9 de dezembro de 2016

Umas palavras práticas sobre o uso do Véu

Sem entrar no mérito de assuntos Teológicos e Doutrinais - até porque este tema tem sido amplamente discutido e explicado na internet - queria somente expor alguns tópicos práticos sobre o uso do véu.
  • Usar o véu é normal ou é exceção?!
Em todas as ocasiões a mulher deveria ter sempre como modelo Maria Santíssima. Afinal, ela viveu todos os estados que uma mulher possa viver. Ela foi uma jovem solteira, depois se casou, foi mãe, depois ficou viúva. E continuou sendo virgem, claro! Assim, Ela é modelo para as jovens solteiras, para virgens consagradas ou celibatárias, para as mulheres casadas, com filhos ou sem filhos, e para as viúvas.

Como seria a roupa que Nossa Senhora usaria se vivesse em nossos dias? Será que ela usaria o véu na Igreja? Como Nossa Senhora aparece aos videntes em suas aparições?

O véu não é uma exceção, nem um detalhe 'Chic' da roupa, mas um sinal de respeito a DEUS, de modéstia e de feminilidade. Ele não deve ser usado para chamar a atenção para si. É preciso que a Glória de CRISTO apareça, ensinava São Paulo, não a da mulher (I Cor 11,5.10.13). Embora muitas pessoas dizem o véu chama muito a atenção, isso tem acontecido porque ele se tornou algo tão raro que, infelizmente, parece mais 'normal' uma mulher entrar com roupa indecente dentro da Igreja, do que entrar com uma roupa modesta e usando véu.

Aconteceu um fato comigo que retrata bem esta situação. Certa ocasião, fui participar da Santa Missa no Rito Ordinário (ainda não tinha Missa no Rito Tradicional em minha região), e estava aguardando a Santa Missa começar, quando uma pessoa me pediu para fazer a leitura, porque o leitor não tinha chegado. Pessoalmente, não acho correto mulher subir no Presbitério, mas como neste Rito é permitido e estavam precisando de leitor, atendi ao pedido e disse que sim. Foi então que esta pessoa me falou: "Mas você vai precisar tirar o véu!" Surpresa com tal condição, falei resolutamente: "Oh! Desculpe, então procure outra pessoa!" Bem... minha surpresa aumentou ao ver que a pessoa escolhida para ler no meu lugar, foi uma jovem com uma blusinha justa, com manga bem curta e com uma calça jeans bem justa também! Que estranho! Não podia subir para ler uma moça com roupa modesta usando véu, mas podia subir uma moça sem véu e com roupa colada no corpo. Esta claríssimo aqui a falta de noção sobre o respeito às coisas de DEUS, e o preconceito com o uso do véu. Que Deus tenha misericórdia de nós, e conceda às pessoas responsáveis pela Liturgia nas Paróquias, a consciência do que é o certo diante de DEUS.

Mas vou refletir agora um detalhe que talvez poucas pessoas tenham percebido ou feito tal ligação. Desde que os sacerdotes, religiosos e freiras, deixaram o uso do 'traje eclesiástico' ('traje clerical' para sacerdotes e 'hábito' para religiosos), os leigos foram aos poucos deixando de usar roupas modestas. E não sejamos tolos, isto não é só uma questão de 'evolução dos tempos e cultura', tem muito de espiritual aí também! (Obs.: Não me refiro aqui aos Institutos Seculares, que não são obrigados pelo Código de Direito Canônico a usar traje eclesiástico, mas aos que deveriam usar segundo o mesmo Código; embora seria muito edificante que também os 'Seculares' usassem algum distintivo de sua consagração à Cristo).

Sobre este assunto, pode-se ler mais em:
https://padrepauloricardo.org/episodios/afinal-os-padres-sao-ou-nao-obrigados-a-usar-um-habito-eclesiastico
e
http://www.presbiteros.com.br/site/da-obrigatoriedade-do-uso-do-traje-eclesiastico/

Pois, o que você acha que o demônio prefere: um sacerdote e um religioso que use sua veste própria (que seja 'sinal de sua consagração' para o mundo, que seja visto por todos para que sejam procurados por eles como 'homens e mulheres de DEUS'), ou que eles usem roupas comuns (e que por isso não sejam vistos ou reconhecidos como pessoas consagradas à DEUS, passando despercebidos em meio à multidão, tendo a liberdade de usar roupas da moda)? Isso é algo que há muitas décadas vem sendo preparado, bem sorrateira e pacientemente pelo inimigo de DEUS, através de muitos meios, e que agora se tornou tão comum, que quando alguém vê um padre ou uma freira com a veste eclesiástica, diz: "Nossa! Olha! Um padre!" "Nossa! Olha! Uma freira!" Como se fosse algo tão extraordinário!

Certa vez, durante uma Santa Missa, percebi que havia um grupo de mulheres juntas. Elas tinham o cabelo curtinho, usavam saias abaixo do joelho e blusas. Logo percebi que se tratava de mulheres consagradas (não sei se pertenciam a uma Congregação religiosa ou eram de Instituto Secular). Estavam até vestidas modestamente, mas não usavam nenhum hábito religioso; uma pena! Então, refleti o seguinte: na verdade este tipo de traje (saia, blusa) deveria ser o das mulheres leigas (com exceção, claro, do cabelo curto, que não é nada feminino). Como seria belo se estas religiosas estivessem de hábito, e as mulheres leigas estivessem com saias e blusas modestas!

E pensei: mas é justamente por isso que as mulheres leigas não querem usar vestes assim, porque vão ficar 'parecendo freiras'. Ou seja, já que as 'freiras' usam saias, blusas, a mulher leiga - que não quer se 'parecer' com uma 'freira' - acaba não querendo usar uma roupa assim… O que acham? Será que é mera coincidência ou uma consequência?
  • A modéstia da roupa. Na música: 'A treze de maio', cantada em Portugal, há uma estrofe que parece ter sido abolida da versão brasileira; é a seguinte: "Vesti com modéstia, com santo pudor, olhai como veste a Mãe do Senhor. Ave! Ave! Ave Maria! Ave! Ave! Ave Maria!"
Sabe-se que a natureza da mulher é de um ímpeto de querer se mostrar e ser vista, com tendência à vaidade. Já o homem tem o ímpeto de olhar, observar; por isso a mulher modesta deve procurar não se expor de uma maneira que provoque o homem, e que contribua para que ele peque. Às vezes fico com pena dos homens que estão na igreja. Em certos momentos, o quanto os homens piedosos e fiéis devem ter que lutar para não cometer algum pecado por pensamento ou por desejo, visto que as mulheres entram com roupas tão indecentes!

Tem pessoas que mesmo depois de 'convertidas' não deixaram os 'costumes do mundo', pois não assimilaram o que é a verdadeira modéstia cristã, mariana. Mesmo uma mulher que não usa o véu, não deveria usar roupas imodestas, mas... usar roupa imodesta com o véu é um disparate!

Então, o que se deve usar? Roupas femininas, a exemplo da Santíssima Virgem Maria. E quais são? Saia ou vestido, roupas mais compridas e que não estejam justas no corpo, roupas sem decote, que não sejam extravagantes, que não estejam com tantas figuras chamativas e coisas escritas... afinal, não somos um 'outdoor' para que as pessoas fiquem lendo mensagens em nossa roupa! (Tudo bem, sei que existem as 'camisetas de evangelização'; mas também não precisamos exagerar! É claro que existem ambientes em que isto pode 'até ser evangelizador', mas em outros não! Aí entra o discernimento.)

E preciso ter muita sabedoria, discernimento, astúcia (cf. Mt 10, 16) pois 'comércio é comércio', e grande parte dos comerciantes, mesmo se dizendo cristãos, estão interessados nas vendas, e usam até a 'moda religiosa' para ganhar dinheiro, e a acabam deturpando, adaptando-a ao mundo, pois na verdade, não se importam com a modéstia, querem é ganhar dinheiro.


"Ah! Mas ninguém aguenta o calor!" - diriam algumas. Bem, se for por causa de calor, sentar perto de um ventilador ou da porta, pode ajudar. Agora, se a questão for a 'menopausa', o calor vai continuar independente da roupa que se usar! Enfim, reflitamos seriamente: é preferível suportar o calor aqui da terra do que o do Purgatório, não é mesmo?! Se JESUS sofreu tanto por nós, será que não podíamos suportar o calor por amor a Ele e por expiação dos nossos próprios pecados?


Mas alguém poderia questionar: "Nossa! Isto é exagero! É radicalismo!"
É claro que "quem vê cara não vê coração". Pode ser que uma pessoa que não esteja vestida tão modestamente esteja com o coração bem mais perto de Deus do que uma outra que se veste "politicamente correta". Mas... devemos sempre procurar viver sempre como bons cristãos e melhorando a cada dia mais. Creio que pedir que se use roupa decente e modesta é o mínimo que se possa pedir.
Ser cristão, viver segundo a Vontade de DEUS, mas seguir as modas do mundo... é algo que se tornará cada vez mais antagônico... E infelizmente, grande parte dos católicos estão muito envolvidos com o ritmo da sociedade moderna e influenciados pelo esquema do mundo.

  • Sobre a cor do véu. Antigamente o véu branco era para as virgens, e o véu preto, consequentemente para as não-virgens: as casadas. Mas hoje em dia, o véu branco ficou sendo para as solteiras (independente de serem virgens ou não) ou para as celibatárias, e o véu preto para as casadas ou viúvas. Mas isto é apenas um costume, pois também algumas mulheres usam véus de outras cores, ou mesmo lenços coloridos, que não são de renda. Isso varia muito de região, de cultura...

No Vaticano por exemplo, em uma Audiência com o Santo Padre, (ainda) existe o costume das mulheres usarem o véu preto, independente de serem casadas ou não; e somente as rainhas 'católicas' podem usar a cor branca.






Mas, apesar da variedade que temos a disposição, devemos ter cuidado para não exagerar nas cores e modelos, até porque sendo o véu também um sinal de modéstia, recolhimento e discrição, seria um tanto estranho usar algo extravagante, chamativo. Afinal, não devemos ficar decoradas como a toalha do altar! Às vezes, é claro, acontece da mulher comprar um véu com muitos detalhes sem ter a intenção de chamar a atenção, simplesmente porque achou bonito; mas é bom que a cada dia, peçamos ao Espírito Santo o Dom do Discernimento.
  • E o cabelo, deve estar preso ou solto? O cabelo pode aparecer? Já vi pessoas fazendo estas perguntas. Bem, isto são apenas detalhes, e não regras. Mas queria comentar e dar minha opinião. Embora alguns dizem que o véu é somente para cobrir a cabeça (já vi véu para vender tão curto quanto o solidéu do papa! rsrsrs...), penso que seria melhor o véu cobrir não só a cabeça, mas também o cabelo.
Se por exemplo o cabelo está molhado, e a mulher não quer prendê-lo por isso, ela poderia somente certificar-se que ele não está aparecendo fora do véu. São detalhes pequenos, mas que às vezes fazem a diferença.

Certa vez li algo sobre a vida de Santa Gemma Galgani que jamais esqueci, tão surpresa fiquei! É que para nós, miseráveis pecadores, certos detalhes da vida dos santos estão tão distantes da nossa realidade que parecem até exageros, mas creio que para quem tem fineza de alma, diante de DEUS não é bem assim. Eis o fato: Certa vez Santa Gemma escreveu a seu diretor espiritual, dizendo que havia cometido um pecado horrível, mas que já havia feito penitência dele, e chorado o dia todo. É que enquanto estava na igreja, rezando, ela distraiu-se e, em vez de olhar para Jesus, pôs-se a admirar o penteado de uma criança!

Vede, Santa Gemma não chegou a olhar com um olhar de crítica ou julgamento, mas olhou com um olhar de admiração, achando bonito... mas esta pequena distração, que nós jamais consideraríamos um pecado, foi para ela motivo de muitas lágrimas. Oh! Quanta pureza! Quanta delicadeza de alma!

Quanto mais uma pessoa está perto da luz, mas ela vê com clareza os pequenos detalhes, que não podem ser vistos se a pessoa está na sombra, ou em um local escuro, sem luz. Assim, quanto mais estamos perto de DEUS, da Luz de DEUS, com maior clareza enxergaremos as manchas do pecado. Por isso, algo que para nós seria uma falta leve, para os santos era um grande pecado; porque eles já estavam bem mais perto de DEUS, da Sua Luz, por isto enxergavam melhor.

É claro que não podemos nos medir com os santos nestes aspectos, e cair em escrúpulos, mas é bom ver estes exemplos para que reflitamos! Se podemos nos distrair admirando algo bonito, imagina o que não acontece então quando vemos algo imodesto, extravagante ou mesmo sensual e indecente?

Enfim, toda mulher tem muita vaidade com o cabelo (se não fosse isso, não o pintariam quando ficam brancos, ou não o alisariam se são crespos, ou não fariam cachos porque o acham muito liso, e por aí vai... Os salões de beleza que o digam!). Por esses motivos, seria bom tê-los cobertos dentro da Igreja. Mas que fique bem claro, não estou dizendo que arrumar os cabelos, ou mesmo que mostrar os cabelos é pecado; de maneira alguma! Afinal o mesmo São Paulo que fala sobre o uso do véu, também diz que a mulher deve se enfeitar para agradar ao marido (1Cor 7,34).
Quanto a cobrir o cabelo com o véu, e deixá-los presos para facilitar, é só uma sugestão! Penso que é mais modesto.
  • Como firmar o véu na cabeça? Procure colocar o véu de uma maneira que não fique caindo e que você tenha que ficar puxando e arrumando ele o tempo todo dentro da igreja. E se tiver que arrumá-lo, procure que seja de uma maneira discreta. Pode-se usar algo para prendê-lo, ou usar um véu maior, que possa sustentá-lo nos ombros. Existem também os modelos 'echarpe' que envolvem o pescoço; assim evita de cair e de ficar o tempo todo mexendo no véu. Isto na verdade é simples, à medida em que se vai usando, vai acostumando e sabendo o jeito que fica melhor para não cair.
  • E se o pároco ou o bispo não gosta? Este assunto já é bem delicado. Se na sua paróquia ninguém usa véu e você acha que as pessoas vão estranhar, mas você quer muito usar, comece a usá-lo discretamente, em determinadas ocasiões (adoração, ou somente na hora de comungar), ou sente em um lugar mais distante, que não fique tão à vista. Isto são dicas, claro, mas é preciso ter discernimento. O véu não pode ser separação da comunidade.
Mas, se por acaso o padre proíbe (o que infelizmente acontece em certos lugares), não crie confusão. Primeiro, tente um diálogo, explique o motivo... Mas se chegar ao extremo dele não abrir mão, você tem que ceder e obedecer... Ou então, se você quer muito usar... é simples: participe de um lugar que não proíba o uso do véu! Nas igrejas onde se celebra o Rito Tradicional é normal e até requerido o uso do véu. Considere então, começar a participar do Rito Tradicional, se você tiver possibilidade; mesmo que tenha que "viajar" para participar. Pode ter certeza, depois que você começar a participar, verá que vale a pena todo o esforço e sacrifício possíveis. É como se diz: "Se vos perseguirem numa cidade, fugi para uma outra". (Mt 10,23). Enfim, cada caso é diferente, e o melhor que se tem a fazer é pedir a orientação do seu confessor ou diretor espiritual.

  • Cuidado com o modismo. Hoje em dia existem diversos sites e blogs na internet sobre modéstia, sobre véu... com textos muito bons. Também há muitas palestras em vídeos muito boas também. Sugiro, por exemplo, as do padre Paulo Ricardo da Arquidiocese de Cuiabá.
Mas, devemos tomar cuidado, pois existem também os sites que se declaram 'sites de modéstia' mas não são 'tão' modestos assim; vê-se que o autor do blog, ou site, é mais levado pelo 'modismo'.

O inimigo é muito esperto, e pode começar a usar diversos tipos de armadilhas, como: a “moda do véu”, para desmoralizar este sacramental que é um sinal tão bonito do respeito para com DEUS, de modéstia e feminilidade.

Não é necessário ter um 'guarda-roupa' de véu, com diversas cores, tamanhos e tipos de rendas diferentes e caras. O véu não é uma moda. Aliás, a palavra 'moda' não é muito boa de se aplicar para vestimenta cristã. Não quero aqui, absolutamente, com estas palavras, criticar o apostolado de ninguém! Mas, se formos ver o significado da palavra 'moda', veremos o seguinte:

«Uso passageiro que regula, de acordo com o gosto do momento, a forma de viver, de se vestir, etc. - Fonte: Priberam» [glifos meus].

«É uma forma passageira e facilmente mutável de se comportar e sobretudo de se vestir ou pentear - Fonte: Wikipedia» [glifos meus].

Ou seja, moda é algo inconstante, segue as tendências do mundo, e Jesus afirmou: "Eu não sou do mundo!" (Jo 17,14.16). Deus não muda, é o mesmo. A pastorinha de Fátima, Jacinta, antes de morrer, afirmou à Irmã enfermeira que cuidava dela: "Virão umas modas que ofenderão muito a Nosso Senhor. As pessoas que servem a Deus não devem seguir essas modas. A Igreja não tem modas. Nosso Senhor é sempre o mesmo!" (Beata Jacinta, pastorinha de Fátima).

Enfim, o que deve ser visto é JESUS, é o Corpo de CRISTO, e não a mulher, e muito menos o corpo dela.
  • Enfim, cuidado com a inconstância. Muitas pessoas começam a usar por empolgação, porque veem as outras usando, ou só porque acham bonito. Acabam usando mais por vaidade do que por modéstia, e depois, se as outras pessoas param de usar, aí ficam com vergonha e param de usar também. Isso é imaturidade! Comece a usar se realmente terá a firmeza de continuar, independente se todas as suas amigas deixarem de usar. Também não se deve deixar de usar só para agradar tal padre ou bispo que você descobriu que 'particularmente' não gosta.
Véu não é modismo, é uma escolha, é uma postura… de viver a modéstia, o costume cristão, bíblico (do Novo Testamento por sinal), e de seguir o exemplo da Santíssima Virgem.

Ah! Mas cuidado, nunca julgue quem não usa o véu, ou mesmo quem deixou de usá-lo.. Não é porque uma mulher usa o véu que ela vai agradar a DEUS mais que a que não usa; só Ele sonda e conhece os corações. Não sabemos as razões e situações da vida da outra pessoa, por isso não podemos julgar. Lembremos, "no final da vida, seremos julgados pelo Amor" (São João da Cruz) (cf. Mt 25,31-46).

Que nossa Mãe Santíssima, e todas as santas casadas e santas virgens possam interceder por todas nós, mulheres cristãs, para que descubram a necessidade, a dignidade e a beleza da modéstia e da feminilidade.


Veja este vídeo sobre o véu!
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