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7 de outubro de 2020

A verdadeira História do Santo Rosário

A Santíssima Virgem entregando
o Santo Rosário
ao monge Domingos da Prússia,
da Cartuxa de Tréveris.
Embora tenha se divulgado tão amplamente que o Rosário surgiu com uma Aparição de Nossa Senhora à São Domingos de Gusmão (+1221), fundador dos Dominicanos, por ocasião da sua luta contra os Albingenses - e inclusive verifica-se isso em alguns textos eclesiásticos - existe uma outra versão da história contada pelos monges cartuxos.

No livro "O Rosário das Cláusulas" (foto abaixo), eles contam que estas invocações tiveram origem mais tarde, com um Monge também chamado Domingos, mas não o de Gusmão, e sim o chamado «de Tréveris», ou «da Prússia» (que faleceu por volta de 1.460), que era um monge cartuxo e não dominicano.

No site da Ordem Cartuxa (NOTA: após a reformulação do site da Cartuxa, não encontramos mais onde eles colocaram este texto seguinte, que estava no site uns anos atrás; mas esta mesma história é contada no livro que citamos; foto abaixo) eles explicavam: "Ora, uma lenda, que resiste obstinadamente, pretende que o Rosário foi entregue durante uma aparição da Virgem a São Domingos, como proteção na sua luta contra os Albingenses. Esta lenda é falsa, embora seja mencionada em certos documentos eclesiásticos."

É claro que os Dominicanos não tem a má intenção em querer sustentar esta história, provavelmente a maioria deles nem conheça esta versão cartuxa. E, provavelmente, a própria discrição dos Monges Cartuxos - que têm o silêncio como um ponto fundamental de sua Regra, e não costumam divulgar o nome de seus escritores e santos - tenha facilitado que esta lenda falsa tenha se espalhado.

Não descartamos aqui a presença Materna de Maria na vida de São Domingos, e sua poderosa intercessão, até porque a força da oração da Ave-Maria e a proclamação do Nome de Maria remontam aos primeiros séculos do cristianismo.

De qualquer forma, esta narrativa com São Domingos de Gusmão tornou-se, nestes últimos anos, uma oportuna ocasião para ilustrar - com uma estória bem significativa - o poder do Santo Rosário, e com certeza, contribuiu para que a recitação do Santo Rosário se tornasse mais conhecida entre os fiéis, e portanto mais amplamente divulgada. É como diz São Paulo: "eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem fez crescer" (ICor 3,6); assim, pode-se dizer: "A Cartuxa plantou, os Dominicanos regaram, mas é DEUS quem fez crescer!" Mas é sempre bom sabermos a verdadeira origem dos fatos!

Então, vamos aos fatos que os monges Cartuxos narram:
  1. As primeiras biografias de São Domingos de Gusmão, fundador dos Dominicanos (* 1170  + 1221) dos dois primeiros séculos após a sua morte - não relatam nada sobre esta origem do Rosário. Como um fato deste, de tão grande importância, deixaria de ser relatado na Biografia do Santo, se ele realmente tivesse sido instrumento para o surgimento do Rosário?

  2. Esta história aparece somente em 1460, nas obras de Alan de La Roche, O.P. (+1475). E segundo Heribert Thurston, um Sacerdote Jesuíta, Alan de La Roche simplesmente fez uma confusão de nomes: ele confundiu «Domingos de Prússia, Cartuxo do Mosteiro de Tréveris», com «Domingos de Gusmão», fundador de sua Ordem; por causa dos nomes serem iguais.

  3. Graças à tipografia nascente na época de La Roche, seus trabalhos espalharam-se rapidamente por toda a parte, dando crédito à lenda.

  4. Em 1889, outro Dominicano, Tomás Esser, teve o mérito de ser o primeiro a explicar, após um aprofundado estudo das fontes que a introdução progressiva dos pontos de meditação na oração do Rosário remonta aos Cartuxos de Saint-Alban de Tréveris, na metade do século XV; citando inclusive os nomes de Domingos de Prússia e outro.

  5. Infelizmente as obras originais do Cartuxos de Tréveris não foram reencontradas; e novamente relembramos aqui o motivo disto: a discrição e silêncio característico da Ordem Cartuxa.

  6. O termo em latim "Rosarium" ou "Rosarius" não teve o mesmo significado que damos hoje, para o "Terço completo" de Nossa Senhora. Em tempos antigos, esta expressão, que era derivada do alemão "Rols" (cavalo), era usada para referir-se a coleções e obras de consulta de origem jurídica, ou coisas similares. Somente a partir do século XV, que o "Terço" ou "Rosário" passou a ter este nome. No início era conhecido apenas por "Pater noster".

  7. O Rosário não foi criado com os 3 Terços, que tradicionalmente conhecemos (Gozosos, Dolorosos, Gloriosos), nem havia a divisão dos mistérios em cada Terço, rezava-se apenas o "Pater", com as "Ave-Marias", seguidas das "Cláusulas", que eram frases tiradas do Evangelho, que ajudavam a meditar sobre alguma passagem da vida de JESUS.

  8. No início, não existia a segunda parte da oração da "Ave-Maria", ou seja, não se rezava a "Santa Maria, Mãe de DEUS...", como atualmente fazemos; rezava-se apenas a primeira parte e terminava com a cláusula.

  9. Existem várias versões de Cláusulas, pois na época em que se começou a difundir esta devoção, ainda não tinha se difundido a imprensa. Também porque o próprio monge Domingos da Prússia, da Cartuxa de Tréveris, dava ampla margem à piedade dos fiéis, no momento de se utilizarem das cláusulas.

  10. Só depois de um tempo começou a ligação das 150 Ave-Marias do Terço com os 150 Salmos da Bíblia.

  11. E uma curiosidade: os Mistérios Luminosos, criados pelo Papa São João Paulo II, também se encontram nas Cláusulas do Cartuxo de Tréveris.
Alguns católicos se recusam a rezar os Mistérios Luminosos (sugerido em 2002 pelo então Papa João Paulo II, na Carta Apostólica 'Rosarium Virginis Mariae'), afirmando entre outras coisas, que contraria a memorável tradição das 150 Ave-Marias que fazem referência ao Saltério (150 Salmos da Bíblia); feita pelo Papa São Pio V na Bula Papal 'Consueverunt', de 1569.

Na verdade, ninguém é obrigado a rezar os Mistérios Luminosos, já que o próprio papa, em sua Carta Apostólica, não impõe tal preceito.

Na Carta está escrito: "... seja oportuna uma inserção que, embora deixada à livre valorização de cada pessoa e das comunidades, lhes permita abraçar também os mistérios da vida pública de Cristo entre o Baptismo e a Paixão." (No original em latim, está escrito: "libero singulorum atque communitatum iudicio relictam", que literalmente significaria "livre juízo").

Assim, ninguém é obrigado a rezar os Mistérios Luminosos, mas também não podemos excluir esta meditação como se fosse uma heresia... Assim, reza quem quer. O mais importante, é que se medite nos Mistérios da Vida de Jesus e de Maria, que estão contidos no Evangelho!

Mas, como seria rezar com as Cláusulas? É bem simples!

Se, por exemplo, você vai rezar os Mistérios Gozosos. Reza-se o início do Terço normalmente: Credo, Pai-Nosso, 3 Ave-Marias. Glória. Depois já reza o Pai-Nosso (sem anunciar o Mistério). E começam as cláusulas:

- Ave-Maria, cheia de Graça! O senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre JESUS (que concebestes em vosso puríssimo seio). Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém. (10 vezes)

- Ave-Maria, cheia de Graça!... ventre JESUS (que levastes a Santa Isabel). Santa Maria... (10 vezes)

- Ave-Maria, cheia de Graça!... ventre JESUS (que de vós nascestes na pobre gruta em Belém). Santa Maria... (10 vezes)

E por aí vai... você mesmo pode formular as cláusulas, de acordo com o Mistério do Santo Rosário que vai meditar. Isso ajuda muito a não perdermos a contemplação do Mistério.

Você pode rezar desta maneira. Repetindo a mesma Cláusula 10 vezes, ou mesmo dizer uma Cláusula diferente a cada Ave-Maria; e foi assim que Domingos da Prússia, de Tréveris fez.

Abaixo, colocamos a sugestão de um livrinho maravilhoso, escrito por um monge Cartuxo anônimo, que conta esta história da verdadeira origem do Rosário, e que tem também 3 modelos de se rezar o Rosário com as Cláusulas. Este livrinho, é muito bom! Vale a pena adquirí-lo!



Você pode encontrá-lo nos seguintes endereços:

Cultor de Livros

Quadrante

Livraria Loyola

Scrib

28 de junho de 2019

Ofício em Honra do Coração Eucarístico de JESUS

MATINAS

Abrirei os lábios,
cantando o louvor,
do Coração Hóstia,
meu único amor.

Vinde em meu auxílio.
Doce Coração,
sois no Sacramento
minha nutrição.

A Trindade Santa,
nosso Sumo Bem,
demos glória hoje
e sem fim. Amém.

Vinde, corações,
capazes de amar,
ao Supremo Amor
com amor pagar.

HINO

Salve! Coração,
que do Céu desceu
para conquistar
a posse do meu.

Barca abençoada,
que as almas conduz
ao porto da glória
no Reino de luz.

Neste Coração
na espécie de pão,
aceita propício
a minha oração.

ORAÇÃO: Coração Eucarístico de Jesus,/ livro da Vida,/ onde escritas estão as sagradas páginas/ do sublime poema de amor,/ preludiadas na Encarnação,/ prosseguidas nas suaves pulsações do Presépio,/ nas agitadas palpitações do Getsêmani,/ nos arquejos da Cruz,/ e, no correr dos tempos,/ nos mudos anseios da Hóstia,/ permiti que, compreendendo os divinos ensinamentos que daí dimanam,/ possa eu, dando amor por amor,/ começar desde agora/ uma vida toda Eucarística,/ inciando por minha vez/ as sagradas estrofes deste poema eterno,/ que continuarei, como espero,/ a cantar no céu com os bem aventurados/ pelos séculos dos séculos. Amém.

LAUDES



Vinde em meu auxílio.
Doce Coração,
sois no Sacramento
minha nutrição.

A Trindade Santa,
nosso Sumo Bem,
demos glória hoje
e sem fim. Amém.

HINO


Cidadãos do Céu,

louvai noite e dia
o amor de Jesus
na Eucaristia.

Crianças e velhos,

feliz mocidade,
louvai seu amor,
poder e bondade.

Coração oculto

na espécie do Pão,
aceita propício
a minha oração.

ORAÇÃO: Coração Eucarístico de Jesus,/ livro da Vida,/ onde escritas estão as sagradas ginas/ do sublime poema de amor,/ preludiadas na Encarnação,/ prosseguidas nas suaves pulsações do Prepio,/ nas agitadas palpitações do Getmani,/ nos arquejos da Cruz,/ e, no correr dos tempos,/ nos mudos anseios da Hóstia,/ permiti que, compreendendo os divinos ensinamentos que daí dimanam,/ possa eu, dando amor por amor,/ começar desde agora/ uma vida toda Eucarística,/ inciando por minha vez/ as sagradas estrofes deste poema eterno,/ que continuarei, como espero,/ a cantar no céu com os bem aventurados/ pelos culos dos séculos. Amém.

PRIMA

Vinde em meu auxílio.
Doce Coração,
sois no Sacramento
minha nutrição.

A Trindade Santa,
nosso Sumo Bem,
demos glória hoje
e sem fim. Amém.

HINO


Salve! Coração

que nos alimenta,
e com Seu Amor
nosso amor sustenta

Sol que, sem ocaso

sempre resplandece
quando a aurora surge
quando a noite desce.

Sacrossanto fogo

de divinas flamas
consumindo as almas
do amor nas chamas.

Coração oculto

na espécie do Pão,
aceita propício
a minha oração.

ORAÇÃO: Coração Eucarístico de Jesus,/ livro da Vida,/ onde escritas estão as sagradas ginas/ do sublime poema de amor,/ preludiadas na Encarnação,/ prosseguidas nas suaves pulsações do Prepio,/ nas agitadas palpitações do Getmani,/ nos arquejos da Cruz,/ e, no correr dos tempos,/ nos mudos anseios da Hóstia,/ permiti que, compreendendo os divinos ensinamentos que daí dimanam,/ possa eu, dando amor por amor,/ começar desde agora/ uma vida toda Eucarística,/ inciando por minha vez/ as sagradas estrofes deste poema eterno,/ que continuarei, como espero,/ a cantar no céu com os bem aventurados/ pelos culos dos séculos. Amém.

TERCIA


Vinde em meu auxílio.
Doce Coração,
sois no Sacramento
minha nutrição.

A Trindade Santa,
nosso Sumo Bem,
demos glória hoje
e sem fim. Amém.

HINO

Salve! Coração
das almas amigo
que vê minhas dores
e sofre comigo.

Coração que vive

de amor a pulsar
na ânsia de vir
conosco morar.

Alegria oculta

em místico véu
doçuras que traz
lembranças do Céu.

Coração oculto

na espécie do Pão,
aceita propício
a minha oração.

ORAÇÃO: Coração Eucarístico de Jesus,/ livro da Vida,/ onde escritas estão as sagradas ginas/ do sublime poema de amor,/ preludiadas na Encarnação,/ prosseguidas nas suaves pulsações do Prepio,/ nas agitadas palpitações do Getmani,/ nos arquejos da Cruz,/ e, no correr dos tempos,/ nos mudos anseios da Hóstia,/ permiti que, compreendendo os divinos ensinamentos que daí dimanam,/ possa eu, dando amor por amor,/ começar desde agora/ uma vida toda Eucarística,/ inciando por minha vez/ as sagradas estrofes deste poema eterno,/ que continuarei, como espero,/ a cantar no céu com os bem aventurados/ pelos culos dos séculos. Amém.

SEXTA


Vinde em meu auxílio.
Doce Coração,
sois no Sacramento
minha nutrição.

A Trindade Santa,
nosso Sumo Bem,
demos glória hoje
e sem fim. Amém.

HINO

Salve! Coração

glorioso e vivo
neste altar quisestes
ser por mim cativo

Delicada flor

graciosa, linda,
de perfume eterno
de beleza infinda.

Aroma suave

que nos embalsamas
e puros deleites
no peito derramas

Coração oculto

na espécie do Pão,
aceita propício
a minha oração.

ORAÇÃO: Coração Eucarístico de Jesus,/ livro da Vida,/ onde escritas estão as sagradas ginas/ do sublime poema de amor,/ preludiadas na Encarnação,/ prosseguidas nas suaves pulsações do Prepio,/ nas agitadas palpitações do Getmani,/ nos arquejos da Cruz,/ e, no correr dos tempos,/ nos mudos anseios da Hóstia,/ permiti que, compreendendo os divinos ensinamentos que daí dimanam,/ possa eu, dando amor por amor,/ começar desde agora/ uma vida toda Eucarística,/ inciando por minha vez/ as sagradas estrofes deste poema eterno,/ que continuarei, como espero,/ a cantar no céu com os bem aventurados/ pelos culos dos séculos. Amém.

NOA


Vinde em meu auxílio.
Doce Coração,
sois no Sacramento
minha nutrição.

A Trindade Santa,
nosso Sumo Bem,
demos glória hoje
e sem fim. Amém.

HINO


Salve! Coração

que minh'alma inflama
e de amor vivendo
meu amor reclama

Ó púrpura rosa

de beleza suma
que a Igreja encanta
e o altar perfuma

Puríssimo lírio

de celeste aroma
escrínio de jóias
celestes de amor.

Coração oculto

na espécie do Pão,
aceita propício
a minha oração.

ORAÇÃO: Coração Eucarístico de Jesus,/ livro da Vida,/ onde escritas estão as sagradas ginas/ do sublime poema de amor,/ preludiadas na Encarnação,/ prosseguidas nas suaves pulsações do Prepio,/ nas agitadas palpitações do Getmani,/ nos arquejos da Cruz,/ e, no correr dos tempos,/ nos mudos anseios da Hóstia,/ permiti que, compreendendo os divinos ensinamentos que daí dimanam,/ possa eu, dando amor por amor,/ começar desde agora/ uma vida toda Eucarística,/ inciando por minha vez/ as sagradas estrofes deste poema eterno,/ que continuarei, como espero,/ a cantar no céu com os bem aventurados/ pelos culos dos séculos. Amém.

VÉSPERAS


Vinde em meu auxílio.
Doce Coração,
sois no Sacramento
minha nutrição.

A Trindade Santa,
nosso Sumo Bem,
demos glória hoje
e sem fim. Amém.

HINO

Coração Divino
Pão de cada dia
todo a mim vos dais
na Eucaristia

Harpa doce, terna

que na Hóstia Santa
Doce melodia
na minh'alma canta

Perfumosa mirra

que no altar viceja
espalhando olores
no jardim da Igreja

Coração oculto

na espécie do Pão,
aceita propício
a minha oração.

ORAÇÃO: Coração Eucarístico de Jesus,/ livro da Vida,/ onde escritas estão as sagradas ginas/ do sublime poema de amor,/ preludiadas na Encarnação,/ prosseguidas nas suaves pulsações do Prepio,/ nas agitadas palpitações do Getmani,/ nos arquejos da Cruz,/ e, no correr dos tempos,/ nos mudos anseios da Hóstia,/ permiti que, compreendendo os divinos ensinamentos que daí dimanam,/ possa eu, dando amor por amor,/ começar desde agora/ uma vida toda Eucarística,/ inciando por minha vez/ as sagradas estrofes deste poema eterno,/ que continuarei, como espero,/ a cantar no céu com os bem aventurados/ pelos culos dos séculos. Amém.

COMPLETAS

O meu coração,
convertei, Senhor,
nas chamas do Vosso
ardente de Amor.

Vinde em meu auxílio.
Doce Coração,
sois no Sacramento
minha nutrição.

A Trindade Santa,
nosso Sumo Bem,
demos glória hoje
e sem fim. Amém.

HINO

Salve! Coração,
no Sacrário mudo
minha vida e alma
meu Amor, meu Tudo.

Singular rubi

belo e precioso,
taça que transborda
vinho generoso.

Tesouro que encerra

riqueza sem par,
que não diminui
nem cessa de dar.

Coração oculto

na espécie do Pão,
aceita propício
a minha oração.

ORAÇÃO: Coração Eucarístico de Jesus,/ livro da Vida,/ onde escritas estão as sagradas ginas/ do sublime poema de amor,/ preludiadas na Encarnação,/ prosseguidas nas suaves pulsações do Prepio,/ nas agitadas palpitações do Getmani,/ nos arquejos da Cruz,/ e, no correr dos tempos,/ nos mudos anseios da Hóstia,/ permiti que, compreendendo os divinos ensinamentos que daí dimanam,/ possa eu, dando amor por amor,/ começar desde agora/ uma vida toda Eucarística,/ inciando por minha vez/ as sagradas estrofes deste poema eterno,/ que continuarei, como espero,/ a cantar no céu com os bem aventurados/ pelos culos dos séculos. Amém.

OFERECIMENTO

Este breve Ofício,
aceitai, Senhor,
como testemunho
do meu terno amor.

É também sinal

que, de gratidão
que, ao vosso, dar
o meu coração.

Aceitai a oferta

e a mim também
que sou toda vossa
para sempre. Amém.

* Obs.: Contém adaptação de algumas palavras ao português atual.


Imprimatur: Dom Sebastião, Arcebispo Coadjutor - Rio de Janeiro, 7 de novembro de 1927.
100 dias de indulgência (Indulgência Parcial).