Imagem do filme: Santa Teresa dos Andes. |
Agosto: Mês vocacional!
Queremos, logo no início deste mês,
tratar de um assunto muito oportuno: as dificuldades encontradas no início do
caminho vocacional.
Este artigo quer ser um estímulo para
todos os(as) jovens vocacionados(as) que lutam para realizar a sua vocação, mas
não tem o apoio de suas famílias, ou mesmo sofrem pressão psicológica e
perseguições, e não sabem a quem recorrer.
Uma frase muito interessante no
Evangelho de Mateus é: "Muitos são os chamados, poucos os escolhidos."
(Mt 22,14). Mas... o que significaria isso?
Santo Agostinho dizia: "Tenho
medo da Graça que passa!" A vocação é um precioso tesouro, e é algo
que deve ser levado muito a sério, pois muitos jovens acabam
"perdendo" a sua vocação porque não conseguem discerni-la, ou mesmo
porque são impedidos de vivê-la.
É claro que DEUS nunca volta atrás no
Seu chamamento, e além disso existem pessoas que são chamadas até com mais idade (cf. Mt
20,1-16), mas também pode acontecer que a pessoa chamada perde as oportunidades
e a possibilidade de realizar a própria vocação... às vezes por culpa própria,
mas às vezes por culpa alheia.
Se por exemplo, esta pessoa que tinha um chamado de
DEUS à uma vida consagrada, não realizou a sua vocação religiosa, e abraça a
vida matrimonial, provavelmente ela não se sentirá completamente realizada, e
assim também não será capaz de fazer o seu cônjuge feliz.
Santo Afonso Maria de Ligório e outros
santos eram de opinião que não viver a vocação
que DEUS escolheu para nós, seja ela religiosa ou matrimonial, é afastar-se da
Graça de DEUS e colocar em risco a salvação da própria alma. É claro que não significa que a pessoa será condenada ao inferno - ainda mais quando ela não teve
culpa disso - mas, encontrará mais dificuldades, porque a vocação escolhida por DEUS daria a esta pessoa mais graças e os auxílios necessários para sua santificação e salvação, porque o jugo do Senhor é suave e leve, ao passo que o nosso jugo é pesado.
O que deve fazer um jovem que sente
dentro de si um chamado de DEUS para a vida consagrada?
1. Silêncio: Vocação é como um perfume raro e caro, que se abre somente em ocasiões
especiais. A princípio, não espalhe para todo mundo sobre sua vocação, nem
mesmo para os seus familiares, mesmo que você ache que eles serão favoráveis.
Procure um santo, sábio, maduro e piedoso Sacerdote para diretor espiritual.
E se você suspeita que sua família será contra sua vocação, o melhor seria não contar nada a eles até que você tenha discernido com segurança o caminho que deve tomar, ou o lugar que irá ingressar, e que já tenha um bom diretor espiritual o acompanhando.
E se você suspeita que sua família será contra sua vocação, o melhor seria não contar nada a eles até que você tenha discernido com segurança o caminho que deve tomar, ou o lugar que irá ingressar, e que já tenha um bom diretor espiritual o acompanhando.
Quanto ao fato de a família ser contra
a vocação, lembre-se que o próprio JESUS disse: "os inimigos do homem
serão os de sua própria casa..." (cf. Mt 10, 35 ss). Santo Tomás de
Aquino dizia que "não somos obrigados a obedecer os progenitores
quando eles são contra a nossa vocação". E Santo Afonso Maria de
Ligório, mestre da Vida Espiritual, e tantos outros santos, afirmavam o mesmo.
Quantos santos que conhecemos, que tiveram que fugir de casa, para realizar sua
vocação!
2. Vida
de oração: Se para todo cristão, a vida de oração é fundamental, muito mais para
quem é chamado para uma consagração especial. Na medida de suas possibilidades,
faça uma 'Ordem do dia' para que você possa distribuir os momentos de
oração entre suas ocupações. O tempo é algo muito importante, que deve
ser bem aproveitado. E só é bem aproveitado se a pessoa dá valor àquilo que ela
busca. A disciplina na vida de oração é importante para a perseverança. Vida
de oração pode abranger muitos tipos de orações e devoções, mas creio que as
principais são: Adoração Eucarística silenciosa, Meditação da Palavra de Deus
e o Santo Rosário (ou Terço).
Essas três são as principais, mas não as únicas... não fique preso somente nestas, oração nunca é demais! Mas seja sóbrio, equilibrado, que tudo seja feito dentro das possibilidades da sua vida; não adianta rezar muito, mas rezar mal, ou não adianta rezar muito se deixa seus deveres a cumprir.
Essas três são as principais, mas não as únicas... não fique preso somente nestas, oração nunca é demais! Mas seja sóbrio, equilibrado, que tudo seja feito dentro das possibilidades da sua vida; não adianta rezar muito, mas rezar mal, ou não adianta rezar muito se deixa seus deveres a cumprir.
2. Sacramentos: Não menos importante que a Vida de Oração é a vivência dos Sacramentos, claro! E em especial o Sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia (Santa Missa).
Para um vocacionado que realmente quer se fortalecer na sua vida espiritual, e ter o discernimento correto de sua vocação, deve buscar a confissão no mínimo uma vez por mês!
Para um vocacionado que realmente quer se fortalecer na sua vida espiritual, e ter o discernimento correto de sua vocação, deve buscar a confissão no mínimo uma vez por mês!
Com o tempo, e com o amadurecimento na
vida espiritual, a pessoa verá que este intervalo cairá até para uma semana, ou menos.
Alguém poderia perguntar: mas se a pessoa está crescendo na vida espiritual, como ela deverá ter que confessar mais vezes, não deveria ter menos pecados? Mas a questão aqui é justamente o contrário... na verdade, somos grandes pecadores, mas não enxergamos nossas faltas justamente porque estamos longe da Luz de DEUS. Assim, quando vamos nos aproximamos d'Ele, enxergamos melhor as manchas da nossa alma, e queremos nos livrar delas o mais breve possível.
Os Santos se confessavam com muita frequência. Dizem que São Leonardo de Porto Maurício, confessava-se quase todos os dias. Isto não é de se admirar já que a Palavra de DEUS diz que "o justo cai sete vezes ao dia". Entretanto, devemos ter cuidado neste ponto, para não cair em escrúpulos, ou uma busca espiritual imatura da santidade... ainda não chegamos ao patamar dos santos!
Alguém poderia perguntar: mas se a pessoa está crescendo na vida espiritual, como ela deverá ter que confessar mais vezes, não deveria ter menos pecados? Mas a questão aqui é justamente o contrário... na verdade, somos grandes pecadores, mas não enxergamos nossas faltas justamente porque estamos longe da Luz de DEUS. Assim, quando vamos nos aproximamos d'Ele, enxergamos melhor as manchas da nossa alma, e queremos nos livrar delas o mais breve possível.
Os Santos se confessavam com muita frequência. Dizem que São Leonardo de Porto Maurício, confessava-se quase todos os dias. Isto não é de se admirar já que a Palavra de DEUS diz que "o justo cai sete vezes ao dia". Entretanto, devemos ter cuidado neste ponto, para não cair em escrúpulos, ou uma busca espiritual imatura da santidade... ainda não chegamos ao patamar dos santos!
Também a Santa Missa diária é de
fundamental importância! É claro que aí entra as possibilidades de cada pessoa,
mas se a pessoa pode ir a Santa Missa diariamente, e não vai porque não tem
vontade, pode ser um sinal de que ela não está buscando fazer a vontade de
DEUS, mas buscando na vida consagrada apenas uma realização pessoal.
3. Buscar a própria conversão diriamente: "Sede perfeitos como vosso Pai do Céu é perfeito" (Mt
5,48). "Sede santos como Eu sou Santo, diz o Senhor" (I Pd
1,16). A santidade deve ser a aspiração 'obrigatória' de todo cristão, e
mais ainda da alma vocacionada à vida consagrada. E isso passa pelos
pequenos fatos do dia-a-dia. Assim, um jovem vocacionado não deve esperar o
dia em que entrar para a vida religiosa para começar a buscar a santidade.
Entretanto, buscar a santidade, não é já
ser santo, e nem fazer cara e postura de santo. Santidade não são atos externos
de piedade, santidade é basicamente humildade, caridade e pureza de intenção e
de vida. Não adianta ser bem santinho na Igreja e o oposto em casa... É claro
que em um ambiente religioso, na Igreja, a pessoa tem mais possibilidade de se
manter equilibrado, e talvez em sua própria casa, onde já se está acostumado e
se sente à vontade, tendo mais liberdade com os familiares, acaba-se por perder
a paciência mais vezes... mas é preciso que se tenha claro que isto não é o ideal, e que temos que buscar sempre a própria conversão, e lutando
verazmente contra a hipocrisia, para não se tornar um contratestemunho dentro
da própria casa.
Isso me faz lembrar um provérbio muito interessante: "Quando estiver sozinho, vigia teus pensamentos. Em família, sua tolerância. Em sociedade, tua língua."
Isso me faz lembrar um provérbio muito interessante: "Quando estiver sozinho, vigia teus pensamentos. Em família, sua tolerância. Em sociedade, tua língua."
Pode acontecer também que o jovem que
está no início de sua conversão - deparando-se pela primeira vez com toda a
realidade da fé, da busca de santidade -, e tem uma família que está distante
da fé, começa a cobrar de todos a conversão. Mas não é esse o caminho; cada um
tem o seu tempo.
Frequentemente, este jovem passa a ter postura de piedade, mas ainda está bem longe de ser o que deseja ser. Este tipo de "hipocrisia sem-intenção" é muito comum de acontecer, e é reflexo de uma imaturidade. Por isso, é necessário buscar a própria conversão pessoal somente... a oração, a compreensão, o silêncio e o testemunho, são o melhor canal de conversão para a própria família.
Frequentemente, este jovem passa a ter postura de piedade, mas ainda está bem longe de ser o que deseja ser. Este tipo de "hipocrisia sem-intenção" é muito comum de acontecer, e é reflexo de uma imaturidade. Por isso, é necessário buscar a própria conversão pessoal somente... a oração, a compreensão, o silêncio e o testemunho, são o melhor canal de conversão para a própria família.
São Francisco de Assis dizia: "Cuidado
com a sua vida, talvez ela seja o único evangelho que as pessoas vão ler!"
E dizia ainda a seus frades: "Pregue o Evangelho em todo o tempo, se
necessário, use palavras!" Ou seja, o importante não é parecer santo, nem "pregar como santo", mas buscar a santidade. Não se deve exigir a santidade dos outros,
principalmente porque nem nós mesmos ainda o somos.
5. Foco: Talvez não seja bom ficar procurando de mais, olhando
várias Congregações ou Comunidades religiosas! Não existe lugar perfeito! O
jovem que procura conhecer muitos lugares, pode correr o risco de não se
decidir por nenhum, ou de decidir errado, pois acaba se iludindo, almejando uma
Comunidade formada pelos pontos positivos de todas as quais passou ou
conheceu...
Ou pode acontecer ainda de que a pessoa queira "fundar a própria Comunidade", justamente porque não achou nenhuma que lhe agradasse. O que, é claro, não seria certo! A fundação de uma Comunidade não é a mesma coisa que a formação de um Grupo de oração.
Ou pode acontecer ainda de que a pessoa queira "fundar a própria Comunidade", justamente porque não achou nenhuma que lhe agradasse. O que, é claro, não seria certo! A fundação de uma Comunidade não é a mesma coisa que a formação de um Grupo de oração.
De qualquer forma, é necessário ter a
confiança de que DEUS vai encaminhar para o lugar que ELE escolheu para o
vocacionado, seja onde for! E para isso é preciso oração e confiança!
É claro que não é totalmente errado
conhecer alguns lugares, mas pontuamos somente que a pessoa tenha em mente que,
olhando vários lugares, o risco de ficar em dúvida e de confundir pode ser
maior, visto que todos os lugares vão ter coisas boas e ruins... E aí corre-se o risco de querer um lugar com as coisas boas de cada um que se conheceu... e
esse lugar não existe... perfeito só o Céu!
6. Não
ter ilusão. Uma Comunidade religiosa não é uma
reunião de pessoas santas, mas de pessoas comuns como todos nós, de pessoas
pecadoras que estão buscando a santidade. (E olha que, infelizmente, encontram-se também muitos que não estão
buscando a santidade; e isso torna a vida comunitária uma grande escola de
paciência e caridade).
Mas, enfim, pode até ser que você tenha
a graça de entrar em uma Comunidade ou Convento que tenha um santo, mas, na
maioria das vezes não é assim, e você precisará ter a maturidade para enfrentar
isso. Santa Terezinha afirmou: "Ilusões?! DEUS me concedeu a graça de
não ter nenhuma. A vida religiosa deparou-se tal qual eu havia imaginado, com
todas as suas dificuldades!" E sabemos o quanto ela sofreu na vida
comunitária!
Muitos jovens pensam que têm vocação,
mas no fundo, não têm, e mesmo que não percebam, a busca da vida consagrada é apenas a fuga de uma
realidade (física, moral, emocional ou espiritual) que estão vivendo.
Você deve buscar a vida consagrada para
responder a um chamado de DEUS, e para colocar sua vida à disposição, para que
os outros encontrem a DEUS, e assim encontrem a felicidade eterna, que não se
encontra nesta terra. Assim, você não vai buscar em primeiro lugar a sua felicidade, mas fazer a Vontade de DEUS; sua felicidade é consequência do cumprimento da Vontade de DEUS. Isto vale para qualquer vocação, inclusive a matrimonial.
Geralmente nas portas de alguns
Mosteiros é escrito. "Aqui é a Casa de DEUS e a porta do Céu!"
Sim, a vida religiosa é um céu, mas não um céu no sentido de que não haja
dificuldades e tribulações, mas um céu no sentido de que a pessoa vai viver ali só
para DEUS. Creio que esse, se não é, deveria ser o verdadeiro significado desta frase.
Talvez, as dificuldades serão até
maiores que no mundo, mas a pessoa também terá mais forças e graças para carregar a sua cruz.
Muitos pensam que dos 3 Votos comuns à
vida consagrada, os mais difíceis de se viver são os Votos de Castidade ou
Pobreza. Pode até ser que seja, para uma pessoa ou outra, mas pode ter certeza
que, a Obediência sempre estará junto de um destes, pois a Obediência é o
cerne da vida consagrada, porque ela toca o mais profundo do nosso ser,
caído pelo pecado original e ferido pelo orgulho. E ser obediente é seguir até a morte de
si mesmo, de suas vontades, de seu egoísmo, por amor a DEUS e ao próximo (cf.
Fil 2,8; Jo 15,13). Só obedece
perfeitamente quem deseja fazer tudo por amor a DEUS, enfim, quem ama e é
humilde.
E sobre isso, veja o que Santa
Faustina dizia: "O demônio pode ocultar-se até sob o manto da
humildade, mas não pode vestir o manto da obediência" (Diário 939).
Mas por quê? Justamente porque a obediência é a "verdadeira" humildade. Muitas vezes acontece de um pessoa parecer humilde, mas na verdade não o é. Ter atitudes
para aparentar-se humilde diante dos outros, pode ser fruto de uma carência e
imaturidade (querer ser amado pelo Superior ou pelos Irmãos), ou fingimento e
hipocrisia (querer ser considerado bonzinho e santo). Assim, a obediência revela a verdadeira humildade, porque a pessoa tem que ceder as próprias opiniões e razões, para aceitar a de outrem.
E como se sabe se é ou não humilde? Um exemplo: Imagine que alguém é humilhado publicamente, com certeza esta pessoa vai sofrer dentro de si, mas cada pessoa reagirá de uma maneira diferente à humilhação. Se a pessoa é verdadeiramente humilde, ela não sofrerá tanto. Se a pessoa for muito orgulhosa, ela sofrerá muito com aquela humilhação. Assim, a 'medida' que a pessoa 'sente' a humilhação é a 'medida' do orgulho que ainda tem dentro dela. O verdadeiro humilde é indiferente tanto aos elogios quanto às humilhações.
A vocação é um Dom de DEUS, que a
pessoa pode "perder" se não o cultivar, e até mesmo depois de já estar anos e anos vivendo como consagrado; por isso, é preciso lutar a cada dia para perseverar, e não se
deixar levar pela rotina e pela tibieza.
Aqui, não nos referimos a "perder a vocação" no sentido de que ela não teria mais vocação, porque aquele chamado de DEUS é como um sinal, que a pessoa terá por toda a eternidade, mas dizemos "perder" a possibilidade de
realizá-la ou de perseverar nela; e isso é o pior! Assim, siga os conselhos citados anteriormente.
Se você tem um Testemunho relacionado a estes pontos acima em sua
caminhada vocacional, ou mesmo outro ponto relacionado à sua vocação à vida
consagrada, e quer publicar aqui em nosso Blog, envie para nós, ele será
avaliado, e poderá ser publicado; mas de qualquer forma te responderemos, mesmo que seja privadamente.
Enfim, queremos deixar aqui um alerta
aos pais ou responsáveis, principalmente os que não aceitam, ou duvidam, da
vocação de seus filhos, ou dependentes.
Santa Ana e São Joaquim, pais de Nossa
Senhora, levando-a ao Templo para se consagrar a DEUS, aos 3 anos de idade, conforme a Sagrada Tradição. |
Se vocês realmente amam seus filhos,
netos, afilhados, sobrinhos, etc., que se dizem vocacionados, não tentem
impedi-los de viver a vocação ou de buscar compreendê-la. Ao contrário, apoiem, ajudem, façam de tudo para que eles descubram
qual é a verdadeira vocação deles, e para onde é que DEUS os chama. E mesmo
se vocês não concordam com a vocação deles, ou pensam que é uma empolgação,
uma imaturidade da adolescência, uma birra, ou uma fuga... mesmo assim, ajude-os
a procurar um bom Sacerdote que possa auxiliá-los a discernir este
anseio.
Mas por que digo isso? Tenham certeza de
que:
- Se este jovem não tiver vocação, mas durante todo o processo de discernimento,
teve o apoio da família - ele voltará logo para casa! Não ficará com vergonha de voltar, não
ficará com receio da família 'jogar tudo na cara' dele, dizendo: "Viu!
Falei que você não tinha vocação!" Quando ele perceber que se enganou,
ele voltará logo para casa, para recomeçar em outro caminho.
- Se este jovem não tiver vocação, mas nunca teve apoio da família para o
discernimento da vocação, e só ouviu críticas e chantagens emocionais - mesmo frustrado, ele vai ter receio de voltar pra casa, pois
sabe que irá ouvir da família mais críticas e acusações. E pode ser que fique na vida religiosa ainda muito tempo... e depois de muitos anos, quando não aguentar
mais, resolva sair e voltar pra casa... mas aí poderá já ser
tarde para muitas coisas, como estudo, matrimônio, trabalho... e será bem pior.
- Se
porventura, este jovem ou esta jovem, tiver uma verdadeira vocação, e vocês o apoiarem,
vocês estarão contribuindo não só para a felicidade dele, mas para a salvação de
muitas almas para as quais ele será canal de DEUS. E você, como pai, mãe, ou
responsável, receberá de DEUS as bênçãos por tê-lo apoiado, inclusive tendo a grande felicidade de poder ser o pai ou mãe de um(a) santo(a).
- Se
este jovem tiver verdadeira vocação, e você impedir ou atrapalhar a
vocação dele, saiba que vocês estarão frustrando uma pessoa para o resto de
sua vida, e mais, saiba que, na vida eterna, DEUS lhes pedirá conta da vocação
que vocês atrapalharam de ser vivida, e de tantas outras almas que se salvariam
por intermédio desta vocação. Isto é muito sério! (cf. Lc 9,57,62;
11,50-52), pois vocês estariam lutando contra a vontade do próprio DEUS.
(cf. Atos 5,38-39).
E, como disse no início, a pessoa que
está fora de sua vocação, corre muito mais o risco de se perder, de perder a
própria alma, estando
fora daquele caminho que DEUS traçou para ela; por isso, ocorrem muitos fatos
de pessoas que abandonaram a vida religiosa ou consagrada, seja por culpa
própria, seja por pressão da família, e se tornaram pessoas bem piores,
chegando a cometer até atos contrários à fé, à moral, e passar até uma depressão, chegando ao suicídio.
Que DEUS ajude que os jovens que lutam por sua vocação, contra tudo e contra todos, tenham a força, a coragem, a sabedoria, o amor e a humildade para tudo superar. Amém.
Queremos indicar estes filmes abaixo,
para os vocacionados à vida consagrada feminina:
- O filme de Santa Teresa dos Andes é
belíssimo, e vale à pena adquirir. No Brasil é vendido pelas
"Paulinas Editora" em 3 volumes.
- O filme "The Nun's Story", no Brasil chamado: "Uma cruz à beira do abismo", é um excelente filme de reflexão sobre as dificuldades da vida religiosa, principalmente sobre a obediência.
Detalhe: os dois filmes são baseados em fatos reais.
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