituição Estadual, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Regulamenta a prestação de assistência religiosa (Capelania Hospitalar) nos hospitais públicos e privados do Estado de Goiás.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo respeitará o que preceitua o artigo 5º, incisos VI e VII da Constituição Federal.
Art. 2º Fica assegurado ao assistente religioso o acesso nas unidades de saúde.
§ 1º A prestação de assistência religiosa destina-se ao atendimento espiritual de pacientes internados ou em tratamento ambulatorial e de seus familiares.
§ 2º O serviço de atendimento espiritual somente se dará por solicitação do paciente, ou de seus familiares, em caso de seu impedimento.
§ 3º Preenchidos os requisitos acima, a assistência religiosa poderá ser prestada em qualquer horário, durante o dia ou a noite.
Art. 3º Compete à direção da unidade, conferir a identificação do assistente religioso, mediante a apresentação de documento próprio da instituição religiosa e controlar seu acesso às áreas do hospital:
§ 1º O indeferimento ao acesso do assistente religioso deve ser precedido de decisão fundamentada do médico do paciente ou por motivos de segurança para o religioso.
- Redação dada pela Lei nº 20.177, de 04-07-2018.
Parágrafo único. O indeferimento ao acesso do assistente religioso, deve ser precedido de decisão fundamentada do médico do paciente ou por motivos de segurança para o religioso.
§ 2° Os hospitais e unidades de saúde ficam obrigados a disponibilizarem, ao público e aos seus servidores, em local visível e de fácil acesso, uma cópia da presente Lei.
- Acrescido pela Lei nº 20.177, de 04-07-2018.
§ 3° A desobediência ao disposto nesta Lei implicará na penalidade de meio salário mínimo vigente ao tempo do fato, por cada infringência, para a instituição infratora.
- Acrescido pela Lei nº 20.177, de 04-07-2018.
Art. 4º Os assistentes religiosos portarão crachá de identificação específico da função fornecido pela direção do hospital, identificando-se sempre que solicitado por funcionário ou paciente.
Art. 5º Em hipótese alguma, poderá um assistente religioso imiscuir-se nos procedimentos regulares de funcionamento e atendimento do hospital, sem a expressa autorização da direção, ou de médico em caso de risco de vida.
§ 1º Será imediata a dispensa e remoção do hospital de integrante da capelania que oferecer qualquer tipo de alimento, uso ou manuseio de medicação, igualmente proibida a movimentação de paciente, sem o consentimento de médico por ele responsável.
§ 2º O trabalho de médicos, enfermeiros e afins será sempre prioritário e sua orientação será acatada por toda a equipe de capelania.
Art. 6º O serviço de prestação de assistência religiosa, em qualquer nível, não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim.
Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS, em Goiânia, 13 de julho de 2016, 128º da República.
MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR
Leonardo Moura Vilela


10 de junho de 2018

As 3 tentações e os 3 inimigos da alma; e as Armas para vencê-los!

As 3 tentações ou os 3 inimigos da alma, e como Vencê-los.
As 3 Tentações
O Prazer
O Ter (possuir)
O Poder (suplantar os outros)
I Jo 2,16
Concupiscência da carne
Concupiscência dos olhos
Soberba da vida
Os 3 inimigos a vencer
A carne
O demônio
O mundo
Mt 4, 1-11
Lc 4, 1-13
"Disse-Lhe o demônio: Se és Filho de Deus, ordene que esta pedra se torne pão..."

"Jesus respondeu: 'Está escrito: Nem só de pão vive o homem, mas de toda Palavra da boca de Deus'."
O demônio disse: "Dar-te-ei todo este poder e a glória desses reinos, porque me foram dados, e dou-os a quem quero. Portanto, se te prostrares diante de mim, tudo será teu."

"Jesus disse: Está escrito: 'Adorarás o Senhor teu Deus, e a ele só servirás'."
O demônio disse: "Se és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Ordenou aos Seus Anjos a teu respeito que te guardassem. E que te sustivessem em suas mãos, para não ferires o teu pé nalguma pedra".

"Jesus disse: Está escrito: 'Não tentarás o Senhor teu Deus'."
Mt 13, 1-23
Mc 4, 1-25
Lc 8, 4-15
"Parte da semente caiu em solo pedregoso, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque a terra não era profunda. Logo, porém, que o sol nasceu, queimou-se, e por falta de raízes e umidade, secou."
"Uma parte da semente caiu à beira do caminho, foi pisada e as aves do céu a comeram."
"Outras caíram entre os espinhos: os espinhos cresceram juntamente, sufocaram-na e o grão não deu fruto."
Reflexão
A semente que caiu em solo pedregoso, que começou a nascer, e secou por falta de umidade, representa a tentação pela carne, quando deixamos que as paixões roubem a umidade da Graça de Deus em nós, nos tornando estéreis.
Jesus nos ensina o valor da Palavra de Deus, que alimenta o nosso espírito, fortalecendo-o na luta contra as paixões da carne.
A semente que cai à beira do caminho e é comida pelos pássaros, representa toda a Graça de Deus que deixamos o demônio roubar de nós, quando não valorizamos o que é essencial e nos entregamos a toda espécie de vaidade, e não deixamos que estas sementes da Graça de Deus germinem em nós.
Jesus nos ensina o real valor de tudo: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
A semente que cai entre os espinhos e é sufocada, representa as tentações do mundo. Resta a nós afastar estes espinhos das Sementes da Graça que ganhamos de Deus, para que estas tentações do mundo não nos enganem, ludibriando-nos.
Jesus nos revela como é sério tudo o que é relacionado à vida da Graça. Não devemos colocar Deus à prova, colocando em risco a salvação de nossa alma, por escolhas erradas.
Arma Espiritual a praticar
Mortificar os Sentidos
Mortificar a Curiosidade
Mortificar a Vontade
Lutar contra
Gula, preguiça, imodéstia
Egoísmo, ganância, inveja
Orgulho, julgamento, vaidade
Prática Ascética a exercitar *
Jejum e Abstinência
Esmola e Caridade
Oração e Silêncio
Dom Teologal a buscar
Esperança
Caridade
Preceito Evangélico a viver
Castidade
Pobreza
Obediência


* É salutar que ao Jejum e à Abstinência estejam ligadas a Mortificação, a Penitência e a Confissão dos pecados. Que à Esmola esteja ligada toda a prática da Caridade, mormente as Obras de Misericórdia. E que a Oração englobe a leitura e meditação da Palavra de Deus, assim como outras leituras espirituais, também a oração do Santo Rosário e outras; mas principalmente a Adoração Eucarística, e a Santa Missa com o recebimento da Eucaristia.

Muito salutar ver este vídeo do Padre Paulo Ricardo sobre este assunto.

9 de abril de 2018

Socorro ao Pró-Vida de Anápolis

Queremos transcrever aqui uma carta recebida do Pró-Vida de Anápolis. Estamos divulgando esta carta, como uma forma de apoiar. Se você, leitor, puder ajudar, seja divulgando, seja contribuindo, não deixe de fazer, pois o "Pró-Vida de Anápolis" é uma Obra de Misericórdia; eles tem um trabalho maravilhoso de apoio às gestantes e aos bebês e realmente precisa de nosso ajuda! Abaixo, a carta:

O casal Ana Maria e Jens Rasmussen (foto abaixo), foi quem financiou a nova sede do Pró-Vida de Anápolis, uma construção grande, com instalações de primeira qualidade.

Aquele casal, por quem oramos sempre, caiu do céu. Foi o instrumento da Providência Divina para a realização de uma obra que Dom Manoel Pestana sonhava construir desde 1989, quando abençoou a pedra fundamental com a inscrição: "Bendito é o fruto do teu ventre".

A nova sede foi solenemente inaugurada por Dom João Wilk em 05 de dezembro de 2015. O secretário do casal, que tomava conta do patrimônio, ao nos fazer a doação da última parcela, deixou claro que aquele seria a última. Desde, portanto, que a nova sede foi inaugurada, nada mais pedimos nem recebemos daquele generoso casal. Tampouco temos financiamento do governo nem de qualquer pessoa com grande poder aquisitivo.

A construção ficou por conta do casal: do alicerce ao telhado. A manutenção ficou por nossa conta.
Alguns visitantes, ao verem a grandeza e a qualidade da obra, imaginam que o Pró-Vida de Anápolis tem muito dinheiro. Talvez por isso, algumas pessoas deixaram de contribuir ou diminuíram a contribuição.

No entanto, a nossa receita provem da contribuição dos associados e de doações avulsas. É verdade que vendemos livros, mas o preço é tão reduzido, que praticamente não temos lucro (a diferença entre o preço de custo e o de venda é só uma questão de arredondamento).

Ora, a manutenção de uma casa grande é dispendiosa. Com a diminuição das receitas, a previsão (mostrada na última reunião da Diretoria) é que, a partir do dia 13 deste mês o saldo fique negativo. No dia 22, com a graça de Deus, chegarão as Servas da Visitação para trabalharem na casa. A chegada das irmãs é motivo de festa, mas acarretará, obviamente, um aumento de despesas.

Se você é associado, mas se esqueceu de colocar em dia sua contribuição,
Se você é doador avulso, mas há muito tempo não faz doações,
tenha a bondade de socorrer-nos nesta hora.
Eis os dados de nossa conta bancária:

PRÓ-VIDA DE ANÁPOLIS
CNPJ 01.813.315/0001-10
Ag. 0324-7, CC 7070-X, Banco do Brasil
Se fizer algum depósito ou transferência, tenha a bondade de comunicar-nos pelo e-mail
escritorio@providaanapolis.org.br para fins de lançamento contábil.
Se quiser tornar-se nosso associado, visite esta página:
Deus lhe pague antecipadamente.
Em Jesus e Maria,
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis

14 de fevereiro de 2018

O jejum que vai além

Hoje, na Santa Missa de Imposição das Cinzas, escutei a seguinte afirmação: 'A igreja no Brasil não insiste muito no jejum porque o povo brasileiro já se alimenta mal, porque o povo passa fome. O verdadeiro sacrifício deve ser tratar bem os outros, ser educado com os empregados, com o porteiro do prédio, com o jardineiro', etc.

Ora, mas isto não deve ser visto como um sacrifício, isso é uma obrigação do cristão!!!

É claro que a Santa Igreja sempre nos alertou sobre o 'falso jejum', ou seja: cumprir externamente os ritos, não buscando a conversão, levando assim uma vida hipócrita. 

Porque a verdadeira "conversão se realiza na vida cotidiana por meio de gestos" (Cat. §1435) concretos de caridade, como as "Obras de Misericórdia".

Assim, é muito conhecida a passagem de Isaías 58: "Por acaso o jejum que aprecio consiste em afligir um homem a sua alma por um dia... ou em se deitar sobre o saco e a cinza?" E depois cita diversas Obras de Misericórdia: "O jejum que aprecio é romper as cadeias injustas, libertar os oprimidos, repartir o alimento aos famintos, dar abrigo aos infelizes, vestir os maltrpilhos..."

Realmente não adianta fazer jejum se não se vive a caridade, aí seriam só atos externos. A base do cristianismo é o amor, a caridade! Mas, de maneira alguma, esta passagem acima deve incitar a abstração (omissão) do jejum e da penitência.

A passagem indica apenas que não adianta fazer um jejum e uma penitência se não se vive a caridade. Mas... ainda é preciso - e hoje mais do que nunca! - fazer o jejum e o sacrifício! E, claro! Viver a caridade mais ainda!

Nos três Evangelhos Sinóticos, é citada a passagem da discussão dos fariseus com JESUS a respeito do jejum; pois eles questionavam por que os discípulos de JESUS não jejuavam como os discípulos de João Batista. E JESUS respondeu: "Porventura podeis vós obrigar a jejuar os amigos do esposo, enquanto o esposo está com eles? Virão dias em que o esposo lhes será tirado; então jejuarão" (Lc 5,34-35). E nós vivemos este tempo, pois o Esposo (que é JESUS) nos foi tirado, e nós aguardamos ainda a Sua volta gloriosa.

Os três principais gêneros de Boas Obras são: a Oração, o Jejum, e a Esmola; "que exprimem a conversão com relação a si mesmo, a Deus e aos outros" (Catecismo § 1434).

Oração - em relação a DEUS.
Jejum - em relação a si mesmo.
Esmola - em relação ao próximo.

Assim, o jejum, a oração e a esmola (caridade) são coisas interligadas, mas ao mesmo tempo distintas. Ou seja, neste caso que estamos tratando, deve-se viver a caridade, claro, porque é algo indispensável, mas isso não tira a necessidade de se também viver o jejum. Assim, dizer que 'viver a caridade é o melhor jejum', é relativisar as coisas.

Mas o que é, e pra que serve o jejum?

Jejum não é regime alimentar, não é uma dieta para emagrecer. O jejum é uma maneira de mortificar o corpo (as paixões carnais) e serve para fortalecer o espírito na luta contra as tentações e o pecado. Assim, ele é uma arma de fortalecimento espiritual que "contribui para nos fazer adquirir o domínio sobre nossos instintos e a liberdade do coração" (Cat. § 2043).

Sim, o jejum também afasta de nós os demônios e suas tentações, com JESUS afirmou: "Quanto a esta espécie de demônio, só se pode expulsar à força de oração e de jejum" (cf. Mateus 17,19-20).

O jejum é uma prática ascética recomendada pela Sagrada Escritura e pelos primeiros Padres da Igreja. Todos os santos viveram a prática do jejum, e nenhum deles via o jejum somente como viver a caridade no lugar de uma mortificação corporal. Eles sabiam que eram duas coisas interligadas entre si, mas ao mesmo tempo distintas.

Voltamos a afirmar, a caridade deve existir, claro, se não o jejum se tornaria hipócrita, mas a caridade não deve substituir o jejum corporal!

Outro motivo é que o cristão se abstêm do alimento e da bebida para 'fazer memória' e imitar o jejum de JESUS no deserto.

Mas a "desculpa da caridade" para omitir as práticas penitenciais já são bem antigas em nosso país.

Devemos ter muito cuidado com o fermento da ideologista Marxista e Comunista que contaminou, através da 'Teologia da Libertação', a Igreja no Brasil e, em grande parte, a América Latina.

Desde 1962, a Igreja do Brasil colocou, durante o período da Quaresma, a Campanha da Fraternidade.

Ora, algo que até poderia ser bom, e levar à prática das 'Obras de Misericórdia', transformou-se, principalmente nas últimas décadas, em um trampolim para "politizar a fé", transformando nossas Paróquias em um palco de lutas sociais e políticas. Sob o 'pretexto da caridade em ação', a "Campanha da Fraternidade" têm tirado totalmente o foco espiritual (da conversão do coração) da Quaresma.

Lembro-me que há um bom tempo atrás, fui participar de uma Via-Sacra em uma Paróquia, durante o período da Quaresma, qual foi meu espanto ao deparar-me com a 'Via-Sacra da Amazônia'!!! De JESUS não se falava nada... dos Mistérios da Fé, então, nem sombra!

E... por falar em Campanha da Fraternidade... Abrindo um 'parêntesis', quem quiser, depois veja este vídeo do Bernardo.




Mas... voltando ao assunto: é preciso que as pessoas compreendam que não é esta caridade marxista - onde se ingora a espiritualidade e a fé, e só fica no ativismo político - que resolverá os problemas sociais do mundo. O Comunismo e o Socialismo são uma ideologia utópica!

Jesus afirmou: "Pobres sempre tereis convosco, mas a Mim, nem sempre Me tereis" (veja: Jo 12,1-8). Isso não significa, é claro, que devemos cruzar os braços e não ajudar os outros, mas devemos lembrar que o amor ao próximo está totalmente interligado com o amor a Deus.

Para quê gritar tanto por justiça, se se rejeita a fé e a vida espiritual?! A justiça seria feita naturalmente se houvesse a conversão do coração! Se as pessoas realmente lutassem contra o pecado em suas vidas, buscassem mais o Sacramento da Confissão, deixassem completamente de querer levar vantegem em tudo, de ser 'espertinhas' vivendo o chamado 'jeitinho brasileiro', haveria mais justiça. Caridade sem espiritualidade é assistencialismo barato e interesseiro!

Mas, porque estamos falando disso? Justamente para que possamos abrir os olhos e viver bem a Quaresma, de uma maneira espiritual: com oração, jejum e esmola; e não deixar as coisas espirituais de lado, para tratar só de assuntos políticos e sociais.

- É preciso fazer caridade? Sim, claro!
- É preciso que o leigo cristão se envolva na política e nos meios sociais para fazer a diferença? Sim! Mas... o cristão só conseguirá agir com eficácia se ele estiver fortalecido na fé e na graça de Deus!

Assim, nesta Quaresma, não vamos pensar que o 'verdadeiro jejum é fazer a caridade' sem precisar de fazer o jejum físico que uma verdadeira espiritualidade requer; pois a caridade é consequência de uma verdadeira espiritualidade!

Quem deve ou pode jejuar?

O jejum e a abstinência são obrigados na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa para todos os católicos que não têm problema de saúde, e que tenham entre 18 e 60 anos. Fora destes requisitos, recomenda-se a uma pequena mortificação, que não precisa ser, necessariamente, de alimentos.

A abstinência é recomendada a partir dos 14 anos.

Mas seria bom se os fiéis, não somente na Quaresma, mas também durante o resto do ano, buscassem práticas ascéticas, como: jejuar nas quartas-feiras; jejuar e abster-se de carne nas sextas-feiras; e em honra de Nossa Senhora, fazer um jejum ou mortificação nos sábados.

Como podemos jejuar? Quais os tipos de Jejum que existem?


A existência do jejum é anterior ao Cristianismo. Já no Judaismo e até em outras religiões pagãs já existia esta prática. Mas foi o Cristianismo que ele adquiriu a sua forma sensata: "Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição". (Mt 5,17)

Quanto aos dias de se fazer Jejum, podem ser: quarta e sexta (e também no sábado em honra de Nossa Senhora).

No Oitavo capítulo do livro de "Didaqué" (A chamada Doutrina dos Apóstolos; documento da Igreja primitiva datado do ano de 90 d.C.), fala que os dias de jejum são quartas e sextas-feiras: "Vossos jejuns não tenham lugar com os hipócritas; com efeito, eles jejum no segundo e no quinto dia da semana; vós, porém, jejuai na quarto e no sexto dia (dia de preparação)".

Os tipos de jejum são:

- Jejum da Igreja
- Jejum a pão e água
- Jejum à base de líquido
- Jejum completo

Veja sobre cada um deles aqui neste link.

Ah! Um pequeno detalhe, que hoje em dia não é mais lembrado, ou considerado: quando jejuamos, devemos evitar dormir durante o momento em que estamos jejuando (durante o dia, claro, pois à noite se deve dormir). Mas, por quê? É porque "o sono sustenta". Assim, se a pessoa deixa de almoçar, por exemplo, mas vai dormir, ela não vai 'sentir' o jejum.

O jejum deve estar sempre dentro de um equilíbrio, pois a pessoa não pode desmaiar ou morrer de fome, não é esta a intenção do Jejum. Mas o Jejum é uma "mortificação" corporal, para fortalecer o espírito; assim, não vale tirar uma "sonequinha" para tapear...

E como escolher uma Penitência na Quaresma?

Assim como o jejum, qualquer outro sacrifício cristão deve ter como objetivo principal a conversão do coração para Deus e a caridade para com o próximoÉ preciso um propósito santo.

Muitos escolhem como Penitência Quaresmal coisas como: deixar de assistir televisão, não beber, não fumar, não jogar, ficar sem usar internet, whatsapp, facebook, etc.

Estas coisas até podem ser consideradas penitência para certas pessoas, mas são coisas simples, que na verdade já deveriam ter sido banidas ou controladas na vida das pessoas: Banidas como: o cigarro e a ingestão descontrolada do álcool; e controladas como: internet, celular, televisão, jogo, etc.

Além do mais, deixar estas coisas não deveria ser considerado penitência, pois são coisas que realmente deveríamos deixar.

As penitências tem sentido e valor se realmente forem relacionadas à coisas boas que renunciamos, ou atitudes que tomamos que nos conduzirão à conversão do coração, à ascese espiritual e à caridade cristã.

Mas, por falar em penitência, gostaríamos de fazer um comentário: é sobre o costume que algumas pessoas tem de comer Bacalhau na sexta-feira santa! Ora! Um alimento tão caro e delicioso (para alguns), considerado um prato chique, ser utilizado como penitência?! Isso é um verdadeiro disparate! Uma incoerência! Deveria utilizar-se do dinheiro da compra desse produto para comprar cesta básica para os pobres, e fazer um verdadeiro sacrifício de não comer carne, seja ela vermelha ou branca!


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"Ó Deus que vos deixais comover pelos que se humilham e vos reconciliais com os que reparam suas faltas, ouvi como um pai as nossas súplicas. Derramai a graça da vossa bênção sobre os fiéis que vão receber estas cinzas, para que, prosseguindo na observância da Quaresma, possam celebrar de coração purificado o mistério pascal do vosso Filho". (Oração para a bênção das Cinzas)

1 de fevereiro de 2016

Vestir os nus

Obras de Misericórdia são aquelas com que se socorrem o nosso próximo nas suas necessidades corporais ou espirituais. São sete corporais e sete espirituais, conforme as necessidades dos que se socorrem. Neste Ano da Misericórdia, iremos a cada mês trazer aos amigos e leitores explicações sobre cada uma delas, a fim de aprofundarmos juntos neste assunto, e não perdermos as oportunidades de graças que a Igreja nos oferece durante este tempo, de modo especial agora na Quaresma.

Neste mês vamos refletir sobre: ‘Vestir os nus’. Trata-se de uma obra corporal, mas nela há muito de espiritual. No Evangelho de Lucas, vemos a exortação de São João Batista: “Quem tem duas túnicas, dê uma a quem não tem!” (Lc 3, 11a), e São Tiago nos questiona: “Se a um irmão ou a uma irmã faltarem roupas e o alimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, mas não lhes der o necessário para o corpo, de que lhes aproveitará? Assim também a fé: se não tiver obras, é morta em si mesma” (Tg 2, 15-17). Costuma-se dizer: “A roupa que está no seu guarda-roupa e você não usa há algum tempo, já não te pertence, é dos pobres”. Isso é algo bem prático. Mas vemos ainda um outro aspecto:

«Não ter roupa, ou estar quase nu, cobertos de farrapos, é uma condição que tem importantes conotações psicológicas e espirituais. “Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei para lá” (Jó 1, 21). A vida humana desenrola-se entre duas nudezes: a do início da vida, e a do fim da vida. Como é óbvio, trata-se de um processo físico que tem a ver com a nudez do recém-nascido, mas também tem um valor psicológico e simbólico: no fim da vida abandonamos aquilo a que nos tínhamos ligado, deixamos aquilo a que nos tínhamos habituado. O ato de vestir a nudez do início e do fim da vida coloca toda a existência humana sob o signo dos cuidados necessários ao nosso 'ser-corpo'. A nudez é abandono ao estado natural, ao passo que o vestir é obra de cultura e distingue o humano dos animais. A roupa traduz o sentido de pudor, que talvez seja o mais antigo gesto que nos distingue dos animais, e que não se limita ao âmbito sexual, mas que abarca a totalidade do ser humano.» ¹

A bíblia nos diz que «depois que pecaram, Adão e Eva tentaram se cobrir com as folhas da figueira, mas Deus não achou suficiente, assim Ele “fez para Adão e sua mulher umas vestes de peles, e os vestiu” (Gên. 3,21). Este texto sagrado nos mostra que Deus cobriu os corpos que se despiram, através do pecado, do vestuário da graça. Por esta razão, todos temos de nos vestir decentemente, modestamente e com dignidade. Aqueles que aparecem vestidos indecentemente são um incentivo ao pecado, e por isso são responsáveis não só por seus próprios pecados, mas também por aqueles que outros podem cometer por causa deles. Vemos que o mundo, infelizmente, segue a moda indecente como se fosse lei – é um truque do demônio, uma armadilha inteligente, com a qual o diabo capturas almas.

Além de ser uma defesa contra o pecado, o vestuário modesto com o qual devemos nos cobrir é uma marca distintiva que nos diferencia no fluxo de imoralidade, e nos capacita a ser, para o mundo, verdadeiras testemunhas de Cristo.»²

Percebemos assim, dois aspectos importantes, ligados entre si. O aspecto social e o ontológico. Quer dizer que, mesmo sendo algo objetivo e prático, que visa o bem físico do próximo (dar roupa aos pobres que precisam), envolve também a integridade da pessoa, pois é necessário importar-se com a dignidade daquele pobre que, para além do frio, tem o direito de cobrir o seu corpo, que é templo do Espírito Santo.

E em relação a nós mesmos, devemos buscar nos vestir modesta e decentemente, porque também somos templos do Espírito, e não devemos ser causa de pecado de quem nos vê. Nestes dias de Carnaval, quantos pecados horríveis são cometidos por causa da nudez dos corpos. Jesus revelou a Santa de Ângela de Foligno o quanto Ele sofreu pelos pecados impuros e os cometidos contra a falta de modéstia no vestir. Há séculos, o demônio vem tentando mudar a mentalidade da sociedade, para que possa aceitar como bom, aquilo que é pecado, acostumando as pessoas progressiva e quase que imperceptivelmente com as roupas curtas, decotadas, transparentes e justas ao corpo. E ele faz isso, principalmente através daquilo que mais influencia as pessoas, e que para elas se torna referência: a moda, as pessoas importantes, ou que estão em evidência no momento (atores de novelas, de programas de TV, de filmes, os cantores, as revistas).

A beata Jacinta, pastorinha de Fátima, quando estava no hospital, já prestes a morrer, recebeu ainda muitas visitas de Nossa Senhora. Em uma delas, a Mãe do Céu revelou-lhe: “Virão modas que ofenderão muito Nosso Senhor. As pessoas que servem a Deus não devem seguir essas modas. A Igreja não tem modas. Nosso Senhor é sempre o mesmo!”. Nossa Senhora previu isto, as modas indecentes que o demônio induziria às pessoas a acharem “normal”; e hoje, vemos isto até dentro das igrejas, mas na verdade não é normal, e é pecado!

Por isso o cristão autêntico, busca fugir destas armadilhas do demônio e do mundo, ajudando com caridade seus irmãos mais necessitados, e também cuidando de si mesmo, para não ser ocasião de queda para ninguém. Lembrando que Jesus disse: “Aquele que olhar para uma mulher e desejar possuí-la, já cometeu adultério no seu coração.” (Mt 5, 28). Portanto, que as mulheres tomem muito cuidado com as suas roupas, para não serem causa de pecado para os homens, pois este pecado também pesará sobre elas.

Enfim, que possamos, a partir desta Quaresma, colocarmos em prática duas coisas bem simples e necessárias: cobrir a nudez do pobre, com a esmola, e a nossa, com a modéstia!

¹ - www.laboratoriodafe.net
² - Ir. Lúcia de Fátima: www.modaemodestia.com.br

Publicado no Informativo da Comunidade Sol de Deus – fev 2016