Das Meditações de Catherine de Hueck Doherty:
“Uma noite, quando eu estava rezando, subitamente vi desaparecer as paredes da minha cabana de madeira (eu devia estar cochilando). De qualquer maneira, elas tinham desaparecido, e minha habitação, que não é extraordinariamente grande, estava subitamente povoada por uma multidão de padres!
Padres cheios de dúvidas.
Padres cheios de dores - dores escondidas.
Padres que estavam esperando para se tornarem leigos.
Padres que queriam se casar.
Padres que estavam pensando no divórcio.
Padres que permaneciam nos lugares para os quais tinham sido designados, mas eles pareciam tão cansados. Alguns deles estavam verdadeiramente exaustos.
De repente, sumiu da minha mente, do meu coração e da minha alma todo desejo de acusar qualquer um destes padres por sua falta de fé, fraqueza ou imaturidade. Eu fui subitamente tomada por amor e compaixão. Eu quis tomá-los em meus braços como se fosse a mãe deles ou a irmã mais velha. Eu quis consolá-los. Eu quis dizer-lhes o quanto eu amava o sacerdócio deles, que é o único sacerdócio de Cristo. Eu quis dizer-lhes o quanto eu e todos nós leigos precisamos deles. Mas mesmo nossas necessidades desaparecem neste amor e compaixão que me abarcaram.
Eu gostaria de poder falar, escrever, comunicar de alguma forma com cada padre do mundo inteiro que está nos espasmos da dúvida, da dor, da batalha interior, do cansaço. Gostaria de dizer que ele não está sozinho. Na profundeza de uma área rural do Canadá, há uma mulher estranha que ama o sacerdócio com um amor que ela mesma não entende porque ele transcende o entendimento,mas o coração dela é um mar de amor e compaixão!
Serva de Deus, Catherine Doherty, rogai por nós!!!
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