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19 de junho de 2020

Médicos afirmam que é mais seguro receber a Comunhão na boca e de joelhos


Transcrevemos aqui uma Tradução livre, de um artigo do site: El pan de los pobres

O título da Reportagem é: "Médicos Austríacos asseguram que é mais seguro receber a Comunhão na boca e de joelhos". Sim, eles também afirmaram "de joelhos"... saiba por quê no artigo abaixo:

"Na Áustria, um grupo de 21 médicos católicos apelou à Conferência Episcopal do país para suspender a proibição de fato da Comunhão na boca, que foi emitida há algumas semanas  devido à epidemia de coronavírus. Em uma carta, os médicos lembram que na Itália o  professor Filippo Maria Boscia, presidente da Associação de Médicos Católicos da Itália, fez uma declaração clara sobre esse assunto em maio:

“Como médico,  estou convencido de que a Comunhão das mãos é menos higiênica e, portanto, menos segura  que a Comunhão na boca. O certo é que as mãos são as partes do corpo mais expostas a patógenos.
Os médicos austríacos concordam com essa avaliação e lembram que faz parte do Rito Tradicional o padre lavar as mãos na Sacristia imediatamente antes do início da Santa Missa.
"Somente ele toca o cálice e a âmbula. Após a Consagração, ele mantém o polegar e o indicador (que ele ritualmente lavou novamente com água) unidos, até na Comunhão, para que ele não toque em nada com eles, exceto na Hóstia Consagrada.
Os padres que celebram o Rito Tradicional têm experiência na administração da Comunhão na boca, e praticamente nunca tiveram contato com a boca do comungante.
No entanto, se isso acontecer, o sacerdote será responsável e, levando em conta a situação atual, interromperá a entrega da Comunhão e purificará a mão".
Os médicos também apontam que quando a pessoa que recebe a Comunhão está de joelhos, há pouco risco de infecção por gotículas, já que a pessoa que recebe a comunhão está ajoelhada, enquanto o padre está de pé.
"Neste procedimento estritamente regulamentado, portanto, há  menos risco de infecção do que quando a comunhão de mãos é administrada  (o doador e o receptor estão no mesmo nível, portanto, o risco de infecção por gotículas é maior, as mãos das receptor já tocou em muitos outros objetos, etc.)"
Os médicos também recordam uma carta da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos de 3 de abril de 1985:
"A Sé Apostólica adere à maneira Tradicional de administrar a Comunhão em toda a Igreja ...  A mesma Congregação afirmou em 2009 que os fiéis sempre têm o direito de receber a Comunhão na boca e que não é permitido rejeitá-la. Sem exceções mencionadas aqui (como uma pandemia) »
Segundo médicos católicos, o decreto da Conferência Episcopal Austríaca de maio deste ano leva muitos padres e fiéis a um sério conflito de consciência:
“De acordo com as normas atuais da Igreja, a Comunhão na mão continua a ser feita com base em um indulto, enquanto a Comunhão na boca continua a ser a maneira habitual de receber a comunhão.
Os fiéis que têm uma preocupação séria e importante em receber a comunhão na boca  (e muitos fiéis que celebram a Santa Missa de acordo com o Novus Ordo também são afetados aqui) e, portanto, só seguem as regras da Igreja quando respeito, eles  ainda estão excluídos de receber a comunhão, que é um sério prejuízo para eles."
É por isso que este grupo de médicos apela aos membros da Conferência Episcopal para corrigir esta ordenança e permitir a Comunhão na boca novamente, para que todos os católicos tenham a oportunidade de receber o Santíssimo Corpo do Senhor:
“Não consideramos justificável excluí-los por razões de higiene. Agradecemos desde já a gentileza de lidar com nosso importante pedido".
O texto acima foi uma tradução livre. O texto original pode ser encontrado neste link.
Queremos dar uma sugestão aos Sacerdotes que encontram dificuldades para a distribuição da Sagrada Comunhão em suas Paróquias, devido à divisão de opiniões dos fiéis.
Formem dois tipos de filas: fila para as pessoas que querem comungar na boca, e fila para as pessoas que querem comungar na mão. Assim, as pessoas serão livres para escolher, e terão responsabilidades próprias de suas escolhas.

É claro que o ideal, o correto, é somente a Comunhão na boca, mas devido a esta Pandemia, muitos aproveitam para impor a Comunhão somente na mão... e esta sugestão (das duas filas) seria a melhor solução para as pessoas que querem receber a Eucaristia na boca.

E para concluir, gostaria de deixar uma frase para reflexão: "Pobre daqueles que se preocupam mais com a saúde do corpo do que com a saúde da alma!"



9 de abril de 2020

Como na primeira Ceia...

Esta Homilia do Reverendíssimo Padre Paulo Ricardo, é uma relíquia, que deve ficar registrada na história da Igreja! Para muitos que querem tê-la por escrito, fizemos aqui a transcrição. Abaixo, colocaremos o link do vídeo do Padre. Agora, eis o texto, palavra por palavra:

Uma Ceia sem comungantes...


+ Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Meus queridos irmãos e irmãs, nós estamos celebrando a Quinta-feira Santa. E a grande Missa nós celebramos é a Missa da Ceia do Senhor, a Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio Católico. É nessa Missa que tradicionalmente se faz também o Rito do Lava-pés. Então, popularmente ela é conhecida como Missa do Lava-pés. Este ano, provavelmente, na maior parte das Missas que celebradas no mundo não haverá lava-pés, por causa das circunstâncias de pandemia do Coronavírus.

Também vivemos uma coisa muito especial, a respeito dessas celebração da Missa da Ceia do Senhor. No dia de hoje, liturgicamente falando, era proibido que os Padre celebrassem essa Missa como "Missa privada", ou seja, só se podia celebrar essa Missa publicamente. E, portanto, os Padres, que quisessem, não tivessem condição de fazer, tinham que se unir a outros Sacerdotes para uma concelebração. Uma Missa que a Igreja quer que seja pública pela celebração da Ceia do Senhor e do Sacerdócio.

Este ano, extraordinariamente, a Santa Sé, por causa da situação de pandemia, deu então a faculdade aos Sacerdotes, todos Sacerdotes, de celebrarem esta Missa privadamente.

A maior parte das Missas são celebradas sem a presença dos fiéis, e aí, de repente, toda esta situação nos leva a viver espiritualmente este momento, esta Quinta-feira Santa de uma forma especialíssima.

Como é que eu gostaria de contribuir para que você viva isso de forma especial. Você deve estar dizendo: "Meu Deus, a Festa da Eucaristia. A Festa em que foi instituído o Santo Sacrifício da Missa, em que JESUS Se deu em Comunhão e eu não vou poder comungar! Padre, que terrível, que tragédia, que horror!"


Sim! Eu não quero amenizar em nada a dor que isso significa às almas santas, às almas devotas, às almas que verdadeiramente compreender o que é a comunhão sacramental.

Mas, nesta Quinta-feira Santa... nesta Quinta-feira Santa tão fora do normal, do padrão, nós somos chamados a nos unir à Nossa Senhora: MARIA não estava no Cenáculo! Ela estava no andar de baixo.

JESUS estava lá em cima com os doze Apóstolos celebrando a Eucaristia. JESUS estava instituindo o Sacerdócio. Foi na última ceia que JESUS ordenou os 12 Apóstolos, ordenou inclusive Judas. Foi na Última Ceia que JESUS então, instituiu extraordinariamente, misticamente, sobrenaturalmente aquele Sacramento de Amor: "Tomai... isto é Meu Corpo... Bebei... este é o Cálice do Meu Sangue e da Nova e Eterna Aliança". Os Apóstolos comungaram, mas MARIA não comungou. A Mãe Santíssima não estava lá. Por quê? Claro! JESUS estava instituindo a Eucaristia e só poderia estar presentes aqueles que iriam receber o mandato: "Fazei isto para celebrar a Minha Memória!" Esse mandato:

"Haec quotiescúmque pecéritis, in Mei Memóriam faciétis."

"Hoc fácite in meam commemorationem."


"Fazei isto na Minha Memória." Esta ordem de JESUS, é a ordenação. Mulheres não estavam, porque JESUS ordenou somente homens. Os discípulos não estavam lá, estavam somente os 12 Apóstolos. Na primeira Ceia, a primeira vez que a Eucaristia foi celebrada, a Eucaristia foi, vamos usar... não é bem isso, mas... a Eucaristia foi, uma Missa "privada". O mundo estava presente naquele Cenáculo, mas na verdade, estavam lá somente os Sacerdotes ordenados: os dignos, como São João, que se reclinou no peito de JESUS, e os indignos, como Judas, que já havia concebido o pecado de trair JESUS. Todos eles foram ordenados, todos eles comungaram. JESUS lavou os pés de cada um deles.


É nesta Noite Santa, meus queridos irmãos, que nós, Sacerdotes, que todos os anos nos inclinamos para lavar os pés dos outros no ritual do Lava-pés, este ano deveríamos nos deter um momento na frente do Sacrário, "in sinu Jesu", reclinados no peito de JESUS, e deixar que ELE nos lave os pés, como São Pedro deixou... como Judas deixou.


Sim, nesta Noite Santa, nesta noite que nós precisamos ir para JESUS. Portanto, é aqui que nós devemos nos unir, todos os fiéis católicos aos Sacerdotes, nesta noite santíssima... você como leigo, como leiga, unido à Virgem MARIA, lá fora, fora do Cenáculo, mas não fora da Comunhão espiritual.


Eu tenho certeza, pela vida de santidade e a plenitude de Graça do Coração da Virgem MARIA, que enquanto Ela estava lá mexendo com as panelas, no andar de baixo com outras mulheres santas, levando os pratos para cima... Eu tenho certeza que quando JESUS pronunciou aquela Palavra: "Isto é Meu Corpo que é dado...", um raio da Graça divina fez brotar no Coração de MARIA uma explosão de alegria, porque a Eucaristia existe! Embora, Ela não pudesse receber!


É um momento místico de nós nos unirmos à Virgem Santíssima, é momento extraordinário de nós nos unirmos à nossa Mãe, e com o mesmo coração, com os mesmo sentimentos do Imaculado Coração de MARIA, comungarmos espiritualmente... com cada Sacerdote nos recantos do mundo, que vão erguendo as Hóstias místicas e espirituais, que vão erguendo o mundo em sacrifício oferecido à DEUS!

Cada Sacerdote que celebra Missa, que eleva o Corpo de nosso Senhor e Seu Preciosíssimo Sangue, eleva o mundo, oferecendo à DEUS, nossos pecados, para que sejam perdoados, nossos atos de virtudes e de sofrimento, para que sejam coroados, e tudo isso, em Cristo oferecido.


Meus queridos, a Noite Santa da Instituição da Eucaristia também nos leva a adorar JESUS, depois da Missa "in coena Domini", da Ceia do Senhor, todos os anos estávamos tão acostumados... o Sacerdote terminava de distribuição da Comunhão, colocava a âmbula sobre o altar, e incensando o Santíssimo Sacramento... iniciava o coro: "Pange lingua gloriosi, Corporis Mysterium", "Ó língua, proclama o Mistério Glorioso do Corpo Santíssimo de Cristo. E ao som do nosso conhecido "Tão Sublime Sacramento", "Tantum ergo Sacramentum", íamos com as 'matracas' tocando na direção do altar da Reposição para passar aquela Noite, unidos a JESUS em momento de adoração com ELE, para que pelo menos até a meia noite, nós cumpríssemos aquele mandato, que miseravelmente os primeiros apóstolos não cumpriram. JESUS olhou para Pedro, Tiago e João e disse: "Não pudestes vigiar, ficar em vigília e rezar uma hora Comigo?" Durante anos e anos nós nos acostumamos na Comunidade Paroquial, distribuir os horários desta vigília durante à noite, e todos acorriam ao Sacrário... em muitos lugares isso não será possível... Mas "os verdadeiros adoradores", o Senhor os quer "em espírito e em verdade". "De tal forma, mulher, que Eu te digo que está chegando a hora, e é agora, que nem aqui e nem em Jerusalém, o PAI será adorado, mas será adorado em espírito e em verdade."


Primeiro, em verdade. Nós precisamos adorar a DEUS em verdade. Meus queridos, isso significa que quantas e quantas vezes pudemos ir ao Sacrário, adorar JESUS e simplesmente o que agente fez ocupar um lugar no genuflexório ou esquentar um banco de Capela. Nossa adoração de 'corpo presente' por assim dizer... não estávamos lá verdadeiramente 'em espírito e em verdade'.


Mas hoje, nesta Noite, nesta noite misteriosa que DEUS fez para nós, você pode enviar o seu Anjo da Guarda lá num Sacrário esquecido, num recanto deste planeta, diga ao seu Anjo da Guarda: "Vai, meu Santo Anjo, descobre, descobre um Sacrário, onde ninguém se lembrou que JESUS está lá, onde JESUS nesta noite não terá companhia de um coração adorador. Vamos adorar! Adorar JESUS!



Meus irmãos, é a noite da Eucaristia, é a noite da Adoração, é a noite de nós verdadeiramente mostrarmos que não existe paredes que nos impeça de adorar JESUS. Como aquelas paredes do Cenáculo não deixaram MARIA espiritualmente 'de fora', somente fisicamente... como aquelas paredes do Cenáculo, não impediram que MARIA comungasse espiritualmente, mas somente que comungasse sacramentalmente, nós, com a ajuda dos nossos Anjos da Guarda, com a ajuda da Virgem Santíssima e dos nossos Santos de devoção, vamos, vamos ao encontro, vamos acorrendo ao encontro do Senhor, porque é ELE que, nesta noite canto o Seu hino de louvor a DEUS!



O Arcebispo Fulton Sheen recorda que, em toda a Sagrada Escritura... não está em nenhum lugar registrado que JESUS tenha cantado, a não ser nesse momento... Quando JESUS saiu do Cenáculo para ir em direção ao Jardim da Agonia, o Getsêmani, o Horto das Oliveiras, ali JESUS cantou. JESUS saiu cantando em direção ao Seu Sacrifício.


Portanto, meus irmãos, não deixemos que este Hino de Louvor desta noite se cale. Sim, os microfones de nossas igrejas estarão desligados. Sim, os homens não ouvirão o canto, mas o canto dos Anjos, dos nossos Anjos da Guarda em cada Sacrário, o canto que brota de nosso coração, em cada lugar que está JESUS Eucarístico, o nosso canto suba aos céus, e que os Coros Celestes nos ajudem a cantar, e não deixar JESUS cantando sozinho. Com aquele mesmo impulso de caridade que você cantou um dia, junto com um grupinho, e viu que a voz estava vacilando, e você aumentou o volume da sua voz, para sustentar o canto... aumente o volume do seu coração, e sustente o canto de louvor.


Esta noite santíssima é uma noite que deve marcar nossas almas para o resto das nossas vidas... que Semana Santa será, será se ela for verdadeiramente a Semana santíssima em que nós, com nossos corações, nos voltamos para Cristo.

Que ocasião maravilhosa! Que Semana Santa diferente, sofrida, doída! Mas ao mesmo tempo, que Semana Santa de Kairós, de tempo oportuno, de impulso espiritual.


Vamos, irmãos, vamos, subamos o Getsêmani. Subamos com ELE, subamos! E se no seu coração está ali uma angústia, uma agonia pelo momento que vivemos, saiba: a sua angústia estava lá no Coração de JESUS naquela noite e nos Seus suores de Sangue, ELE carregou a sua dor.


Que o seu Anjo da Guarda venha então, de volta, para consolar você, como DEUS enviou um Anjo para consolar JESUS no Horto das Oliveiras.


DEUS abençoe você. + Em Nome do PAI, e do FILHO, e do ESPÍRITO SANTO. Amém.


Clique aqui para assistir o vídeo desta Homilia

2 de março de 2020

Exorto-vos, pois...!

O Tempo da Quaresma causa uma interessante mudança no cenário de nossas igrejas: pessoas de diversas idades, que não iam a uma igreja desde o último casamento de um parente ou amigo, ou desde a última Missa de 7º dia, entram novamente no recinto sagrado.
E começam, quase que furtivamente, a participar das Missas, Vias-Sacras, Rosários, fazem visita ao Santíssimo, ou ainda, temerosamente, aproximam-se do Confessionário...
Por sua vez, chegam também os frequentadores mais assíduos: os que vêm todos os domingos, ou quase todos os dias...
Aparentemente diferentes, eles têm um ponto em comum: desejam colocar em dia a consciência, mudar de vida, recomeçar. Mas, será que todos são realmente movidos pelo firme propósito de viver uma santa Quaresma preparando-se para Páscoa, ou são apenas motivados por um entusiasmo momentâneo, por uma piedade emocional? E porque poucos progridem na vida espiritual?
Depois da Capela do Santíssimo (onde está realmente presente nosso Senhor Jesus Cristo) e do Altar (no momento em que se celebra a Santa Missa), o lugar mais salutar que temos a graça de adentrar é o Confessionário. Pode-se dizer que ele é o Coração aberto de Cristo na Cruz.
Após sermos livres do pecado original, pelo Batismo, infelizmente continuamos pecando, pois as consequências dele permanecem sobre a nossa natureza humana, que fica enfraquecida e inclinada para o mal. A Confissão é este caminho de reconciliação, onde Deus, que é o próprio ofendido pelos nossos pecados, nos estende a mão, nos cura, e nos restaura. A Parábola do Filho Pródigo exemplifica bem isto: “estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado” (cf. Lc 15,32).
A Confissão não é algo que devemos ter medo, pois é um tribunal de Misericórdia! Imaginemos se não existisse esta possibilidade, e se pecando após o Batismo, não tivéssemos nenhuma outra oportunidade de alcançar o perdão?! Mas existe! E não uma só vez, mas inúmeras vezes. Durante toda a nossa vida podemos voltar a Ele e pedir perdão, que Ele nos acolhe e nos perdoa. Mas, nem por isso temos o direito de abusar da Graça e da Misericórdia de Deus! Assim, devemos levar a sério a nossa fé. Buscar estudar o Catecismo da Igreja Católica, e o que nos ensina o Sagrado Magistério, de acordo com a Sagrada Tradição e Escritura, e crer no que nós é ensinado, buscando vivê-lo a cada dia, não somente em datas especiais. Só assim alcançaremos o maior objetivo da nossa existência: nossa santificação e salvação!
Em relação à confissão, muitos têm dúvidas de quando o pecado é mortal (grave), ou não. É simples entender, e são três condições que determinam:
- Matéria grave (se é contra os 10 mandamentos);
- Plena consciência (saber que tal coisa é errado. E devemos levar em conta de que mesmo se a pessoa não teve um ensinamento catequético sobre os 10 Mandamentos, a própria consciência sempre alerta sobre o que é certo ou errado; a respeito disso, confira Rm 2,14-15);
- Pleno consentimento (a vontade deliberada de cometer aquele ato).
Todas as condições precisam estar presentes para ser considerado grave; faltando uma delas, é considerado pecado venial.
Ao ler isto, não nos enganemos achando que é difícil alguém pecar gravemente; infelizmente é bem mais fácil do que pensamos cair nestes pecados que ferem a caridade contra Deus e o próximo. Inclusive, “a ignorância afetada e o endurecimento do coração não diminuem, antes aumentam, o caráter voluntário do pecado” (Cat § 1859).
E para obtermos o perdão de Deus, o que é preciso?
Em primeiro lugar devemos fazer o exame de consciência. (Veja neste link um ótimo guia: www.comshalom.org/exame-de-consciencia/);
Depois, é indispensável a contrição (verdadeiro arrependimento, que inclui o firme propósito de não pecar);
E é claro: a acusação dos pecados, que é feita através da confissão individual (a confissão comunitária é permitida somente em casos extremos; ver Cat § 1483);
E por fim, a penitência (cumprir a penitência imposta pelo Sacerdote, que geralmente é uma oração, uma mortificação, ou uma obra de caridade relacionada ao pecado que se cometeu).

Além disso, existem três pontos importantes, que devemos pôr em relevo:
- devemos crer que Deus pode e quer nos perdoar;
- devemos aceitar o perdão que Ele nos concede;
- e devemos perdoar também quem nos ofendeu.
 O primeiro ponto é óbvio. Deus é o Soberano, e nós somos suas simples criaturas. Quando pecamos, O ofendemos. Mas devemos crer que Ele tem o poder não somente de nos perdoar através dos Sacerdotes (confira: Mt 9,2-8; Jo 20,23; II Cor 5,18) como também quer nos perdoar, porque nos ama! “Nisto consiste o amor: não em termos nós amado a Deus, mas em ter-nos Ele amado, e enviado o Seu Filho para expiar os nossos pecados... Nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem para conosco.” (I Jo 4,10.16).
O segundo ponto depende do primeiro: Se cremos que Deus pode e quer nos perdoar, devemos aceitar este perdão!
Nos Evangelhos, vemos muitas passagens onde Jesus manifestava o Seu poder e misericórdia, curando e fazendo inúmeros milagres, mas mesmo assim, muitos não acreditavam, e diziam que tudo o que Ele fazia era por obra do maligno. Esso é o chamado “pecado contra o Espírito Santo”, ou seja, pecado contra o Amor de Deus.
E este é o único pecado que a Bíblia diz que não tem perdão. Por quê? Ora, como Deus pode perdoar uma pessoa que não quer ser perdoada?!
É só considerarmos isso em relação a nós mesmos. Se temos a abertura de coração para perdoar alguém que nos ofendeu, mas esta pessoa não acredita em nós, e não aceita nosso perdão, o que fazer? Seria possível obrigar esta pessoa a acreditar em nós e aceitar o perdão que oferecemos?! Claro que não! E a mesma coisa é com Deus em relação a nós! Ele oferece o perdão, mas só recebe o perdão quem se arrepende e o aceita.
O terceiro ponto também é muito importante. Certa vez, São Pedro perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes? Respondeu Jesus: Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.” (Mt 18, 21-22). Se achamos que isso é um absurdo, como podemos esperar o perdão de Deus? (cf. Mt 19,23-35). Se não conseguimos perdoar o outro como podemos rezar a oração do Pai-nosso?
Interessante saber que a tradução mais fiel (conforme o original do texto bíblico) desta oração ensinada a nós pelo próprio Jesus, diz: “perdoai as nossas dívidas, como nós perdoamos os nossos devedores”, e não “perdoai as nossas ofensas”.
Embora aparentemente tenha o mesmo sentido, a palavra "dívida" expressa com muito mais clareza nosso estado diante de Deus: Não somente O ofendemos, como se isso não tivesse tido nenhuma consequência, mas também contraímos uma dívida para com Ele. Nossos atos têm consequências, não somente temporais, mas eternas! Assim, o pecado sempre carrega não só uma culpa, mas também uma pena. Mas Ele, por Sua Misericórdia, nos oferece este abraço de perdão... contanto que também perdoemos o próximo.
O perdão dos pecados é uma graça, mas quantas vezes as pessoas recusam esta graça;
- diretamente (não confessando),
- ou indiretamente (fazendo confissões sem verdadeiro propósito de mudança, mal feitas, ou até sacrílegas).
Por isso, alguns entram na igreja, durante o período da Quaresma, e saem do mesmo jeito, porque vivem de uma maneira artificial, emotiva, e não verdadeira!
São Paulo escreveu: “Exorto-vos, pois, que leveis uma vida digna da vocação à qual fostes chamados” (Ef 4, 1), e esta vocação é a “que vos destina à herança do céu” (Hb 3,1). "Aproximemo-nos, pois, confiadamente do trono da graça, a fim de alcançar misericórdia e achar a graça de um auxílio oportuno." (Hb 4,16)

1 de março de 2020

A verdade sobre a Comunhão na mão!

Todo ano quando chega o período chuvoso,  ou mais frio, em que é comum as pessoas pegarem algum resfriado ou gripe, a imprensa exagera, gerando um clima de pânico na população desinformada. Veja depois, no vídeo abaixo, sobre o assunto:


Veja também este artigo: Epidemia de coronavírus ou Epidemia do medo?

E nesse clima, algumas Dioceses começam a publicar Normas,  recomendando, sugerindo, ou orientando os fiéis a comungarem apenas nas mãos, para evitar alguma contaminação em "tempos de epidemia".

E o que acontece é o seguinte: no dia-a-dia das paróquias, estas "normas" acabam se tornando uma "obrigação"; pois é assim que isso chega até os fiéis... De modo que as pessoas são constrangidas de maneira tal que, se quiserem comungar na boca, são consideradas "desobedientes e rebeldes" à "ordem" do Bispo!

Mas... quem está desobedecendo neste caso? A quem devemos obedecer? São Pedro já havia dito: "Importa obedecer antes a Deus do que aos homens" (At 5,29).

Todo católico bem instruído sabe que a Instrução Redemptionis Sacramentum, mormente nos Números 90 à 94, dá o direito aos fiéis de receberem a Comunhão diretamente na boca, sem que ninguém o possa obrigar o contrário.

Obrigar os fiéis a comungar nas mãos constitui "abuso de autoridade", já que existe esta Instrução emitida pela Congregação para o Culto Divino que concede ao fiel o direito de escolher como quer receber a Santa Comunhão!

Dom Athanasius Schneider, Bispo, afirmou recentemente: "A proibição da Comunhão na boca é infundada em comparação com os grandes riscos à saúde da Comunhão nas mãos no tempo de uma pandemia. Essa proibição constitui um abuso de autoridade. Além disso, parece que algumas autoridades da Igreja estão usando a situação de uma epidemia como pretexto."  Veja artigo completo aqui.

Além de tudo, o que os fiéis de boa vontade questionam é o seguinte:

1) Como comungando o Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é nosso DEUS, fonte de toda Cura e Salvação, poderíamos nos contaminar com alguma doença!?  Jamais no decorrer da História houve algum caso registrado que uma pessoa pegou alguma doença por ter recebido a Eucaristia diretamente na boca. Isso é falta de fé! Só se for em pecado, como nos cita São Paulo: "Aquele que o come e o bebe sem distinguir o Corpo do Senhor, come e bebe a sua própria condenação. Esta é a razão por que entre vós há muitos adoentados e fracos, e muitos mortos." (I Cor 11,29-30)

2) Ao contrário, receber a Comunhão nas mãos, além de facilitar o risco de profanações e promover o esfriamento da fé nos fiéis; proporciona um risco muito maior de se contaminar, visto que os fiéis tocam nos bancos da igreja, no dinheiro da oferta, no carro, no ônibus, etc. E com as mãos sujas - mesmo que não visível aos olhos - tocam na Eucaristia e a consomem assim. Já os Ministros tem a maior possibilidade de lavarem bem as mãos e usarem álcool nas mãos antes da Santa Missa, ou antes de distribuir a Sagrada Comunhão.

Os leigos devem se unir, e indo até seus Bispos, dialogar (respeitosamente) e apresentar claramente as razões Teológicas para se comungar somente na boca, ou ao menos, para não impedir os fiéis de comungarem na boca.

Mesmo que isso não consiga um resultado imediato, esta mobilização dos leigos é importante para que nossos Prelados percebam que os leigos não são pessoas desinformadas, mas que conhecem os Documentos da Santa Igreja e os próprios direitos que Ela assegura a todos os fiéis, e direitos que, primordialmente, velam pelo zelo Eucarístico.

Além disso, pode-se apresentar também as razões pastorais e sanitárias, como citamos que afirmou Dom Athanasius Schneider: em uma epidemia, o risco de se contaminar recebendo a comunhão nas mãos é bem maior. Clique depois aqui para ver uma clara explicação de Dom Athanasius Schneider sobre o assunto.

O Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo 907 diz: "Os fiéis, segundo a ciência, a competência e a proeminência de que desfrutam, têm o direito e mesmo por vezes o dever, de manifestar aos sagrados pastores a sua opinião acerca das coisas atinentes ao bem da Igreja e de a exporem aos restantes fiéis, salva a integridade da fé e dos costumes, a reverência devida aos pastores, e tendo em conta a utilidade comum e a dignidade das pessoas" (glifos nossos)

LEIA estas SUGESTÕES que poderiam ser sugeridas aos seus Bispos:

1) Que o Sacerdote (que é o único Ministro Ordinário da Eucaristia) e que os 'Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão' (que são os leigos que no Rito Novo receberam - para condições especiais - a autorização para distribuir a Sagrada Comunhão) lavem bem as mãos e passem o álcool nas mãos antes da Celebração, ou antes de distribuir a Sagrada Comunhão;

2) Que a Comunhão seja distribuída na boca, assim, somente uma pessoa tocará na Partícula Consagrada; e se acharem necessário, "um acólito ou coroinha deve portar, ao lado do ministro que dá a comunhão, um recipiente com álcool em gel, para o ministro limpar os dedos, caso toque na boca ou língua de algum fiel, antes de dar a comunhão ao próximo comungante. Depois, esse recipiente deverá ser purificado e o álcool remanescente lançado na piscina da sacristia."

OU

Uma outra alternativa é fazer filas separadas:
  • filas para quem quer comungar somente na boca,
  • filas para quem quer comungar somente na mão.
Assim, ninguém seria obrigado a comungar da maneira que não quer, e cada um seguiria a sua consciência e assumiria a responsabilidade. É claro que esta opção de fazer 2 tipos de fila, não é a melhor opção, pois nesse caso, continuaria tendo a Comunhão nas Mãos; mas ao menos os católicos que tem consciência da necessidade de comungar somente na boca, não seriam privados, nem impedidos de fazê-lo!

3) Que utilizem partículas maiores para a Comunhão dos fiéis;

4) Que orientem os fiéis a maneira correta de se comungar na boca: "ter a cabeça ligeiramente voltada para cima, colocando a língua sobre o lábio inferior, e não fazendo nenhum movimento com a cabeça em direção ao Ministro, visto que é ele que faz o movimento ao nos dar a comunhão."


* * *
Sabemos que a recente forma de dar a 'Comunhão nas mãos', surgiu por um ato de desobediência (veja artigo sobre isso aqui), que depois, acabou perdendo o controle. E algo que foi (infelizmente) concedido por exceção, tornou-se 'comum'.

Não podemos aceitar que um erro, só pelo motivo de que tem sido repetido por muitos, e por muito tempo, agora seria o certo. Claro que não!

Entenda! Muitos que são a favor da 'Comunhão nas mãos', gostam de citar São Cirilo de Jerusalém (ano 350) e outros escritores, para afirmar que nos primórdios da Santa Igreja a Comunhão Eucarística era distribuída na mão dos fiéis; pois existe escritos registrando esta prática.

Mas, o que ocorre é o seguinte: embora é verdade que esta prática ocorreu em alguns lugares a partir da metade do segundo século, até o terceiro século; provavelmente no Tempo Apostólico a comunhão era recebida na boca. E os Documentos mais antigos, como a própria Sagrada Escritura e o Didaqué não mencionam a Comunhão na mão! Mas, se voltarmos ao Antigo Testamento, vemos que nem a Arca da Aliança podia ser tocada pelas pessoas comuns, mas somente pelos Levitas, que eram os Consagrados (cf. I Cro 15,2), e quem a tocasse, morreria (II Sam 6,6-7). Ora, a Arca é apenas um símbolo da presença de Deus entre o povo, mas a Eucaristia é o próprio Corpo de Deus!

E mesmo que esta prática tenha existido em alguns locais, e durante algum período de tempo, não significa que era o correto; nem mesmo se São Cirilo de Jerusalém, ou outro santo, fosse a favor.

Um bom exemplo disso - para fazer um paralelo - é a crença na Imaculada Conceição de Nossa Senhora. Um dos maiores santos da Igreja, Santo Tomás de Aquino, não acreditava que a Santíssima Virgem tinha nascido sem pecado, e nem por isso a opinião dele era correta, mesmo ele sendo o "Santo Tomás".

Ele viveu antes da proclamação do Dogma; com certeza se ele tivesse vivido na época da proclamação do Dogma, teria cedido à opinião da Igreja.

Assim, não é porque existe um ou outro Santo que fez ou falou algo, que isso é correto; o que vale é o que o Magistério da Santa Igreja afirma!

Só a título de esclarecimento: o Dogma não é uma proclamação de algo 'que se deve crer a partir daquele momento', mas é uma proclamação que afirma (para que a partir de então, ninguém mais conteste) a fé que a igreja sempre teve em relação a tal ponto da Doutrina, mesmo que isto tenha chegado à maturidade da compreensão só depois de algum tempo!

Assim, a Santa Igreja, como Mãe zelosa, teve que dar um basta nos abusos da 'Comunhão na Mão' que existiu neste período entre o segundo e o terceiro século (pois ocorriam muitos abusos, como: de se levar a Eucaristia para casa, usar como amuleto, passar em partes enfermas do corpo, etc.) e passou a determinar que se recebesse apenas na boca e de joelhos.

E essas determinações explícitas vemos desde:
  • o ano 380, com o 1º Concílio de Zaragoza (Saragoça);
  • confirmado pelo Sínodo de Toledo (ano 400);
  • passando ainda pelo 6º Concílio de Constantinopla (ano 681),
  • pelo Concílio de Córdoba (839),
  • até chegar no Concílio de Rouen (de 878), que afirmou: "Nas mãos de nenhum leigo, homem ou mulher, a Eucaristia deve ser colocada, mas apenas na boca."
Todos estes Concílios afirmaram a proibição da Comunhão nas mãos, barrando todos os desrespeitos que aconteciam em alguns lugares até então.

Interessante que na recente Instrução "Redemptionis Sacramentum" vemos claramente duas situações:
- não se pode proibir a Comunhão na boca.
- mas pode-se proibir a Comunhão na mão em alguns casos.

“Dos documentos da Santa Sé depreende-se claramente que nas dioceses em que o pão eucarístico é depositado nas mãos dos fiéis, a estes fica absolutamente garantido o direito de o receber sobre a língua. Aqueles que obrigam os comungantes a receber a santa Comunhão unicamente nas mãos como também aqueles que recusam aos fiéis a Comunhão nas mãos nas dioceses que utilizam tal indulto, procedem contrariamente às normas estabelecidas."  Veja artigo completo aqui.


Mas o que vemos hoje em dia: quem faz o que é certo, é tipo por desobediente e rebelde; e quem aceita o "politicamente correto" do Modernismo e da Teologia da Libertação, cedendo às pressões dos que abusam da autoridade, são tidos como os obedientes e fiéis.

O "respeito humano" faz com que alguns católicos - mesmo não concordando com o fato de receber a 'Comunhão na mão' - terminam por ceder às pressões, isso porque não tem a alma varonil, de forma que não tem coragem de enfrentar (com respeito e educação, claro!) uma tal situação de abuso de autoridade; e sob o pretexto de que "não podem desobedecer as ordens do Bispo", acabam comungando na mão, e permitindo outros tipos de abusos litúrgicos!

Agora, o que vemos nas últimas notícias: Missas canceladas, Vaticano fechado, Eventos de Adoração cancelados! Tudo o que o inimigo das nossas almas quer!

Será que isso não vos lembra a passagem que Jesus cita o profeta Daniel sobre a abominação da desolação? (cf. Mt 24,15).

E esta profecia do Papa Pio XII parece bem atual: “Preocupo-me com as mensagens da Virgem Santíssima à pequena Lúcia de Fátima. A insistência de Maria acerca dos perigos que ameaçam a Igreja é uma advertência divina contra o suicídio de se alterar a fé, em sua liturgia, em sua teologia e em sua alma… Ouço a minha volta inovadores que desejam desmantelar a Capela Sagrada, destruir a chama universal da Igreja, rejeitar seus ornamentos e fazê-la sentir remorso por sua história passada… “Dia virá em que o mundo civilizado negará seu Deus, em que a Igreja duvidará como o fez Pedro. Ela será tentada a acreditar que o homem se tornou Deus. Em nossas igrejas, cristãos procurarão em vão pela luz vermelha de onde Deus os espera. Como Maria Madalena, em prantos no sepulcro vazio, eles perguntarão: ‘Aonde eles O levaram?’”

Concluindo: Os fiéis que tem conhecimento de que o correto é receber a Comunhão somente na boca, de modo algum, devem entrar em conflito ou brigar, mas ao mesmo tempo não podem ceder. O que fazer então? 

  • Primeiro, procurar estudar verdadeiramente a Fé Católica; ter consciência do que a Santa Igreja ensina;
  • Tentar um diálogo com o Bispo ou Padre, citando a ele as Sugestões que colocamos acima;
  • Não ceder, não aceitar comungar nas mãos. Procurar uma igreja onde se possa receber na boca;
  • Se de tudo não conseguir encontrar um local, fazer a Comunhão espiritual; acompanhada de súplicas de oração e sacrifícios, para que Deus tenha misericórdia e nos conceda a graça de mudar tal situação.
Oh! Senhor, dai-nos a têmpera dos mártires, daqueles que morreram por JESUS!


Miserere, Domine!
Miserere nobis!