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19 de junho de 2020

Médicos afirmam que é mais seguro receber a Comunhão na boca e de joelhos


Transcrevemos aqui uma Tradução livre, de um artigo do site: El pan de los pobres

O título da Reportagem é: "Médicos Austríacos asseguram que é mais seguro receber a Comunhão na boca e de joelhos". Sim, eles também afirmaram "de joelhos"... saiba por quê no artigo abaixo:

"Na Áustria, um grupo de 21 médicos católicos apelou à Conferência Episcopal do país para suspender a proibição de fato da Comunhão na boca, que foi emitida há algumas semanas  devido à epidemia de coronavírus. Em uma carta, os médicos lembram que na Itália o  professor Filippo Maria Boscia, presidente da Associação de Médicos Católicos da Itália, fez uma declaração clara sobre esse assunto em maio:

“Como médico,  estou convencido de que a Comunhão das mãos é menos higiênica e, portanto, menos segura  que a Comunhão na boca. O certo é que as mãos são as partes do corpo mais expostas a patógenos.
Os médicos austríacos concordam com essa avaliação e lembram que faz parte do Rito Tradicional o padre lavar as mãos na Sacristia imediatamente antes do início da Santa Missa.
"Somente ele toca o cálice e a âmbula. Após a Consagração, ele mantém o polegar e o indicador (que ele ritualmente lavou novamente com água) unidos, até na Comunhão, para que ele não toque em nada com eles, exceto na Hóstia Consagrada.
Os padres que celebram o Rito Tradicional têm experiência na administração da Comunhão na boca, e praticamente nunca tiveram contato com a boca do comungante.
No entanto, se isso acontecer, o sacerdote será responsável e, levando em conta a situação atual, interromperá a entrega da Comunhão e purificará a mão".
Os médicos também apontam que quando a pessoa que recebe a Comunhão está de joelhos, há pouco risco de infecção por gotículas, já que a pessoa que recebe a comunhão está ajoelhada, enquanto o padre está de pé.
"Neste procedimento estritamente regulamentado, portanto, há  menos risco de infecção do que quando a comunhão de mãos é administrada  (o doador e o receptor estão no mesmo nível, portanto, o risco de infecção por gotículas é maior, as mãos das receptor já tocou em muitos outros objetos, etc.)"
Os médicos também recordam uma carta da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos de 3 de abril de 1985:
"A Sé Apostólica adere à maneira Tradicional de administrar a Comunhão em toda a Igreja ...  A mesma Congregação afirmou em 2009 que os fiéis sempre têm o direito de receber a Comunhão na boca e que não é permitido rejeitá-la. Sem exceções mencionadas aqui (como uma pandemia) »
Segundo médicos católicos, o decreto da Conferência Episcopal Austríaca de maio deste ano leva muitos padres e fiéis a um sério conflito de consciência:
“De acordo com as normas atuais da Igreja, a Comunhão na mão continua a ser feita com base em um indulto, enquanto a Comunhão na boca continua a ser a maneira habitual de receber a comunhão.
Os fiéis que têm uma preocupação séria e importante em receber a comunhão na boca  (e muitos fiéis que celebram a Santa Missa de acordo com o Novus Ordo também são afetados aqui) e, portanto, só seguem as regras da Igreja quando respeito, eles  ainda estão excluídos de receber a comunhão, que é um sério prejuízo para eles."
É por isso que este grupo de médicos apela aos membros da Conferência Episcopal para corrigir esta ordenança e permitir a Comunhão na boca novamente, para que todos os católicos tenham a oportunidade de receber o Santíssimo Corpo do Senhor:
“Não consideramos justificável excluí-los por razões de higiene. Agradecemos desde já a gentileza de lidar com nosso importante pedido".
O texto acima foi uma tradução livre. O texto original pode ser encontrado neste link.
Queremos dar uma sugestão aos Sacerdotes que encontram dificuldades para a distribuição da Sagrada Comunhão em suas Paróquias, devido à divisão de opiniões dos fiéis.
Formem dois tipos de filas: fila para as pessoas que querem comungar na boca, e fila para as pessoas que querem comungar na mão. Assim, as pessoas serão livres para escolher, e terão responsabilidades próprias de suas escolhas.

É claro que o ideal, o correto, é somente a Comunhão na boca, mas devido a esta Pandemia, muitos aproveitam para impor a Comunhão somente na mão... e esta sugestão (das duas filas) seria a melhor solução para as pessoas que querem receber a Eucaristia na boca.

E para concluir, gostaria de deixar uma frase para reflexão: "Pobre daqueles que se preocupam mais com a saúde do corpo do que com a saúde da alma!"



28 de maio de 2020

Efeitos admiráveis da Comunhão Espiritual

"Tradução livre" de uma Homilia (original em italiano) do Padre Giorgio Maria Faré, OCD.



Para quem quiser escutar o áudio original, pode fazê-lo neste link: https://www.youtube.com/watch?v=L72DRU4gXCI



* * *
Do Evangelho segundo João (Jo 6,53-59):

"Naquele tempo,  os judeus começaram a discutir, dizendo: Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne?  Então JESUS lhes disse: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a Carne do Filho do Homem, e não beberdes o Seu Sangue, não tereis a vida em vós mesmos. Quem come a Minha Carne e bebe o Meu Sangue tem a vida eterna; e EU o ressuscitarei no último dia. Pois a Minha Carne é verdadeiramente uma comida e o Meu Sangue, verdadeiramente uma bebida. Quem come a Minha Carne e bebe o Meu Sangue permanece em Mim e EU nele. Assim como o PAI que Me enviou vive, e EU vivo pelo PAI, assim também aquele que comer a Minha Carne viverá por Mim. Este é o Pão que desceu do Céu. Não como o maná que vossos pais comeram e morreram. Quem come d'Este Pão viverá eternamente. Tal foi o ensinamento de JESUS na sinagoga de Cafarnaum."
- Palavra do Senhor.
(voz dos fiéis) Louvor a Vós, ó Cristo!
- Seja louvado JESUS Cristo!
(voz dos fiéis) Para sempre seja louvado!

P. Giorgio Maria Faré, OCD
Prossigamos sobre o que falávamos outro dia, referente à importante prática da 'Comunhão espiritual'. E vamos ver desta 'Comunhão espiritual', que frutos produz na alma.

O Concílio de Trento falando do uso admirável do Sacramento da Eucaristia diz assim: "Muitos a recebem espiritualmente, e são aqueles que "comendo" com desejo este Pão Celeste que então é ofertado, provam o fruto e a utilidade deste Sacramento."

E o quanto é preciosa a Comunhão Espiritual, disse o próprio JESUS à Santa Catarina de Siena, Doutora da Igreja, em uma visão. A santa temia que a Comunhão Espiritual não tinha valor em relação à Comunhão Sacramental. JESUS, então, apareceu a ela com com dois cálices na mão e lhe disse: "Neste cálice de ouro coloco as tuas Comunhões Sacramentais, e neste cálice de prata coloco as tuas Comunhões espirituais. Estes dois cálices Me são muito agradáveis."

Qual então é o efeito da Comunhão Espiritual? Por que é assim importante? Por que é assim tão agradável à JESUS?

O primeiro efeito é de aumentar a nossa união com a Humanidade e a Divindade de JESUSE o segundo efeito é o de ver o fervor reanimado.

O Santo Cura d'Ars escreve: "A Comunhão espiritual é para a alma como um sopro num fogo coberto de cinzas, prestes a apagar-se" [sentido da frase: "A Comunhão espiritual é para a alma como o sopro num fogo que está começando a se apagar, mas que ainda tem várias brasas acesas; nós sopramos e o fogo se reacende."]

Quando sentimos que o amor de Deus se esfria (em nós), corramos rapidamente à Comunhão espiritual.

O segundo [na verdade, terceiro] efeito é aquele do "recolhimento". É um meio muito eficaz para nos prevenir contra a dissipação, contra a negligência, contra a divagação da mente e da fantasia.

Que habituemos ter os nossos olhos fixos em JESUS, a conservar com Ele uma doce e constante intimidade, a viver com Ele uma contínua união de coração.

A Comunhão Espiritual nos separa de tudo aquilo que é puramente sensível e terreno, nos faz desprezar a vaidade que passa e os prazeres do mundo que duram pouco.

Santo Agostinho escreve: Esse é o pão do coração. É a cura do coração, se pela Comunhão Espiritual, em nosso coração, tudo isso que é impuro e imperfeito, o transforma e une estreitamente ao Coração de Jesus - Este conceito é expresso muito bem em uma carta de Santa Terezinha à Celina, que talvez um dia transcreverei - Isso torna a nossa relação com JESUS mais terna, mais familiar. Nos dá, por uma devoção mais ardente, mais profunda. Nós podemos provar melhor a suavidade, a doçura da Sua presença.

E a coisa mais importante: é que você a pode fazer em toda parte: no metrô, no trabalho, em casa enquanto passas a roupa. Em toda parte! Em toda parte podes fazer a Comunhão espiritual; não há necessidade de ir à Igreja. Esta é a grandeza, a beleza desta prática.

E no retiro que faremos em junho, de 21 a 24 - este retiro centrado, precisamente sobre a vocação, a vocação à santidade - este retiro que faremos será precisamente um retiro que terá como centro, como aprender a Comunhão espiritual. Aprender a fazer ao longo do dia muitas vezes a Comunhão espiritual. Será um retiro Eucaristicamente centrado, todo impregnado sobre a Eucaristia.

Santa Ângela de Foligno escreve assim: "Quando faço o sinal da Cruz, levando a mão ao coração e dizendo: Em Nome do PAI e do FILHO... provo um vivo amor e uma grande doçura porque sinto que JESUS está ali."

Este é o ponto central! A Comunhão espiritual coloca JESUS lá! Isto é, no interior do nosso coração, em uma morada permanente e adorável; como deve ser o nosso coração!

Terceiro. A Comunhão espiritual produz, como efeito, de cancelar os pecados veniais e lhe faz arrepender do seu pecado. Não é pouca coisa, é?

As almas piedosas que a praticam frequentemente bem serão isentas das chamas do Purgatório. Cada pecado comporta uma pena, que não é removida com a confissão. A confissão tira a culpa do pecado, mas não as penas.

De fato, nosso Senhor dizia a Santa Gertrudes que cada vez que alguém olhasse com devoção a Hóstia Santa aumentaria sua felicidade eterna e a si prepararia para o Céu tantas diferentes delícias na medida que tivesse multiplicado aqui os olhares de amor, e o desejo pela Eucaristia.

A Comunhão Espiritual aumenta-nos cada dia este desejo de receber JESUS, nos impele à Comunhão Sacramental, nos impede de negligenciá-la por culpa nossa. Torna mais frequente, e nos dispõe a recebê-la melhor e traz mais frutos.

São Leonardo de Porto Maurício escreveu assim: "se você pratica o santo exercício da Comunhão Espiritual várias vezes por dia, eu lhe dou um mês para ver seu coração todo mudado."

E nosso coração não muda, e dizemos sempre os mesmos pecados e estamos sempre no mesmo lugar, sabe por quê? Porque a Eucaristia não é o centro da nossa vida, nos iludimos que seja, mas não é.

Talvez nem em um homem que a faz [a Comunhão Espiritual] todos os dias, não faz nada.

Mas se a Eucaristia não é o centro da minha vida, o meu coração não muda. Se basta um mês de Comunhão Espiritual bem feita para mudar o coração, imagine a Comunhão Sacramental o que realmente acontecer! Mas não acontece nada! Não acontece porque não há fé suficiente.

A Comunhão Espiritual, já diziam os santos, é a melhor preparação para a Comunhão Sacramental... e como eu disse, é uma grande ajuda para os defuntos que estão no Purgatório. 

Santa Margarida Maria recomendava a Comunhão Espiritual em sufrágio das almas do Purgatório. "Você aliviará - escreve - muito aquelas pobres almas aflitas, oferecendo-lhe a Comunhão Espiritual, para reparar o mau uso que fizeram da Comunhão Sacramental."

Pois ao morrer lhe contavam os benefícios da Comunhão Sacramental... de toda a Comunhão que temos recebido, todas ... como A temos recebido, com que ânimo, com que espírito, com que recolhimento, com que preparação, com que estado de graça, todas!

"Porque quem come a Minha Carne, bebe Meu sangue..." por isso não esquecemos esta expressão!

A Venerável "Giovanna Maria della Croce" escreveu assim: "que Deus com este meio nos cumula frequentemente - pensais que coisa, eim! - com graças idênticas da Comunhão Sacramental".

E Santa Gertrudes acrescenta: "Às vezes de Graça ainda maior, pois embora a Comunhão Sacramental seja por si mesma de uma maior eficácia, todavia o fervor do desejo (de Comungar) pode compensar a diferença."

Portanto, mesmo que eu não possa ir à igreja, através da Comunhão Espiritual, posso obter ainda mais! O que importa é o desejo e o fervor.

Então, quando fazer a Comunhão Espiritual? Todas as vezes que não vamos à Igreja, ou que assistindo a Missa não podemos fazer a Comunhão Sacramental, pois sabemos que nós podemos receber, em um dia, no máximo duas Comunhões Sacramentais.

Na igreja posso ir centenas de vezes, e centenas de vezes posso fazer a Comunhão Espiritual!

Você faria a Comunhão Espiritual - de acordo com o costume de Santo Afonso Maria de Ligório - no início e no final da visita ao Santíssimo Sacramento. E ele escreveu duas belíssimas orações, uma para Jesus Eucarístico e uma para Santa Maria, a Virgem Maria, no início e no final da visita ao Sacramento.

Então, de manhã, logo ao acordar, escute: que coisa dizia Jesus à Santa Matilde: acordando-te, deves suspirar por Mim com todo o teu coração. Deseja-Me com um suspiro de amor, e Eu virei até você, trabalharei em você, e sofrerei em você, todos os teus sofrimentos.

Pense que belo! Acordar com a ideia, com o desejo da Comunhão Espiritual... e então, aprendamos fazê-la depois da oração, depois da meditação, depois da leitura espiritual. Antes e depois da recitação do Rosário. À noite, antes de dormir. Podemos fazer Comunhão Espiritual quantas vezes quisermos; até cem vezes!

Não importa o tempo, o que importa é o ardor, a veemência do desejo, a fome e a sede da alma, o lançar-se de coração.

E irei concluir - enquanto falamos... no Evangelho... ouvimos da Eucaristia... a importância do Corpo de Cristo... o que aconteceu um dia com São Carlos Borromeu.

São Carlos Borromeu, enquanto distribuía a Comunhão, inadvertidamente caiu de sua mão, uma Sagrada Partícula por terra... - Hoje prática generalizada... Não se usa mais a Patena, e então as Hóstias caem por terra, assim, como se fossem [qualquer coisa]

O santo, São Carlos, se considerou culpado de grave irreverência a JESUS... Ele, eim! E ele sofreu tanto que por quatro dias não teve coragem de Celebrar a Missa, e se impôs por penitência oito dias de jejum total.

Quando nós morrermos - antes de pensar de ver Deus, de chegar diante de Deus... Não! não!... antes de pensar em juízo de Deus... não é isso, mas... Imaginemos... antes de pensar tudo isso... Nós devemos pensar que ir ao Paraíso é querer estar com esta gente aqui, eim! Nisto devemos pensar sempre... Não é que não digamos... Sim, mas o Senhor perdoa tudo, sim sim, tudo bem, mas... Você pensa que no Céu estará para sempre com esta gente aqui! ... Com um São Carlos Borromeu que fez oito dias de jejum porque caiu uma Hóstia por terra! Que não rezou Missa por quatro dias por este fato aqui!

Não nos esqueçamos jamais! Porque não são estas pessoas aqui, estes santos, que vamos conversar?! De que coisa falaremos?! Que coisa partilharemos? Que coisa poderíamos levar adiante de nós, pedindo... como eu, como você?!

Peçamos ao Senhor a graça de viver seriamente a nossa vida de fé, e de não esquecermos que a companhia dos Bem-aventurados, é uma companhia de outro nível... Que ... ou você está em outro nível, ou apenas em companhia.

Que coisa você faz para ser como um mártir... e aqueles que deram o sangue por JESUS Eucarístico?!

Louvado seja nosso Senhor JESUS Cristo!


* * *
Peço por caridade que se alguém, escutando o áudio original, perceber que alguma parte desta tradução está errada, favor enviar uma mensagem no Contato do Blog. Deus lhe pague!

30 de março de 2020

Orações e práticas em tempos de necessidade

Neste período de Pandemia do Coronavírus, em que muitos de nós, ou quase todos, estamos privados do Bem maior de nossas almas, que é participar da Santa Missa e receber Eucaristia, assim como receber o Sacramento da Confissão, e outros... incluindo também a convivência com nossos irmãos de paróquia e comunidade, precisamos erguer os olhos ao Céu e, com fé e esperança, ver em tudo a Mão poderosa e misericordiosa de DEUS, que pode utilizar tudo, tudo mesmo, para o bem de nossas almas.

Assim, este tempo de prova, que coincidiu com o Tempo da Quaresma, deve ser acolhido por todos como um tempo de Graça e de formação espiritual. Um tempo em que fortalecemos os laços familiares, mas também os laços espirituais com nossos irmãos, e nos faz olharmos mais para as coisas eternas, e para o tempo de nossa vida, que é um precioso dom, do que para as coisas materiais.

Que todos se esforcem, de aumentar a quantidade e qualidade de suas orações particulares e em família, e não se esqueçam que além de que a Quaresma já é Tempo de mortificação e penitência, quanto mais agora, em que passamos por esta grave situação; devemos nos despojar de todo o supérfluo e fortalecer a nossa vontade com as mortificações e penitências, buscando a nossa conversão, e clamando a misericórdia de Deus.

Deixamos aqui, pequenas, mas profundas orações, para fazermos em nossa pequena Igreja Doméstica.


Em tempos de Coronavírus

Senhor Jesus, Salvador do mundo,
esperança que nunca desilude,
tende piedade de nós e livrai-nos de todo mal!
Pedimos-Vos para vencer
o flagelo deste vírus que se está difundindo,
curar os doentes, preservar os sãos
e apoiar quem trabalha pela saúde de todos.
Mostrai-nos o Vosso Rosto de Misericórdia
e salvai-nos pelo Vosso grande Amor.
Nós Vos pedimos pela intercessão de Maria,
Vossa e nossa Mãe,
que com fidelidade nos acompanha.
Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos.
Amen.

Oração de Contrição

Senhor meu Jesus Cristo,
Deus e homem verdadeiro,
Criador e Redentor meu:
por serdes Vós quem sois,
sumamente Bom e digno de ser amado sobre todas as coisas,
e porque Vos amo e estimo, pesa-me, Senhor,
de todo o meu coração,
de Vos ter ofendido.
Pesa-me também de ter perdido o Céu
e merecido o inferno;
e proponho firmemente,
ajudado com o auxílio de Vossa divina Graça,
emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender.
Espero alcançar o perdão de minhas culpas
pela Vossa infinita Misericórdia. Amen.

Oração ao Santo Anjo da Guarda
quando não se pode participar da Santa Missa

Vai, ó meu Santo Anjo, por mim, à Igreja, agora,
ajoelha-te no meu lugar,
participa da Santa Missa e adora.
No Ofertório, coloca na patena
o que tenho, o que sou, o meu coração;
oferece-me inteiramente
ao serviço de Deus, em oblação.
Durante a Consagração,
adora como um Serafim ardente,
nosso Salvador Jesus Cristo,
que na Hóstia está verdadeiramente.
Lembra-te e reze por todos:
pelos que me magoaram, pelos meu queridos;
o Sangue de Jesus purifique também os meus falecidos.
Traz-me o Corpo e Sangue de Jesus
no gozo da Santa Comunhão,
e, em espírito, a Ele unido,
faz que seja Seu Templo o meu coração.
Suplica que para todos os homens
provenha deste Santo Sacrifício, a salvação.
Ao terminar a Santa Missa, traz-me, para casa,
a Bênção final. Amen.

Comunhão Espiritual

Oh! meu Jesus, creio firmemente
que estais presente no Santíssimo Sacramento.
Amo-Vos sobre todas as coisas
e minha alma suspira por Vós.
Mas como não posso receber-Vos agora,
de maneira sacramental,
vinde ao menos espiritualmente ao meu coração.

(momento de silêncio, para unir-se espiritualmente a Jesus)

Abraço-me Convosco, uno-me a Vós inteiramente.
Não permitais que eu me separe de Vós.
Oh! Jesus, sumo vem e doce amor meu,
vulnerai e inflamai o meu coração,
a fim de que esteja abrasado em Vosso amor para sempre.
Amen.

Oração de Santa Teresa de Calcutá

Maria, Mãe de Jesus,
dá-me o teu coração tão bonito,
tão puro, tão imaculado,
tão cheio de amor e humildade,
para que eu possa receber Jesus no Pão da Vida,
amá-Lo como tu o amaste
e servi-Lo como tu o serviste
no disfarce doloroso
dos mais pobres dos pobres.
Amen.

Oração para Comunhão espiritual
Beata Alexandrina

Jesus, eu Vos adoro em todo o lugar
onde habitais Sacramentado;
faço-Vos companhia pelos que Vos desprezam,
amo-Vos pelos que não Vos amam;
desagravo-Vos pelos que Vos ofendem.
Jesus, vinde ao meu coração!

(ou)

Meu Jesus Sacramentado,
vindo ao meu peito, vinde ao meu pobre coração!
É vosso, Jesus! Tomai-o inteiramente!
Fazei dele o alimento dos pobres pecadores!
Jesus, vem a mim e não Te separes mais!





1 de março de 2020

A verdade sobre a Comunhão na mão!

Todo ano quando chega o período chuvoso,  ou mais frio, em que é comum as pessoas pegarem algum resfriado ou gripe, a imprensa exagera, gerando um clima de pânico na população desinformada. Veja depois, no vídeo abaixo, sobre o assunto:


Veja também este artigo: Epidemia de coronavírus ou Epidemia do medo?

E nesse clima, algumas Dioceses começam a publicar Normas,  recomendando, sugerindo, ou orientando os fiéis a comungarem apenas nas mãos, para evitar alguma contaminação em "tempos de epidemia".

E o que acontece é o seguinte: no dia-a-dia das paróquias, estas "normas" acabam se tornando uma "obrigação"; pois é assim que isso chega até os fiéis... De modo que as pessoas são constrangidas de maneira tal que, se quiserem comungar na boca, são consideradas "desobedientes e rebeldes" à "ordem" do Bispo!

Mas... quem está desobedecendo neste caso? A quem devemos obedecer? São Pedro já havia dito: "Importa obedecer antes a Deus do que aos homens" (At 5,29).

Todo católico bem instruído sabe que a Instrução Redemptionis Sacramentum, mormente nos Números 90 à 94, dá o direito aos fiéis de receberem a Comunhão diretamente na boca, sem que ninguém o possa obrigar o contrário.

Obrigar os fiéis a comungar nas mãos constitui "abuso de autoridade", já que existe esta Instrução emitida pela Congregação para o Culto Divino que concede ao fiel o direito de escolher como quer receber a Santa Comunhão!

Dom Athanasius Schneider, Bispo, afirmou recentemente: "A proibição da Comunhão na boca é infundada em comparação com os grandes riscos à saúde da Comunhão nas mãos no tempo de uma pandemia. Essa proibição constitui um abuso de autoridade. Além disso, parece que algumas autoridades da Igreja estão usando a situação de uma epidemia como pretexto."  Veja artigo completo aqui.

Além de tudo, o que os fiéis de boa vontade questionam é o seguinte:

1) Como comungando o Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é nosso DEUS, fonte de toda Cura e Salvação, poderíamos nos contaminar com alguma doença!?  Jamais no decorrer da História houve algum caso registrado que uma pessoa pegou alguma doença por ter recebido a Eucaristia diretamente na boca. Isso é falta de fé! Só se for em pecado, como nos cita São Paulo: "Aquele que o come e o bebe sem distinguir o Corpo do Senhor, come e bebe a sua própria condenação. Esta é a razão por que entre vós há muitos adoentados e fracos, e muitos mortos." (I Cor 11,29-30)

2) Ao contrário, receber a Comunhão nas mãos, além de facilitar o risco de profanações e promover o esfriamento da fé nos fiéis; proporciona um risco muito maior de se contaminar, visto que os fiéis tocam nos bancos da igreja, no dinheiro da oferta, no carro, no ônibus, etc. E com as mãos sujas - mesmo que não visível aos olhos - tocam na Eucaristia e a consomem assim. Já os Ministros tem a maior possibilidade de lavarem bem as mãos e usarem álcool nas mãos antes da Santa Missa, ou antes de distribuir a Sagrada Comunhão.

Os leigos devem se unir, e indo até seus Bispos, dialogar (respeitosamente) e apresentar claramente as razões Teológicas para se comungar somente na boca, ou ao menos, para não impedir os fiéis de comungarem na boca.

Mesmo que isso não consiga um resultado imediato, esta mobilização dos leigos é importante para que nossos Prelados percebam que os leigos não são pessoas desinformadas, mas que conhecem os Documentos da Santa Igreja e os próprios direitos que Ela assegura a todos os fiéis, e direitos que, primordialmente, velam pelo zelo Eucarístico.

Além disso, pode-se apresentar também as razões pastorais e sanitárias, como citamos que afirmou Dom Athanasius Schneider: em uma epidemia, o risco de se contaminar recebendo a comunhão nas mãos é bem maior. Clique depois aqui para ver uma clara explicação de Dom Athanasius Schneider sobre o assunto.

O Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo 907 diz: "Os fiéis, segundo a ciência, a competência e a proeminência de que desfrutam, têm o direito e mesmo por vezes o dever, de manifestar aos sagrados pastores a sua opinião acerca das coisas atinentes ao bem da Igreja e de a exporem aos restantes fiéis, salva a integridade da fé e dos costumes, a reverência devida aos pastores, e tendo em conta a utilidade comum e a dignidade das pessoas" (glifos nossos)

LEIA estas SUGESTÕES que poderiam ser sugeridas aos seus Bispos:

1) Que o Sacerdote (que é o único Ministro Ordinário da Eucaristia) e que os 'Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão' (que são os leigos que no Rito Novo receberam - para condições especiais - a autorização para distribuir a Sagrada Comunhão) lavem bem as mãos e passem o álcool nas mãos antes da Celebração, ou antes de distribuir a Sagrada Comunhão;

2) Que a Comunhão seja distribuída na boca, assim, somente uma pessoa tocará na Partícula Consagrada; e se acharem necessário, "um acólito ou coroinha deve portar, ao lado do ministro que dá a comunhão, um recipiente com álcool em gel, para o ministro limpar os dedos, caso toque na boca ou língua de algum fiel, antes de dar a comunhão ao próximo comungante. Depois, esse recipiente deverá ser purificado e o álcool remanescente lançado na piscina da sacristia."

OU

Uma outra alternativa é fazer filas separadas:
  • filas para quem quer comungar somente na boca,
  • filas para quem quer comungar somente na mão.
Assim, ninguém seria obrigado a comungar da maneira que não quer, e cada um seguiria a sua consciência e assumiria a responsabilidade. É claro que esta opção de fazer 2 tipos de fila, não é a melhor opção, pois nesse caso, continuaria tendo a Comunhão nas Mãos; mas ao menos os católicos que tem consciência da necessidade de comungar somente na boca, não seriam privados, nem impedidos de fazê-lo!

3) Que utilizem partículas maiores para a Comunhão dos fiéis;

4) Que orientem os fiéis a maneira correta de se comungar na boca: "ter a cabeça ligeiramente voltada para cima, colocando a língua sobre o lábio inferior, e não fazendo nenhum movimento com a cabeça em direção ao Ministro, visto que é ele que faz o movimento ao nos dar a comunhão."


* * *
Sabemos que a recente forma de dar a 'Comunhão nas mãos', surgiu por um ato de desobediência (veja artigo sobre isso aqui), que depois, acabou perdendo o controle. E algo que foi (infelizmente) concedido por exceção, tornou-se 'comum'.

Não podemos aceitar que um erro, só pelo motivo de que tem sido repetido por muitos, e por muito tempo, agora seria o certo. Claro que não!

Entenda! Muitos que são a favor da 'Comunhão nas mãos', gostam de citar São Cirilo de Jerusalém (ano 350) e outros escritores, para afirmar que nos primórdios da Santa Igreja a Comunhão Eucarística era distribuída na mão dos fiéis; pois existe escritos registrando esta prática.

Mas, o que ocorre é o seguinte: embora é verdade que esta prática ocorreu em alguns lugares a partir da metade do segundo século, até o terceiro século; provavelmente no Tempo Apostólico a comunhão era recebida na boca. E os Documentos mais antigos, como a própria Sagrada Escritura e o Didaqué não mencionam a Comunhão na mão! Mas, se voltarmos ao Antigo Testamento, vemos que nem a Arca da Aliança podia ser tocada pelas pessoas comuns, mas somente pelos Levitas, que eram os Consagrados (cf. I Cro 15,2), e quem a tocasse, morreria (II Sam 6,6-7). Ora, a Arca é apenas um símbolo da presença de Deus entre o povo, mas a Eucaristia é o próprio Corpo de Deus!

E mesmo que esta prática tenha existido em alguns locais, e durante algum período de tempo, não significa que era o correto; nem mesmo se São Cirilo de Jerusalém, ou outro santo, fosse a favor.

Um bom exemplo disso - para fazer um paralelo - é a crença na Imaculada Conceição de Nossa Senhora. Um dos maiores santos da Igreja, Santo Tomás de Aquino, não acreditava que a Santíssima Virgem tinha nascido sem pecado, e nem por isso a opinião dele era correta, mesmo ele sendo o "Santo Tomás".

Ele viveu antes da proclamação do Dogma; com certeza se ele tivesse vivido na época da proclamação do Dogma, teria cedido à opinião da Igreja.

Assim, não é porque existe um ou outro Santo que fez ou falou algo, que isso é correto; o que vale é o que o Magistério da Santa Igreja afirma!

Só a título de esclarecimento: o Dogma não é uma proclamação de algo 'que se deve crer a partir daquele momento', mas é uma proclamação que afirma (para que a partir de então, ninguém mais conteste) a fé que a igreja sempre teve em relação a tal ponto da Doutrina, mesmo que isto tenha chegado à maturidade da compreensão só depois de algum tempo!

Assim, a Santa Igreja, como Mãe zelosa, teve que dar um basta nos abusos da 'Comunhão na Mão' que existiu neste período entre o segundo e o terceiro século (pois ocorriam muitos abusos, como: de se levar a Eucaristia para casa, usar como amuleto, passar em partes enfermas do corpo, etc.) e passou a determinar que se recebesse apenas na boca e de joelhos.

E essas determinações explícitas vemos desde:
  • o ano 380, com o 1º Concílio de Zaragoza (Saragoça);
  • confirmado pelo Sínodo de Toledo (ano 400);
  • passando ainda pelo 6º Concílio de Constantinopla (ano 681),
  • pelo Concílio de Córdoba (839),
  • até chegar no Concílio de Rouen (de 878), que afirmou: "Nas mãos de nenhum leigo, homem ou mulher, a Eucaristia deve ser colocada, mas apenas na boca."
Todos estes Concílios afirmaram a proibição da Comunhão nas mãos, barrando todos os desrespeitos que aconteciam em alguns lugares até então.

Interessante que na recente Instrução "Redemptionis Sacramentum" vemos claramente duas situações:
- não se pode proibir a Comunhão na boca.
- mas pode-se proibir a Comunhão na mão em alguns casos.

“Dos documentos da Santa Sé depreende-se claramente que nas dioceses em que o pão eucarístico é depositado nas mãos dos fiéis, a estes fica absolutamente garantido o direito de o receber sobre a língua. Aqueles que obrigam os comungantes a receber a santa Comunhão unicamente nas mãos como também aqueles que recusam aos fiéis a Comunhão nas mãos nas dioceses que utilizam tal indulto, procedem contrariamente às normas estabelecidas."  Veja artigo completo aqui.


Mas o que vemos hoje em dia: quem faz o que é certo, é tipo por desobediente e rebelde; e quem aceita o "politicamente correto" do Modernismo e da Teologia da Libertação, cedendo às pressões dos que abusam da autoridade, são tidos como os obedientes e fiéis.

O "respeito humano" faz com que alguns católicos - mesmo não concordando com o fato de receber a 'Comunhão na mão' - terminam por ceder às pressões, isso porque não tem a alma varonil, de forma que não tem coragem de enfrentar (com respeito e educação, claro!) uma tal situação de abuso de autoridade; e sob o pretexto de que "não podem desobedecer as ordens do Bispo", acabam comungando na mão, e permitindo outros tipos de abusos litúrgicos!

Agora, o que vemos nas últimas notícias: Missas canceladas, Vaticano fechado, Eventos de Adoração cancelados! Tudo o que o inimigo das nossas almas quer!

Será que isso não vos lembra a passagem que Jesus cita o profeta Daniel sobre a abominação da desolação? (cf. Mt 24,15).

E esta profecia do Papa Pio XII parece bem atual: “Preocupo-me com as mensagens da Virgem Santíssima à pequena Lúcia de Fátima. A insistência de Maria acerca dos perigos que ameaçam a Igreja é uma advertência divina contra o suicídio de se alterar a fé, em sua liturgia, em sua teologia e em sua alma… Ouço a minha volta inovadores que desejam desmantelar a Capela Sagrada, destruir a chama universal da Igreja, rejeitar seus ornamentos e fazê-la sentir remorso por sua história passada… “Dia virá em que o mundo civilizado negará seu Deus, em que a Igreja duvidará como o fez Pedro. Ela será tentada a acreditar que o homem se tornou Deus. Em nossas igrejas, cristãos procurarão em vão pela luz vermelha de onde Deus os espera. Como Maria Madalena, em prantos no sepulcro vazio, eles perguntarão: ‘Aonde eles O levaram?’”

Concluindo: Os fiéis que tem conhecimento de que o correto é receber a Comunhão somente na boca, de modo algum, devem entrar em conflito ou brigar, mas ao mesmo tempo não podem ceder. O que fazer então? 

  • Primeiro, procurar estudar verdadeiramente a Fé Católica; ter consciência do que a Santa Igreja ensina;
  • Tentar um diálogo com o Bispo ou Padre, citando a ele as Sugestões que colocamos acima;
  • Não ceder, não aceitar comungar nas mãos. Procurar uma igreja onde se possa receber na boca;
  • Se de tudo não conseguir encontrar um local, fazer a Comunhão espiritual; acompanhada de súplicas de oração e sacrifícios, para que Deus tenha misericórdia e nos conceda a graça de mudar tal situação.
Oh! Senhor, dai-nos a têmpera dos mártires, daqueles que morreram por JESUS!


Miserere, Domine!
Miserere nobis!