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19 de junho de 2020

Médicos afirmam que é mais seguro receber a Comunhão na boca e de joelhos


Transcrevemos aqui uma Tradução livre, de um artigo do site: El pan de los pobres

O título da Reportagem é: "Médicos Austríacos asseguram que é mais seguro receber a Comunhão na boca e de joelhos". Sim, eles também afirmaram "de joelhos"... saiba por quê no artigo abaixo:

"Na Áustria, um grupo de 21 médicos católicos apelou à Conferência Episcopal do país para suspender a proibição de fato da Comunhão na boca, que foi emitida há algumas semanas  devido à epidemia de coronavírus. Em uma carta, os médicos lembram que na Itália o  professor Filippo Maria Boscia, presidente da Associação de Médicos Católicos da Itália, fez uma declaração clara sobre esse assunto em maio:

“Como médico,  estou convencido de que a Comunhão das mãos é menos higiênica e, portanto, menos segura  que a Comunhão na boca. O certo é que as mãos são as partes do corpo mais expostas a patógenos.
Os médicos austríacos concordam com essa avaliação e lembram que faz parte do Rito Tradicional o padre lavar as mãos na Sacristia imediatamente antes do início da Santa Missa.
"Somente ele toca o cálice e a âmbula. Após a Consagração, ele mantém o polegar e o indicador (que ele ritualmente lavou novamente com água) unidos, até na Comunhão, para que ele não toque em nada com eles, exceto na Hóstia Consagrada.
Os padres que celebram o Rito Tradicional têm experiência na administração da Comunhão na boca, e praticamente nunca tiveram contato com a boca do comungante.
No entanto, se isso acontecer, o sacerdote será responsável e, levando em conta a situação atual, interromperá a entrega da Comunhão e purificará a mão".
Os médicos também apontam que quando a pessoa que recebe a Comunhão está de joelhos, há pouco risco de infecção por gotículas, já que a pessoa que recebe a comunhão está ajoelhada, enquanto o padre está de pé.
"Neste procedimento estritamente regulamentado, portanto, há  menos risco de infecção do que quando a comunhão de mãos é administrada  (o doador e o receptor estão no mesmo nível, portanto, o risco de infecção por gotículas é maior, as mãos das receptor já tocou em muitos outros objetos, etc.)"
Os médicos também recordam uma carta da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos de 3 de abril de 1985:
"A Sé Apostólica adere à maneira Tradicional de administrar a Comunhão em toda a Igreja ...  A mesma Congregação afirmou em 2009 que os fiéis sempre têm o direito de receber a Comunhão na boca e que não é permitido rejeitá-la. Sem exceções mencionadas aqui (como uma pandemia) »
Segundo médicos católicos, o decreto da Conferência Episcopal Austríaca de maio deste ano leva muitos padres e fiéis a um sério conflito de consciência:
“De acordo com as normas atuais da Igreja, a Comunhão na mão continua a ser feita com base em um indulto, enquanto a Comunhão na boca continua a ser a maneira habitual de receber a comunhão.
Os fiéis que têm uma preocupação séria e importante em receber a comunhão na boca  (e muitos fiéis que celebram a Santa Missa de acordo com o Novus Ordo também são afetados aqui) e, portanto, só seguem as regras da Igreja quando respeito, eles  ainda estão excluídos de receber a comunhão, que é um sério prejuízo para eles."
É por isso que este grupo de médicos apela aos membros da Conferência Episcopal para corrigir esta ordenança e permitir a Comunhão na boca novamente, para que todos os católicos tenham a oportunidade de receber o Santíssimo Corpo do Senhor:
“Não consideramos justificável excluí-los por razões de higiene. Agradecemos desde já a gentileza de lidar com nosso importante pedido".
O texto acima foi uma tradução livre. O texto original pode ser encontrado neste link.
Queremos dar uma sugestão aos Sacerdotes que encontram dificuldades para a distribuição da Sagrada Comunhão em suas Paróquias, devido à divisão de opiniões dos fiéis.
Formem dois tipos de filas: fila para as pessoas que querem comungar na boca, e fila para as pessoas que querem comungar na mão. Assim, as pessoas serão livres para escolher, e terão responsabilidades próprias de suas escolhas.

É claro que o ideal, o correto, é somente a Comunhão na boca, mas devido a esta Pandemia, muitos aproveitam para impor a Comunhão somente na mão... e esta sugestão (das duas filas) seria a melhor solução para as pessoas que querem receber a Eucaristia na boca.

E para concluir, gostaria de deixar uma frase para reflexão: "Pobre daqueles que se preocupam mais com a saúde do corpo do que com a saúde da alma!"



1 de março de 2020

A verdade sobre a Comunhão na mão!

Todo ano quando chega o período chuvoso,  ou mais frio, em que é comum as pessoas pegarem algum resfriado ou gripe, a imprensa exagera, gerando um clima de pânico na população desinformada. Veja depois, no vídeo abaixo, sobre o assunto:


Veja também este artigo: Epidemia de coronavírus ou Epidemia do medo?

E nesse clima, algumas Dioceses começam a publicar Normas,  recomendando, sugerindo, ou orientando os fiéis a comungarem apenas nas mãos, para evitar alguma contaminação em "tempos de epidemia".

E o que acontece é o seguinte: no dia-a-dia das paróquias, estas "normas" acabam se tornando uma "obrigação"; pois é assim que isso chega até os fiéis... De modo que as pessoas são constrangidas de maneira tal que, se quiserem comungar na boca, são consideradas "desobedientes e rebeldes" à "ordem" do Bispo!

Mas... quem está desobedecendo neste caso? A quem devemos obedecer? São Pedro já havia dito: "Importa obedecer antes a Deus do que aos homens" (At 5,29).

Todo católico bem instruído sabe que a Instrução Redemptionis Sacramentum, mormente nos Números 90 à 94, dá o direito aos fiéis de receberem a Comunhão diretamente na boca, sem que ninguém o possa obrigar o contrário.

Obrigar os fiéis a comungar nas mãos constitui "abuso de autoridade", já que existe esta Instrução emitida pela Congregação para o Culto Divino que concede ao fiel o direito de escolher como quer receber a Santa Comunhão!

Dom Athanasius Schneider, Bispo, afirmou recentemente: "A proibição da Comunhão na boca é infundada em comparação com os grandes riscos à saúde da Comunhão nas mãos no tempo de uma pandemia. Essa proibição constitui um abuso de autoridade. Além disso, parece que algumas autoridades da Igreja estão usando a situação de uma epidemia como pretexto."  Veja artigo completo aqui.

Além de tudo, o que os fiéis de boa vontade questionam é o seguinte:

1) Como comungando o Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é nosso DEUS, fonte de toda Cura e Salvação, poderíamos nos contaminar com alguma doença!?  Jamais no decorrer da História houve algum caso registrado que uma pessoa pegou alguma doença por ter recebido a Eucaristia diretamente na boca. Isso é falta de fé! Só se for em pecado, como nos cita São Paulo: "Aquele que o come e o bebe sem distinguir o Corpo do Senhor, come e bebe a sua própria condenação. Esta é a razão por que entre vós há muitos adoentados e fracos, e muitos mortos." (I Cor 11,29-30)

2) Ao contrário, receber a Comunhão nas mãos, além de facilitar o risco de profanações e promover o esfriamento da fé nos fiéis; proporciona um risco muito maior de se contaminar, visto que os fiéis tocam nos bancos da igreja, no dinheiro da oferta, no carro, no ônibus, etc. E com as mãos sujas - mesmo que não visível aos olhos - tocam na Eucaristia e a consomem assim. Já os Ministros tem a maior possibilidade de lavarem bem as mãos e usarem álcool nas mãos antes da Santa Missa, ou antes de distribuir a Sagrada Comunhão.

Os leigos devem se unir, e indo até seus Bispos, dialogar (respeitosamente) e apresentar claramente as razões Teológicas para se comungar somente na boca, ou ao menos, para não impedir os fiéis de comungarem na boca.

Mesmo que isso não consiga um resultado imediato, esta mobilização dos leigos é importante para que nossos Prelados percebam que os leigos não são pessoas desinformadas, mas que conhecem os Documentos da Santa Igreja e os próprios direitos que Ela assegura a todos os fiéis, e direitos que, primordialmente, velam pelo zelo Eucarístico.

Além disso, pode-se apresentar também as razões pastorais e sanitárias, como citamos que afirmou Dom Athanasius Schneider: em uma epidemia, o risco de se contaminar recebendo a comunhão nas mãos é bem maior. Clique depois aqui para ver uma clara explicação de Dom Athanasius Schneider sobre o assunto.

O Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo 907 diz: "Os fiéis, segundo a ciência, a competência e a proeminência de que desfrutam, têm o direito e mesmo por vezes o dever, de manifestar aos sagrados pastores a sua opinião acerca das coisas atinentes ao bem da Igreja e de a exporem aos restantes fiéis, salva a integridade da fé e dos costumes, a reverência devida aos pastores, e tendo em conta a utilidade comum e a dignidade das pessoas" (glifos nossos)

LEIA estas SUGESTÕES que poderiam ser sugeridas aos seus Bispos:

1) Que o Sacerdote (que é o único Ministro Ordinário da Eucaristia) e que os 'Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão' (que são os leigos que no Rito Novo receberam - para condições especiais - a autorização para distribuir a Sagrada Comunhão) lavem bem as mãos e passem o álcool nas mãos antes da Celebração, ou antes de distribuir a Sagrada Comunhão;

2) Que a Comunhão seja distribuída na boca, assim, somente uma pessoa tocará na Partícula Consagrada; e se acharem necessário, "um acólito ou coroinha deve portar, ao lado do ministro que dá a comunhão, um recipiente com álcool em gel, para o ministro limpar os dedos, caso toque na boca ou língua de algum fiel, antes de dar a comunhão ao próximo comungante. Depois, esse recipiente deverá ser purificado e o álcool remanescente lançado na piscina da sacristia."

OU

Uma outra alternativa é fazer filas separadas:
  • filas para quem quer comungar somente na boca,
  • filas para quem quer comungar somente na mão.
Assim, ninguém seria obrigado a comungar da maneira que não quer, e cada um seguiria a sua consciência e assumiria a responsabilidade. É claro que esta opção de fazer 2 tipos de fila, não é a melhor opção, pois nesse caso, continuaria tendo a Comunhão nas Mãos; mas ao menos os católicos que tem consciência da necessidade de comungar somente na boca, não seriam privados, nem impedidos de fazê-lo!

3) Que utilizem partículas maiores para a Comunhão dos fiéis;

4) Que orientem os fiéis a maneira correta de se comungar na boca: "ter a cabeça ligeiramente voltada para cima, colocando a língua sobre o lábio inferior, e não fazendo nenhum movimento com a cabeça em direção ao Ministro, visto que é ele que faz o movimento ao nos dar a comunhão."


* * *
Sabemos que a recente forma de dar a 'Comunhão nas mãos', surgiu por um ato de desobediência (veja artigo sobre isso aqui), que depois, acabou perdendo o controle. E algo que foi (infelizmente) concedido por exceção, tornou-se 'comum'.

Não podemos aceitar que um erro, só pelo motivo de que tem sido repetido por muitos, e por muito tempo, agora seria o certo. Claro que não!

Entenda! Muitos que são a favor da 'Comunhão nas mãos', gostam de citar São Cirilo de Jerusalém (ano 350) e outros escritores, para afirmar que nos primórdios da Santa Igreja a Comunhão Eucarística era distribuída na mão dos fiéis; pois existe escritos registrando esta prática.

Mas, o que ocorre é o seguinte: embora é verdade que esta prática ocorreu em alguns lugares a partir da metade do segundo século, até o terceiro século; provavelmente no Tempo Apostólico a comunhão era recebida na boca. E os Documentos mais antigos, como a própria Sagrada Escritura e o Didaqué não mencionam a Comunhão na mão! Mas, se voltarmos ao Antigo Testamento, vemos que nem a Arca da Aliança podia ser tocada pelas pessoas comuns, mas somente pelos Levitas, que eram os Consagrados (cf. I Cro 15,2), e quem a tocasse, morreria (II Sam 6,6-7). Ora, a Arca é apenas um símbolo da presença de Deus entre o povo, mas a Eucaristia é o próprio Corpo de Deus!

E mesmo que esta prática tenha existido em alguns locais, e durante algum período de tempo, não significa que era o correto; nem mesmo se São Cirilo de Jerusalém, ou outro santo, fosse a favor.

Um bom exemplo disso - para fazer um paralelo - é a crença na Imaculada Conceição de Nossa Senhora. Um dos maiores santos da Igreja, Santo Tomás de Aquino, não acreditava que a Santíssima Virgem tinha nascido sem pecado, e nem por isso a opinião dele era correta, mesmo ele sendo o "Santo Tomás".

Ele viveu antes da proclamação do Dogma; com certeza se ele tivesse vivido na época da proclamação do Dogma, teria cedido à opinião da Igreja.

Assim, não é porque existe um ou outro Santo que fez ou falou algo, que isso é correto; o que vale é o que o Magistério da Santa Igreja afirma!

Só a título de esclarecimento: o Dogma não é uma proclamação de algo 'que se deve crer a partir daquele momento', mas é uma proclamação que afirma (para que a partir de então, ninguém mais conteste) a fé que a igreja sempre teve em relação a tal ponto da Doutrina, mesmo que isto tenha chegado à maturidade da compreensão só depois de algum tempo!

Assim, a Santa Igreja, como Mãe zelosa, teve que dar um basta nos abusos da 'Comunhão na Mão' que existiu neste período entre o segundo e o terceiro século (pois ocorriam muitos abusos, como: de se levar a Eucaristia para casa, usar como amuleto, passar em partes enfermas do corpo, etc.) e passou a determinar que se recebesse apenas na boca e de joelhos.

E essas determinações explícitas vemos desde:
  • o ano 380, com o 1º Concílio de Zaragoza (Saragoça);
  • confirmado pelo Sínodo de Toledo (ano 400);
  • passando ainda pelo 6º Concílio de Constantinopla (ano 681),
  • pelo Concílio de Córdoba (839),
  • até chegar no Concílio de Rouen (de 878), que afirmou: "Nas mãos de nenhum leigo, homem ou mulher, a Eucaristia deve ser colocada, mas apenas na boca."
Todos estes Concílios afirmaram a proibição da Comunhão nas mãos, barrando todos os desrespeitos que aconteciam em alguns lugares até então.

Interessante que na recente Instrução "Redemptionis Sacramentum" vemos claramente duas situações:
- não se pode proibir a Comunhão na boca.
- mas pode-se proibir a Comunhão na mão em alguns casos.

“Dos documentos da Santa Sé depreende-se claramente que nas dioceses em que o pão eucarístico é depositado nas mãos dos fiéis, a estes fica absolutamente garantido o direito de o receber sobre a língua. Aqueles que obrigam os comungantes a receber a santa Comunhão unicamente nas mãos como também aqueles que recusam aos fiéis a Comunhão nas mãos nas dioceses que utilizam tal indulto, procedem contrariamente às normas estabelecidas."  Veja artigo completo aqui.


Mas o que vemos hoje em dia: quem faz o que é certo, é tipo por desobediente e rebelde; e quem aceita o "politicamente correto" do Modernismo e da Teologia da Libertação, cedendo às pressões dos que abusam da autoridade, são tidos como os obedientes e fiéis.

O "respeito humano" faz com que alguns católicos - mesmo não concordando com o fato de receber a 'Comunhão na mão' - terminam por ceder às pressões, isso porque não tem a alma varonil, de forma que não tem coragem de enfrentar (com respeito e educação, claro!) uma tal situação de abuso de autoridade; e sob o pretexto de que "não podem desobedecer as ordens do Bispo", acabam comungando na mão, e permitindo outros tipos de abusos litúrgicos!

Agora, o que vemos nas últimas notícias: Missas canceladas, Vaticano fechado, Eventos de Adoração cancelados! Tudo o que o inimigo das nossas almas quer!

Será que isso não vos lembra a passagem que Jesus cita o profeta Daniel sobre a abominação da desolação? (cf. Mt 24,15).

E esta profecia do Papa Pio XII parece bem atual: “Preocupo-me com as mensagens da Virgem Santíssima à pequena Lúcia de Fátima. A insistência de Maria acerca dos perigos que ameaçam a Igreja é uma advertência divina contra o suicídio de se alterar a fé, em sua liturgia, em sua teologia e em sua alma… Ouço a minha volta inovadores que desejam desmantelar a Capela Sagrada, destruir a chama universal da Igreja, rejeitar seus ornamentos e fazê-la sentir remorso por sua história passada… “Dia virá em que o mundo civilizado negará seu Deus, em que a Igreja duvidará como o fez Pedro. Ela será tentada a acreditar que o homem se tornou Deus. Em nossas igrejas, cristãos procurarão em vão pela luz vermelha de onde Deus os espera. Como Maria Madalena, em prantos no sepulcro vazio, eles perguntarão: ‘Aonde eles O levaram?’”

Concluindo: Os fiéis que tem conhecimento de que o correto é receber a Comunhão somente na boca, de modo algum, devem entrar em conflito ou brigar, mas ao mesmo tempo não podem ceder. O que fazer então? 

  • Primeiro, procurar estudar verdadeiramente a Fé Católica; ter consciência do que a Santa Igreja ensina;
  • Tentar um diálogo com o Bispo ou Padre, citando a ele as Sugestões que colocamos acima;
  • Não ceder, não aceitar comungar nas mãos. Procurar uma igreja onde se possa receber na boca;
  • Se de tudo não conseguir encontrar um local, fazer a Comunhão espiritual; acompanhada de súplicas de oração e sacrifícios, para que Deus tenha misericórdia e nos conceda a graça de mudar tal situação.
Oh! Senhor, dai-nos a têmpera dos mártires, daqueles que morreram por JESUS!


Miserere, Domine!
Miserere nobis!

21 de julho de 2019

Saiba quais são os cânticos TL


Em tempos de Sínodo da Amazônia... Ou seja, tempos que temos que rezar triplicado pela Santa Igreja, pelo Papa, Bispos e Sacerdotes... lembrando que, apesar de toda confusão e crise que a Santa Igreja possa estar passando, "as portas do inferno não prevalecerão sobre ela!"

Vamos tocar em um assunto que quase ninguém presta atenção: os cânticos da Teologia da Libertação. Sim, aqueles cânticos que saem nos "folhetinhos" de Missas Paroquiais, geralmente estreados nas "Campanhas da Fraternidade".

Na maioria das vezes, camuflados sob melodias bonitas, e misturados com frases bíblicas, eles trazem consigo uma mensagem que vai aos poucos mudando a mentalidade das pessoas, fazendo com que aos poucos as pessoas se acostumem com a linguagem de pensamentos marxistas, comunistas, socialistas... o que é totalmente contrário a fé católica.

Infelizmente, a maioria dos católicos não conseguem enxergar a mensagem por trás destes cânticos... acham normal, ou até bonitos... porque cresceram em um tempo onde esta mentalidade de Marxismo Cultural já era bem disseminada.

Esse é um alerta aos músicos católicos! Recusem tocar nas Missas estes cântico (e outros que talvez não estejam nesta lista), e que influenciam:
  • para o político-social;
  • para a apologia à luta de classes;
  • para a crítica, desvalorização, ou nivelamento da Hierarquia da Igreja;
  • para a deturpação da interpretação tradicional da Sagrada Escritura, da Tradição, da Fé e da Moral da Igreja;
  • para a neutralização ou mesmo destruição daquilo que é sagrado.
  • que trazem um espírito de rebeldia e revolução dentro da própria Igreja.
A Linguagem da Teologia da Libertação é própria, e já está há tanto tempo enraizada em nossa igreja, em nosso país e cultura, que muitos não percebem mais os desvios... Por exemplo: Não se fala em nenhum tipo de pecado: o único pecado para a "Teologia da Libertação" é somente o pecado social... O reino para eles não é o Celeste, mas é aqui mesmo, fazendo a "reforma agrária". O pão que eles desejam dar para todos, não é o Corpo e o Sangue de Cristo, mas o pão da igualdade, da partilha... que sacia a fome material. O Altar é somente uma mesa fraterna, onde se reúnem. O único milagre que existe (porque eles justificam todos) é o milagre "da partilha"... e por aí vai...


Não se fala de virtudes, de vida de oração, de confissão dos pecados, de conversão, de santidade, de pureza, de modéstia, de castidade, de fidelidade no matrimônio, de família santa, etc... essas palavras parecem não existir para eles!

Vejamos alguns exemplos, com uma breve reflexão:

1. SE CALAREM A VOZ DOS PROFETAS (Ir. Vaz Castilho)
Vamos analisar algumas frases:

- "Se calarem a voz dos profetas, as pedras falarão. Se fecharem os poucos caminhos, mil trilhas nascerão."
- Eles se consideram os profetas que não se calam... Vivem em uma contínua luta revolucionária...
- "Muito tempo não dura a verdade"
- Ao contrário! A Verdade de DEUS é uma só, e dura para sempre! Assim como a Verdade que JESUS deixou em Sua Santa Igreja, através da Sagrada Tradição, Sagrada Escritura e Sagrado Magistério.
- "nessas margens estreitas de mais"
- Seria uma crítica sobre os costumes tradicionais da Santa Igreja?
- "É Jesus este pão de igualdade"
- JESUS Eucarístico não é "pão de igualdade", pois infelizmente, não são todos os que podem comungá-Lo. Para comungar a Eucaristia é preciso ter recebido a Catequese, e estar em "estado de graça", ou seja, sem pecado mortal. Assim, não se pode "igualar todas as pessoas", pois muitas não querem deixar a vida de pecado: adultério, fornicação, corrupção, idolatria, etc. E como diz São Paulo: "que cada um se examine antes de comer deste Pão e beber deste Cálice, porque quem O come e bebe sem distinguir o Corpo do Senhor, come e bebe a própria condenação". Assim, JESUS não é pão comum de igualdade, para fortalecer os que sofrem da "fome social", mas é alimento de salvação eterna, para os fiéis que buscam a conversão e a santidade!

- "Com a luta sofrida de um povo que quer ter voz, ter vez, lugar. Comungar é tornar-se um perigo. Viemos pra incomodar!"
- Ainda precisa de comentário?! A luta do verdadeiro cristão deve ser pela própria conversão, a busca da santidade, para alcançar o Céu. Comungar não nos torna um perigo! Mas nos torna instrumentos da verdadeira paz e caridade. E o único incômodo que um cristão deve provocar é de ser, "no meio desta geração perversa", um testemunho de uma "vida santa"!

- "No banquete da festa de uns poucos, só rico se sentou. Nosso Deus fica ao lado dos pobres, colhendo o que sobrou."
Aqui é uma crítica ao que eles chamam de "elite social da Igreja". Sim, DEUS fica ao lado dos pobres, mas principalmente dos "pobres de espírito", pois não basta ser pobre materialmente para ter o Céu garantido. Geralmente os que estão envolvidos em lutas "a favor" dos pobre, pensam somente no material, em "ajuntar tesouros onde a traça e a ferrugem consomem"; não pensam nos bens eternos, nem na salvação das almas deles; não pensam em conversão de vida e de costumes; mas usam os pobres e a "causa dos pobres" como um palanque político, para promoverem a si mesmos e os seus ideais comunistas... e uma vez no poder, eles tornam-se opressores, e ditadores, como vemos em todos os Regimes Comunistas. O Comunismo tem um "ideal utópico" onde tudo é igual para todos, mas este "todos" compreende somente o povão, porque os dirigentes do próprio Comunismo estão sempre em uma "casta" acima.
- "O poder tem raízes na areia. O tempo faz cair..."
A palavra "poder" aqui é uma crítica à ordem e à hierarquia, tanto em relação às autoridades civis quanto religiosas. Frases contra o poder, e à favor da igualdade, são muito usadas no meio da Teologia da Libertação; mas são usada de uma maneira totalmente deturpada, no sentido de ir contra o poder que DEUS deu às autoridades constituídas. DEUS quis a ordem e a hierarquia. E em relação às autoridade eclesiásticas, São Paulo é bem claro: "Cada qual seja submisso às autoridades constituídas, porque não há autoridade que não venha de Deus; as que existem foram instituídas por Deus. Assim, aquele que resiste à autoridade, opõe-se à ordem estabelecida por Deus; e os que a ela se opõem, atraem sobre si a condenação" (Rm 13,1-2). 
- "Toda luta verá o seu dia, nascer da escuridão."
- Que luta?! Só se for a luta revolucionária! Pois nada que é de DEUS brota da escuridão, pois DEUS é Luz e Santidade!

2. VEJAM, EU ANDEI PELAS VILAS...

- "Vejam, Eu andei pelas vilas, apontei as saídas como o Pai me pediu.. eu não quis ser escravo de um poder que retrai... Semeei consciência nos caminhos do povo... Tramas, enfrentei prepotência dos que temem o novo, qual perigo sem fim... Vejam, Eu quebrei as algemas, levantei os caídos, do meu Pai fui as mãos... Laços, recusei os esquemas, Eu não quero oprimidos, quero um povo de irmãos... Vejam: Procurei ser bem claro; o meu reino é diversonão precisa de Rei... Tronos, outro jeito mais raro de juntar os dispersos o meu Pai tem por lei... Vejam, fui além das fronteiras..."
- Este cântico vai na mesma linha do anterior. Mostra um JESUS socialista e revolucionário: "escravos de um poder que retrai"; "enfrentei prepotência dos que temem o novo". Que novo seria este? A Teologia da Libertação? DEUS é sempre o mesmo: ontem, hoje e sempre! "Quebrei algemas", "recusei esquemas", "meu reino é diverso, não precisa de Rei", ou seja, eles não precisam de uma autoridade, eles querem ser a autoridade que os governe. Além disso, usa uma linguagem popular, bem próxima ao povo: "vilas, povo..." Enfim, este cântico, não tem nada que eleve as almas à contemplação dos bens eternos, mas somente paira em uma visão humana, de revoltas e lutas contra os poderes estabelecidos, e propõe uma luta sócio-política mesmo dentro da Igreja. E olha que é um cântico para o momento da Comunhão Eucarística! Este é um daqueles cânticos que "pescam" facilmente as pessoas que não prestam atenção ao conteúdo, mas fixam-se apenas na melodia envolvente.

3. AS MESMAS MÃOS (Zé Vicente)

Este "Zé" aparecerá aqui muitas vezes. Creio que seja o compositor (ou intérprete) principal dos cânticos de Teologia da Libertação.

- As mesmas mãos que plantaram a semente aqui estão. O mesmo pão que a mulher preparou aqui está. O vinho novo que a uva sangrou jorrará no nosso altar. / A liberdade haverá, a igualdade haverá. E nessa festa, onde a gente é irmão, o Deus da vida se faz comunhão. / Na flor do chão brilha o sonho da paz mundial...
- Também é um cântico que rebaixa ao nível do terreno, uma meditação que deveria elevar a alma para o Céu, para o Sagrado. Fala-se de "mãos que plantam", "pão que a mulher preparou". Em vez de ser uma meditação mística do que significa o pão e o vinho, torna-se quase que uma reflexão agrícola! Depois, volta no tema favorito deles, que lembra o mesmo grito da Revolução Francesa: "liberdade, igualdade, fraternidade", e o "sonho de paz mundial!" Mas poderiam alguns incautos questionar: "Mas o que tem demais em falar de liberdade, de igualdade, e de fraternidade? Isso não é bom?!" Poderia até ser bom, mas não no conceito que é aplicado. E infelizmente, hoje em dia, estas expressões tomaram outro significado, todos ligados ao Marxismo Cultural.

4. TRABALHAR O PÃO (Padre Zezinho)

- "Trabalhar o pão. Celebrar o Pão. Oferecer e Consagrar o Pão."
- Também rebaixa a meditação do Sagrado a algo social. Outro pequeno detalhe, que pode passar despercebido, é colocar em uma mesma estrofe o fato de: trabalhar, celebrar, oferecer e consagrar. Ora! Quem faz o pão é um trabalhador leigo, mas quem oferece e consagra é um Sacerdote. Assim, neste cântico, há uma insinuação de nivelamento da hierarquia, onde aquele que trabalha o pão, também o consagra.
- "Fruto do suor e do trabalho. Sacrifício que Jesus pediu. Pão da liberdade e da justiça... Fruto da esperança e da partilha... Pão bendito da libertação!"
- Mesma ladainha de sempre!... Pega-se um cântico que deveria ser usado para evangelizar e catequizar as pessoas para a Sacralidade da Eucaristia, e rebaixa a um tema social e político. E ainda por sinal confunde as pessoas, dizendo que este é o sacrifício que Jesus pediu.

5. GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS (Pe. Zezinho)

- Glória a Deus nas alturas é o canto das criaturas. Rios e matas se alegrem, teus povos pro Ti esperam. Paz para o povo sofrido, é o grito dos oprimidos. A terra mal repartida clama por Tua justiça... Veio por meio dos pobres, pra carregar nossas dores. Glória ao Espírito Santo/ que nos consola no pranto./ Que orienta a igreja/ pra que do pobre ela seja...
- O primeiro ponto que está errado, é que este cântico não tem a mesma letra da oração do Glória, o que deveria ter. Depois, vemos que se volta no mesmo tema de lutas sociais... Sem mais comentários!

6. A MESA TÃO GRANDE E VAZIA (Zé Vicente)

- Ao recebermos, Senhor, Tua presença sagrada, pra confirmar teu amor, faz de nós Tua morada. / Surge um sincero louvor...
- Até então, tudo poderia até estar bem... quando começa aquelas palavrinhas que aos mais despercebidos, poderiam não significar nada... mas para quem já está escolado na Teologia da Libertação, sabe que sempre tem um significado bem social:
- Brota a semente plantada... Desamarrem as sandálias e descansem. Este chão é terra santa, irmãos meus. Venham, orem, comam, cantem. Venham todos...
- A propósito, quando Deus pediu para Moisés tirar as sandálias - porque onde ele estava era uma terra santa -, não pediu para ele descansar, mas para preparar-se para fazer a Sua Vontade, que era conduzir o povo de Israel para a Terra Santa. E, como dissemos anteriormente, no momento da Eucaristia, não são "todos" que podem comungar, mas somente aqueles que estão em Estado de Graça.

7. NOSSOS PRESENTES (Zé Vicente)

- Como o cântico anterior, este também começa "camuflado". Fala até de "memória e tradição!" Oh! Que maravilha!
- Trazemos pão e vinho da memória e tradição. / Da eterna aliança, sempre nova no cristão. / O corpo todo entregue por amor em comunhão. / Ô, ô, ô... ô, ô, ô. é tudo teu, Deus do amor.
- Mas... a continuação do cântico mostra bem a intenção. Na verdade, o título deveria ser: "Reforma Agrária: nosso presente". Para ser bem claro, poderíamos dizer: "terras e casas invadidas". Até que a palavra "ocupadas" retratou muito bem a intenção. Parece até ser um Hino do MST...
- "Os frutos produzidos, nestas terras conquistadas. / As flores dos jardins de tantas casas ocupadas... / Trazemos novo mapa da história alternativa. / A nova humanidade solidária combativa...
 Nos olhos tantos sonhos de um futuro com mais vida. / Nos pés a marcha lenta para a terra prometida."
- Este "sonho do futuro e da terra" com certeza não é o Céu, mas a posse de qualquer propriedade privada...

8. UTOPIA (Zé Vicente)

- "...Quando as cercas caírem no chão. Quando as mesas se encherem de pão. Eu vou cantar... Quando os muros que cercam os jardins, destruídos, então os jasmins vão perfumar. / Vai ser tão bonito se ouvir a canção cantada de novo. No olhar da gente a certeza de irmãos, reinado do povo. / Quando as armas da destruição, destruídas em cada nação. Eu vou sonhar. / E o decreto que encerra a opressão... / Quando a voz da verdade se ouvir... E a mentira não mais existir, será enfim, tempo novo de eterna justiça Sem mais ódio sem sangue ou cobiça..."
- Com certeza, este é um dos Hinos preferidos dos TL's. É realmente a "utopia" de todo Comunista... Acho que nem é necessário uma análise deste cântico!

9. O QUE VALE É O AMOR (Zé Vicente)

- "Se é pra ir a luta, eu vou! Se é pra tá presente, eu tô!... É que a gente junto vai / reacender estrelas vai/ replantar nosso sonho em cada coração. / Enquanto não chegar o dia / Enquanto persiste a agonia / A gente ensaia o baião / Lauê, lauê, lauê, lauê...
- Este aí dever ser o cântico de convocação para as reuniões... Será que essas estrelas que eles querem acender, são as do PT? E pra terminar... um "lauê, lauê" quem lembra mais um cântico de Candomblé...

10. OFERTÓRIO DO POVO (Zé Vicente)

- "Quem disse que não somos nada e que não temos nada para oferecer... A fé do homem nordestino que busca um destino e um pedaço de chão./ A luta do povo oprimido que abre caminho e transforma a nação. Ô, ô, ô, ô, recebe Senhor. / Retalhos de nossa historia bonitas vitórias que meu povo tem. Palmares, Canudos, Cabanas são lutas de hoje e de ontem também... / Aqui trazemos a semente sangue desta gente que fecunda o chão. Do gringo e tantos
lavradores, santos e operários em libertação. / É força que destrói a morte e muda nossa sorte é ressurreição. Ô, ô, ô, ô recebe Senhor."
- Antes, a mensagem era camuflada, agora está mais clara! E perguntamos: por acaso a Santa Igreja é formada só por pessoas oprimidas que buscam um pedaço de chão? Será que é esta "libertação" que Jesus veio trazer? Mas Nosso Senhor Jesus Cristo, veio nos trazer a salvação! A libertação que Jesus nos alcançou com Sua morte e ressurreição, não é a dos poderes políticos, mas a libertação do pecado; também da ganância e das lutas. Ele quer que lutemos, antes de tudo, para alcançar a conversão, a santidade e o Céu, "pois que vale o homem ganhar o mundo inteiro, se vir a perder a sua alma?!" A santidade sim é a força que destrói a morte e "muda nossa sorte"! Isso é ressurreição!

11. Ó SENHOR NÓS ESTAMOS AQUI (Frei Luiz Terra)

- "Ó senhor, nós estamos aqui, junto à mesa da celebração... Igualdade, fraternidadenesta mesa nos ensinais... Este encontro convosco, Senhor, incentiva a justiça e a paz, nos inquieta e convida a sentir os apelos que o pobre nos faz."
- Quando tiver um cântico que chama o "Altar" do Santo Sacrifício da Missa, de "mesa", já podemos desconfiar! Quando começa a  usar palavras como: "justiça", "libertação", "povo", "terra", "chão",  "milagre da partilha", e ainda a frase bem conhecida da Revolução Francesa: "Igualdade, liberdade, fraternidade" (que foi inclusive o cântico de uma "Campanha da Fraternidade"), então, não resta mais dúvida: é um cântico TL, marxista!


12. IMPORTA VIVER

- "Na mesa sagrada ... / Enquanto na terra o pão for partido / O homem nutrido se transformará / Vivendo a esperança num mundo melhor / Com Cristo lutando, o amor vencerá. / Chegar junto à mesa é comprometer-se... / O grito dos fracos devemos ouvir... / Se unidos buscarmos libertação..."
- Aqui entra a mesma reflexão: Usar a religião como palanque para resolver problemas sociais. A expressão "grito dos fracos" é praticamente sinônimo do "grito dos excluídos", algo totalmente relacionado à reforma agrária. E mais uma vez lembramos: não é "mesa", e sim: "Altar".

13. DAI-LHES VÓS MESMOS DE COMER
- "... Dai-lhes vós mesmos de comer, Que o milagre vai acontecer! / Quando o pão é partilhado ... / O milagre da partilha serve a mesa dos irmãos..."

- Um dos grandes erros ensinados pela Teologia da Libertação, é justificar ou negar os milagres da Bíblia. Os milagres da multiplicação dos pães, que têm toda uma vertente Eucarística, de amor e salvação, eles deturpam para uma reflexão de partilha social para acabar com a fome da terra. Assim, sempre encontraremos as expressões: "mesa, milagre da partilha, etc."

14. PÃO EM TODAS AS MESAS

- "... A mesa da Eucaristia nos quer ensinar, ah, ah / Que a ordem de Deus nosso Pai é o pão partilhar / Pão em todas as mesas... / As forças da morte, a injustiça e a ganância de ter, de ter / Agindo naqueles que impedem ao pobre viver, viver / Sem terra, trabalho e comida a vida não há, não há... / Irmãos, companheiros na luta vamos dar as mãos... / Unindo a peleja e a certeza vamos construir, aqui / Na terra, o projeto de Deus... / ... o pão partilhado a presença Ele nos deixou - deixou! / Bendita é a vida nascida de quem se arriscou, ô ô / Na luta pra ver triunfar neste mundo o amor!
- O problema de todos estes cânticos - para quem ainda não conseguiu entender - é que eles transformam a realidade sagrada e espiritual da Santa Missa, em um palanque para assuntos sociais e políticos.

Poderiam alguns ainda dizer: "Ah! Mas os cristãos também devem agir na sociedade, defender os direitos dos pobres e oprimidos!"

Então, explicamos: Com certeza! Os cristãos leigos devem agir na sociedade e aplicar objetivamente em todo o meio em que vive os valores cristãos, colocando em prática a caridade. Mas isto é feito a partir de cristãos convertidos.

Assim, o papel da Santa Igreja, e principalmente o momento Sagrado da Santa Missa, deve ser educar e evangelizar as pessoas, primeiramente conduzindo cada uma para a vida de oração, para a vivência dos Sacramentos, para a conversão.

Como disse a Santa Teresa de Calcutá: "Quer fazer alguma coisa para promover a paz mundial? Vá para casa e ame sua família!"

E um outro ditado: "Antes de mudar o mundo, dê três voltas em torno de sua casa!"

Assim, alimentados pela Eucaristia e formados pela Palavra de Deus, os cristãos podem fazer o bem na sociedade.

Afinal, se utilizarmos a Igreja para falar de política e problemas sociais, onde então se falará de Deus? Em que hora falaremos de Deus?!

Creio que não é mais necessário tanta explicação. Eis abaixo outros cânticos. Com certeza esta lista é maior... e a cada dia... com cada nova "Campanha da Fraternidade", "Sínodos de Amazônia", e coisas parecidas... esta lista, infelizmente, irá aumentar:

15. É prova de amor (Frei Luiz Terra)
16. Cantar a beleza da vida
17. A mesa santa que preparamos
18. Eu creio num mundo novo
19. Meu canto, minha arma (Zé Vicente)
20. Na mesa da Eucaristia (Padre Vanildo)
21. Em Tua mesa
22. Eu vim para que todos tenham vida